Jornal Estado de Minas

Endereço da nova mentalidade

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Há cerca de um ano, Kátia Farias, de 49 anos, e os dois filhos, Carla, de 16, e Pedro, de 18, mudaram-se de uma casa com três salas, churrasqueira, piscina, quarto de ferramentas, sótão e escritório para um apartamento de três quartos na Asa Norte. Foi necessário contratar uma profissional de organização e uma empresa para fazer um garage sale. Carla tem certeza de que teriam caixas pelo apartamento novo se não fosse pela assessoria. Venderam tudo da casa antiga. “Não foi um processo fácil, porque foi tudo construído por nós e, aos poucos, fomos comprando cada móvel”, relembra Kátia.

Sobrava espaço e acúmulo. A família guardava peças de vestuário pequenas, pensando que voltariam a servir um dia; desenhos, roupas e brinquedos de quando os filhos eram pequenos e que estavam largados no sótão. Quem teve mais dificuldade de desapegar foi Pedro: “Guardava muita roupa do meu pai para usar no futuro, quando coubesse. Também tinha coisas que pensava: ‘Usei na minha formatura’”.

Apesar do exercício de desapego, acabou mantendo algumas, mas estão guardadas em um saco a vácuo para não ocupar tanto espaço.

ORGANIZAÇÃO

A mudança fez com que todos amadurecessem. Antes, uma funcionária limpava a casa todos os dias. Agora, passaram a ter apenas uma diarista, que vai uma vez por semana. “Com pouca coisa e em um apartamento menor, fica mais fácil organizar tudo. Ainda assim, se tivesse a mentalidade de antes, não conseguiria”, admite Carla. Kátia também não se vê acumulando tanta coisa mais. “Deu tanto trabalho e vi que era absurdo adquirir e acumular tanto”, afirma.
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