Propagandas dizem que precisamos, vitrines seduzem, influenciadores digitais convencem... E nós... Compramos. Muitas vezes, sem refletir se queremos ou temos mesmo necessidade daquilo. Queremos estar na moda, mostrar que podemos, nos colocar em uma posição de destaque na sociedade. Como resultado do consumismo desenfreado, o Brasil tem cerca de 62,1 milhões de endividados, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Além disso, em 2017, o país produziu cerca de 71,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, 1% a mais que no ano anterior. E o pior: nem tudo é descartado corretamente.
A professora Suely Guimarães, doutora em psicologia do UniCeub, explica que muitas pessoas compram como uma maneira de se autoafirmar.
Na contramão, algumas pessoas decidiram viver diferente. Adotaram o mínimo como estilo de vida. “O minimalismo vai contra essa onda de consumo desenfreado”, explica Gustavo de Castro, professor de comunicação da Universidade de Brasília (UnB). Gustavo explica que a cultura da substituição e a necessidade de sempre trocar um objeto por outro mais novo é uma característica da sociedade contemporânea.
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