A banana-prata produzida no Norte de Minas é líder de vendas no mercado de frutas e tem conquistado a preferência do consumidor no dia a dia. A cultura é predominante na região, que tem condições climáticas favoráveis, com solo fértil e irrigação controlada que favorecem a produção de mais de 5,4 mil toneladas de banana por semana. Rica em fibras, potássio e vitaminas e de fácil digestão, a fruta vem se destacando por seu maior tempo de prateleira, mais saborosa e fundamental para a saúde humana. Para agregar valor à produção, produtores de sete municípios criaram, em parceria com o Sebrae, a marca Região Jaíba, que permite que o consumidor possa rastrear o produto e saber onde, quando, como e por quem ele foi produzido.
Leia Mais
Banana que era descartada passa a ser usada na fabricação de produtos diversosTerra fértil: confira a agenda Cultivo de banana em cidade mineira vai movimentar R$ 90 miPlantio de pepino gera emprego e lucro no Norte de MinasFrutas de Minas são testadas no mercado europeuProdutores rurais lucram com aluguel de colmeias para polinizaçãoAgricultores investem na fruticultura para escapar da criseSaiba como produtores de fruta economizaram 30% unindo esforçosDoce de leite é aposta para aumentar rentabilidade e agregar valor à pecuária leiteiraO objetivo, segundo o analista técnico de agronegócios do Sebrae Minas Cláudio Wagner de Castro, é proteger a qualidade dos produtos e garantir ao consumidor produtos confiáveis, que são produzidos dentro das normas de segurança. “Estar inserido em uma região sustentável, com produção diferenciada, e levar a história daquele produto faz com que o consumidor dê mais valor a esse produto que é diferenciado, tem mais qualidade”, afirma.
Para Saulo Bresinski, da Abanorte, levar ao consumidor a garantia de origem e permitir a rastreabilidade proporciona ganhos reais acima de 20% na comparação das frutas premium com as frutas chamadas de segunda linha. “Enquanto a gente vende o quilo da fruta melhor por R$ 1,10, o da segunda linha, que não é de má qualidade, costuma ser vendido por R$ 0,90”, explica. (FM).