Ao longo das décadas, Belo Horizonte experimentou vários carnavais fora de época proporcionados por conquistas históricas. Da emblemática vitória da Seleção Mineira, em janeiro de 1963, à última conquista nacional de um time do estado – o Cruzeiro, na Copa do Brasil do ano passado –, os torcedores mineiros sempre tomaram as ruas, da Pampulha à Praça Sete, para reverenciar seus ídolos. “Apoteótica recepção aos campeões: toda a cidade vibrou com a chegada dos craques mineiros”, destacava o Estado de Minas de 1º/2/1963, com os jogadores da Seleção Mineira nos braços do povo depois de vencer os cariocas, no Maracanã.
A festa se repetiu quase quatro anos mais tarde, com o título do Cruzeiro na Taça Brasil (“Os novos campeões e taça nos braços do povo”, era a manchete do EM, em 10/12/1966) e, depois, do Atlético no Brasileiro’1971 (“Para uma alegria tão grande, os problemas foram pequenos”, era um dos destaques em 21/12/1971). Belo Horizonte também experimentou festas inesquecíveis com os título da Libertadores e Copa do Brasil da Raposa e do Galo e em outros esportes, como o desfile dos campeões do vôlei do Minas, tricampeão na década de 1980, nas conquistas do futsal do Atlético, além dos inúmeros clássicos entre Atlético e Cruzeiro. Em menor escala, mas com o mesmo entusiasmo, a torcida do Coelho também festejou coms os títulos da Série B em 1997 e 2017. Uberlândia comemorou muito os títulos do futebol, basquete e vôlei feminino.
