Jornal Estado de Minas

PSICOLOGIA POSITIVA

Queremos um mundo melhor

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Ano novo chegando, novas metas, novas atitudes e me vem à cabeça algo muito importante – qual meu papel no mundo, qual minha contribuição para um mundo melhor?

O que podemos fazer de diferente e que possa ser nossa contribuição? Já parou para pensar nisso alguma vez?
 
Dizem que basta plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho e você terá realizado grandes ações em sua vida... simbolicamente até concordo e já fiz todas estas três coisas. Mas vejo que são nossas ações cotidianas que podem mudar o mundo. Ser mais otimista, cuidar da sua própria saúde, ser generoso, cuidar do meio em que vive podem ser tarefas simples e que farão a diferença alongo prazo.





Se queremos um mundo melhor, jargão comum entre todos, que tal começar por você? Você coopera para ter um mundo melhor? Por onde começar?

Gentileza com o próximo. Cuidados com a natureza. Autocuidados. Trabalhar com propósito pois fortalece seu desejo de continuar diante de obstáculos. Reciclar lixo, cuidar e proteger o meio que vive. Não desperdiçar água e energia elétrica. E muito mais.

Até as crianças aprendem tudo isso na escola e talvez, espero, em casa com seus pais.

Mas o que de verdade vemos? Um mundo caótico, de brigas, disputas, desastres, poluição, egoísmo e muito mais.

Quem deseja preservar alguma coisa está sendo a minoria. A grande maioria vive fechado em seu pequeno mundo e se esquece que fazemos parte de um mesmo ecossistema.

Está aí a COVID-19 nos mostrando isso. Nova cepa, medidas cautelares, mas quem a propaga? Quem sai disseminando o vírus sem consequência. Quem não pensa no outro que poderá se contaminar.





Esse é só um dos muitos exemplos.

Pense no lixo da sua casa. Você separa os plásticos, garrafas e todo reciclável? Talvez você diga, não temos um sistema de lixo urbano para fazer isso. Mas por que você não o faz e leva até os coletores coletivos e recicláveis? Poderíamos diminuir a poluição do mundo!

Mas vamos aos exemplos piores – violência gera violência. A maioria dos bandidos foram um dia as presas de outros perpetradores de vida. E como vítimas se tornaram, neste meio, os novos bandidos à solta. Mas se você ouvir cautelosamente a vida de um bandido, verá que faltou amor, carinho, apoio. Dentro do lar onde foi criado, havia já violência. Violência doméstica, violência de drogas e muito mais. Ele foi criado num mundo sujo e só poderia aprender que o mundo tem maldade e por isso maldade se paga com maldade.

Pense na poluição dos rios e dos mares, quem o faz? Nós mesmos, que precisamos deste mesmo mar para viver.

O que todos precisamos para um mundo melhor não são grandes ações, de grandes e poderosos, mas sim pequenas ações de um coletivo – todos nós.

E já pensou começar seu ano se conscientizando que um a mais pode somar uma conta grande? Que suas atitudes vão influenciar as de seus filhos, netos e por gerações a vir?

Tome consciência que tudo começa com você. Ah! Mas o vizinho não faz, meu amigo não o faz. Mas você faz! Isso gera diferença, gera uma corrente positiva de ações que podem mudar nosso mundo. E não deixe para depois, pense comigo: o que pode fazer agora que já mudará alguma coisa em seu lar, em seu trabalho, em sua vida?

Nascemos com dons, nossos talentos, e com eles podemos fazer coisas magníficas. A vida nos presenteou ao nascer, com habilidades especiais. Uns para serem artistas, outros bons cozinheiros, outros bons na matemática e assim por diante. Com seus talentos natos você além de poder ganhar seu dinheiro e sustento, pode ser mais a contribuir por um mundo melhor com suas ações e trabalho.





Mas o que quero dizer com isso?

Quem tem talento pode usar sua habilidade não só como fonte de renda, mas contribuir para um mundo melhor. Com uma hora de trabalho dedicada a ajudar alguém próximo, com um trabalho comunitário, com um livro, com uma música, com uma arte, com uma comida, com algo que some. No jogo do “soma-soma”, vale reunir e agregar valores em comunidade.

Contam uma pequena história, de um homem que levou doces e balas a uma tribo africana. Ele disse: – Vou colocar o pote de balas lá naquele determinado local, quem chegar primeiro fica com as balas. As crianças da tribo, se uniram, deram as mãos e subiram até o local juntas e, portanto, todas saíram ganhando e distribuíram entre si os doces ganhos como prêmio.

Já pensou que podemos usar esse conceito da história acima, e nos unirmos para vencer a violência, a miséria, a tristeza como pudermos. Muitos já o fazem, mas se cada vez mais pessoas o fizerem, o mundo será bem melhor.

Conscientize-se de começar seu ano revendo seus valores e atitudes, e comece a ser mais um que fará a diferença no mundo.

audima