Jornal Estado de Minas

MARKETING E NEGÓCIOS

Saber que o poder está com empresas inovadoras e clientes conectados

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Ainda impressiona e assusta a muitas empresas a velocidade das mudanças e das direções que os clientes têm tomado em suas vidas de consumidores. Em pouco tempo atrás, era muito mais fácil para as áreas de pesquisas de marketing e gestão de produtos das empresas, identificarem tendências e entender os perfis que se formavam até de certa forma lentamente.



As organizações estão precisando se utilizar de novos métodos de marketing para entenderem os seus públicos-alvo e até mesmo defini-los. Muitas até já mudaram a sua estratégia para estarem em fase com o público. Elas reconhecem que são poucos os grupos de clientes com comportamentos semelhantes, ao ponto de lhes satisfazer com a criação e oferecimentos de um portfólio pequeno de produtos. 

As novas gerações têm muita mobilidade, facilidade para a conectividades e seus desejos e quereres mudam com extrema rapidez. As suas marcas prediletas podem mudar, por outras que lhe ofereçam mais facilidade, com processos cada vez mais intuitivos.

Este cenário está exigindo mudança rápida de designs, aumento de potência, menor tempo de existência, facilidade de se adquirir novos modelos e outras questões, sempre baseadas na questão do avanço da qualidade individual, num processo que caminha a fortes passos para a personalização plena dos produtos.



Pode-se perceber que agora os jovens principalmente aqueles que já nasceram dentro da digitalização dos processos, caracterizam-se pela grande mobilidade. Em grande parte de seu tempo se utilizam de equipamentos móveis e tendem a confiar cada vez mais nos grupos e informações que chegam a eles com muito fácil acesso.

Várias pessoas já me perguntaram sobre o futuro dos pontos de venda físicos. Alguns acreditam, ainda, que este tipo de canal está no fim. Uma percepção equivocada, pois, as pessoas, gostam de sentir a proteção e o envolvimento emocional dos pontos de vendas. Muitos clientes fazem pesquisas dentro do ponto físico, com seus móbiles, para pesquisarem preços nos marketplaces, os preços e estoque da própria loja e muito também para ver as opiniões constantes nos grupos sociais sobre os produtos, ou serviços que desejam.

Em um mundo conectado, com clientes que estão cada vez mais informados, menos inocentes na compra, as organizações precisam praticar um marketing inovador. Ele deve se caracterizar por muita flexibilidade, atenção total ao processo logístico, investimentos inteligentes em seus pontos de vendas físicos.


É determinante que nesses tempos atuais a empresa vá se aproximando dos seus clientes, em níveis pessoais, íntimos, muito próximo do “coração”, (ou dentro dele), como aquela pulseira que identifica a pressão, os passos dados, o nível de stress, a respiração, mas, sem incomodar, sem tirar-lhe a atenção daquilo que ele efetivamente está interessado. 

Fiz uma pesquisa informal recentemente, com todos os jovens que a que pude ter acesso e uma grande parte disse que a suas últimas decisões de compra foram baseadas em pesquisas digitais e nas dicas dadas por amigos e componentes de grupos sociais. 

As propagandas tradicionais tendem a atingir outros públicos mais amadurecidos, passam em grande parte desapercebidos pelos jovens da geração millennials. O marketing das empresas já identificou que precisam mudar seus processos de propaganda e colocar em suas táticas novos modelos comunicacionais.


Muitas têm que atingir diversos públicos, e neste caso, é fundamental uma utilização de diversos meios para conquistar a atenção de seus públicos. Uma coisa é certa: as telas digitais atingem a praticamente todos os públicos, tendo-se que mudar as vezes o conteúdo da mensagem e a rapidez para a percepção do público. É preciso sempre lembrar que as pessoas estão a cada momento com menor capacidade ou interesse de fixação da sua atenção na mesma coisa. O que aumenta o desafio.  

Muitas estratégias e táticas das empresas, que foram um sucesso já não denotam eficácia, então é preciso fazer substituições, alterações e em muitos casos, eliminações. O marketing das organizações deve adotar visões cada vez mais horizontais. 

Agora o poder está com as empresas inovadoras, que souberem lidar com clientes conectados.  Esses têm a força!