Jornal Estado de Minas

DA ARQUIBANCADA

América é único mineiro vivo em torneios internacionais

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Antes de mais nada, vamos passar uma borracha no Brasileirão. Quem se importa? Já estamos tão mal mesmo que eu prefiro pensar apenas no dia de hoje. E dane-se o rebaixamento.

Por mais que diretoria e técnico tentem sustentar o discurso politicamente correto, sabemos muito bem que a torcida quer ver é o time avançar e ter destaque na América do Sul. Afinal, do que adianta esse tal de “poupar” time sendo que nem padrão e constância temos?

Nunca na história do Coelho disputamos uma final internacional. Somos o único time mineiro que ainda está em uma competição do tipo, sem contar que fomos o que mais avançou na Copa do Brasil. Isso já é combustível suficiente.



É um ano estranho? Sim. Podemos cair de divisão? Sim. Mas, hoje, todos os caminhos levam ao Independência, porque o torcedor gosta mesmo de bola na rede, de lavar a alma e seguir nas competições mata-mata, que são muito mais emocionantes, diga-se de passagem.

Nem vem que não tem, pois o meu Coelhão vai representar Minas hoje e não há nada a temer: dentro de casa, precisamos do apoio constante do nosso torcedor e de quem quiser apoiar (com camisa do Coelho ou sem camisa de rival, claro).

Existem alguns momentos no futebol, como este do América, que o que resta é apegar ao que temos. E, nos trancos e barrancos, seguimos fazendo uma Sula épica, com possibilidades reais de irmos para a final. Certamente, o feito iria coroar o esquisito ano de 2023.



Estamos nas quartas de final de um torneio relevante e o jogo contra o Fortaleza hoje, às 19h, pode mudar nosso resto de ano. É tudo ou nada. O adversário é combativo e perigoso, mas em casa somos fortes.

Vamos deixar para lá as dores, desavenças e inconformismos com a situação vexatória na Série A e pegar o caminho da Rua Pitangui com a alegria costumeira de fazer parte da família americana, a mais unida do Brasil!

O América é grato àqueles que engrandecem seu pavilhão. E hoje, torcedor, é hora de tirar o pijama e cantar alto. O futebol é assim: nem sempre está bom, mas dá sempre para melhorar. São de viradas de chave que ele é feito.

Uma vitória convincente e estaremos novamente prontos para vibrar no resto do ano. Minas Gerais hoje é verde, preta e branca. E que role a bola!

Aproveito também para dar um recado: tem vídeo meu hoje sobre este jogão no perfil do Instagram do Estado de Minas. Conto com sua audiência, torcedor! E avante, nação.