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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

O América fez sua parte, mas a marcação do VAR foi implacável

Diante do Internacional, o Coelho fez um jogo para vencer. Resta agora a arbitragem não atrapalhar e a sorte sorrir pra nós


29/06/2021 04:00

Com uma atuação marcante de Ribamar, o América encarou o Colorado e esbarrou na má vontade do VAR ao ficar no empate(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Com uma atuação marcante de Ribamar, o América encarou o Colorado e esbarrou na má vontade do VAR ao ficar no empate (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


Aquela máxima de que, quando a coisa está feia, nem sorte e nem a justiça ajudam se encaixou perfeitamente no jogo de domingo contra o gigante Internacional, mais conhecido por ser também um grande freguês do Coelhão.

Nosso time estava bem armado, cascudo e envolvente. Ribamar, o “implacável”, lembrou aqueles saudosos atacantes de ofício, já meio extintos no futebol atual. Lutador, com raça e sem se omitir, fez dois gols e sofreu pênalti escandaloso. Infelizmente, desses três lances, apenas um valeu.

O Coelho mostrou um jogo e um sistema diferentes. Nada de ser presa fácil, nada de ser acuado em sua casa. Jogamos para ganhar, fizemos jogo de três pontos, mas, no fim, fomos mais uma vez impedidos por uma má-fé (ou incompetência?) inexplicável da arbitragem, sempre com o consentimento parcial e supertendencioso do VAR.

No nosso segundo gol, aquele que fecharia o caixão colorado, dava até para discutir se o Alan Ruschel dominou com braço, ombro ou peito antes daquele cirúrgico cruzamento, mas foi impressionante a predisposição do juiz em desvalidar o lance. E aí, na hora da dúvida do outro lado, é claro, a marcação foi favorável (a eles).

O mais estranho é que, no momento em que o Ribamar foi empurrado claramente na pequena área quando a bola estava no pé dele, nem sequer o Senhor VAR foi acionado. Um silêncio ensurdecedor. O interesse era zero em rever o lance, e assim as jogadas se seguiram e pouco se comentou.

A gente evita ao máximo falar de arbitragem e toma cuidado para não entrar em um espectro de vítima, mas, cá para nós, há horas que não dá. Um jogo que claramente teria sido resolvido com certa tranquilidade acabou virando mais um empate amargo e injusto.

E amargo, dessa vez, não por culpa dos jogadores, que se esforçaram e honraram nosso manto. É complicado, diante de tantas adversidades que o Coelho já enfrenta, ainda ter de ganhar desse indigesto “inimigo” que, vira e mexe, insiste em aparecer para colocar água no nosso chope.

Esses sujeitos com apitos parecem mesmo que não vão com a cara do América, mas o que fica desse jogo é que há perspectiva, sim, e, nas próximas, precisamos torcer para que o pão caia com a manteiga virada para cima.

Aliás, o que fica mesmo é que precisamos deixar o Ribamar jogar. O homem tem sangue nos olhos e faro de gol. Pelo menos tivemos o gostinho de saber que, ali na frente, estamos bem servidos. Juninho Valoura também precisa ser lembrado, grande atuação. Zé Ricardo em alto nível e lutador também faz toda a diferença na dinâmica do time.

No mais, é encarar o Bahia amanhã e tentar somar algum ponto. A primeira vitória já amadureceu, basta colher. A sorte há de bater na porta.

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