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Estado de Minas OPINIÃO SEM MEDO

Bolsonaro 1000%: agora, o batom não é só na cueca; é no corpo inteiro

Cada vez mais clara a prevaricação do verdugo do Planalto nos indícios de corrupção na Saúde


01/07/2021 13:29 - atualizado 01/07/2021 13:59

Presidente Bolsonaro enfrenta pressão por denúncia de corrupção no governo dele(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Presidente Bolsonaro enfrenta pressão por denúncia de corrupção no governo dele (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )

Desde o primeiro encontro entre o deputado Luis Miranda e o presidente Jair Bolsonaro, o devoto da cloroquina, em que, segundo o parlamentar, o amigão do Queiroz fora avisado sobre os enroscos de Ricardo Barros com a aquisição da vacina indiana Covaxin, o líder do governo (meu xará citado acima) na Câmara se encontrou com o ‘mito’ pelo menos dez vezes. Ou seja, tiveram tempo de sobra para falar sobre as suspeitas e os rumores de corrupção envolvendo Barros e servidores do Ministério da Saúde.

Como sabemos, Jair Bolsonaro, o maníaco do tratamento precoce, nada fez. E, se fez, foi permitir que o rolo seguisse adiante, até o caso ‘estourar’, há alguns dias. Agora, ficamos sabendo que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o general-fantoche do presidente, pediu a cabeça de Roberto Ferreira Dias - acusado de pedir propina de 1 dólar (por dose de vacina) a um representante da AstraZeneca - da Diretoria de Logística do Ministério da Saúde, em outubro do ano passado, tão logo surgiram rumores sobre corrupção na compra de imunizantes.


De acordo com reportagem da CBN, confirmada pela Folha de São Paulo, foi o próprio Jair Bolsonaro, o pai do senador das rachadinhas e da mansão de seis milhões de reais, quem, por pressão política, impediu a exoneração do suspeito, que foi efetivada apenas nessa última terça-feira (29/6). Segundo a imprensa, Davi Alcolumbre intercedeu pelo servidor e, Bolsonaro, em tese, prevaricador, aquiesceu. O ato de exoneração a pedido de Pazuello, inclusive, chegou a ser enviado ao Palácio do Planalto.

Dilma Rousseff, nossa eterna estoquista de vento, sempre se vangloriou - como se fosse qualidade, e não obrigação - de nunca ter metido a mão na cumbuca da roubalheira lulopetista. Dilminha fingia não ver e ouvir, e deixava o pau quebrar. Tipo: não roubou, mas deixou roubar. 

Não sei se Bolsonaro é da mesma espécie. Acho que não. Acho que é do tipo que ‘rouba e deixa roubar’, como o meliante de São Bernardo, Lula da Silva. Que fique claro: acho! É minha visão, minha percepção. Não estou fazendo nenhuma acusação, até porque, não há qualquer mínimo indício que ligue o presidente a roubo neste momento. Mas que - ao menos é o que tudo indica - prevaricou, isso fica cada vez mais claro. E prevaricação também é crime.

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