Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Pelo impeachment coletivo do STF

 
Lula não é livre; está livre. Lula não é inocente; está “não culpado”. O STF não julgou Lula; um de seus ministros simplesmente anulou todas as decisões condenatórias anteriores, e hoje o líder da quadrilha do petrolão (segundo o Ministério Público Federal) é ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro. 





Para fazerem política e atenderem a interesses pessoais, ministros do STJ, como no caso das rachadinhas do Bolsokid da mansão de R$ 6 milhões, e do STF, como neste caso do meliante de São Bernardo, deturpam e reescrevem as leis, e não raro legislam por conta e causa próprias. 

Na falta de argumentos minimamente plausíveis para livrar os criminosos, muitas vezes até confessos, apela-se para aquela vírgula do fora do lugar, colocada lá de propósito, inclusive, fazendo a alegria dos bandidos ilustres, e transbordando de honorários milionários os bolsos de advogados estrelados. 

Já os pés-de-chinelo do crime e da advocacia criminal, que “se virem nos trinta”, tadinhos. As altas esferas superiores não são o sol, que nasceu para todos. Haja vista milhares de presos provisórios aguardando sentença há décadas. Para estes, Brasília não está à disposição e as supremas togas muito menos. 





Ninguém, em sã consciência e com um mínimo de vergonha na cara, ousa contestar as rachadinhas e os roubos do PT. Assim, os advogados simplesmente apelam à filigranas jurídico-auriculares, para conseguirem anular sentenças absolutamente inquestionáveis, ainda que anos depois. 

Houve rachadinha? Sim, houve, mas sabem como é, né?, as provas foram obtidas 45 segundos antes do prazo legal. O PT roubou e Lula foi o líder e principal beneficiário do roubo? Sim, mas a rebimboca da parafuseta não estava bem apertada, logo, anule-se absolutamente tudo.  

Ficamos assim: houve roubo, mas o ladrão é inocente, não até que se prove o contrário, pois provado foi, mas até que todos os recursos protelatórios sejam minuciosamente examinados, em primeira e segunda instâncias, no STJ e STF, e que nenhum mísero erro de digitação seja encontrado. Isso se o recurso não repousar, como Bela Adormecida, numa gaveta qualquer, à espera da prescrição. 

Agora que tudo está no devido lugar, é hora de prender os mocinhos. É hora de criminalizar a Lei e a Justiça em nome da... Justiça! É hora de eliminar quem combate o crime. E se o nome disso é Justiça, tenho medo de conhecer a injustiça no Brasil. E se a isso chamam de Estado Democrático de Direito, começo a compreender quem diz que não houve ditadura no Brasil, mas apenas regime militar.

audima