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COVID-19: O setor público precisa cortar na carne

Empresários, profissionais liberais e autônomos, executivos e trabalhadores em geral perdendo tudo e suas excelências, nada


postado em 17/04/2020 06:00

(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Estado significa a conjunção de povo, território e soberania. Popularmente, definimos governo como Estado. Funcionários públicos, políticos, governantes, policiais… tudo é Estado. Sigamos, pois, com a definição popular.

O Estado existe a partir do povo. Uma invenção genial, lá dos gregos, e muito posteriormente definida - muito bem definida - por Nicolau Maquiavel (1469-1527), filósofo, historiador, poeta, diplomata e sei lá mais o quê, nascido em Florença, na Itália, no mundialmente famoso (até hoje) livro “O Príncipe”.

O Estado existe para organizar a sociedade e a ela servir. Ou deveria. No Brasil, o que sempre se viu foi justamente o contrário. Uma casta privilegiada, encastelada nas altas esferas político-governamentais, não organizando nada e sugando, literalmente, o sangue, suor e lágrimas do tal povo.

A pandemia do novo coronavírus chegou para ficar. Pelo menos até o final deste ano. Cobrará uma fatura impagável de todos nós, seja na forma de vidas dos entes queridos, seja no prejuízo monumental que deixará à já combalida economia nacional. 

Nesse contexto, apenas uma espécie de brasileiro não sofrerá tanto. Sim, falo dos funcionários públicos mais graduados, gente que recebe salários cinco, seis vezes acima da média da iniciativa privada, além de benefícios inimagináveis a nós, pobres mortais. Essa turma assistirá, de camarote, a carnificina social que se abaterá sobre o país.

Mas afinal: por que raios eu, você e toda a sociedade produtiva teremos que arcar sozinhos com o custo desta maldita COVID-19? Por que raios os “trabalhadores” que nós pagamos não perderão seus empregos ou, no mínimo, não terão seus vencimentos reduzidos a quase zero? Quem, no fim das contas, serve a quem nessa "josta" toda?

É premente a diminuição drástica dos salários e benefícios indecorosos dos funcionários públicos (e não estou falando da professora ou da enfermeira, não) de todas as esferas (estados, município e União) e Poderes (legislativo, executivo e judiciário). Já é duro bancar as mordomias dessa turma em tempos normais, quiçá agora e pós-pandemia.

A sociedade civil, sobretudo as entidades representativas de classe, têm imediatamente de começar a pressionar o Congresso nesse sentido. Aliás, além dos deputados e senadores, cadê o mito? Não foi eleito justamente para fazer uma nova política e varrer a velha? 

Alô, presidente Bolsonaro, que tal parar de atuar contra seu ministro da saúde (se ainda for o ministro da saúde) e propor uma redução do seu salário e de toda a tigrada que lhe cerca?

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