Enquanto o Brasil pulava carnaval, o mundo se preocupava com os impactos da expansão do coronavírus. As bolsas de valores de vários países começaram a cair forte diante das incertezas em relação a desaceleração da economia global. Na Quarta-feira de Cinzas, na ressaca do carnaval, o Ibovespa caiu mais de 7%, fechando a semana curtinha acumulando queda de 8,37%.
Para os investidores iniciantes, que chegaram na Bolsa em 2019 e se acostumaram com mercado apenas de alta, aquela semana foi um teste de nervos. Muitas carteiras chegaram a se desvalorizar mais de 15% em 3 dias, o que realmente incomoda até os mais arrojados.
Para os investidores iniciantes, que chegaram na Bolsa em 2019 e se acostumaram com mercado apenas de alta, aquela semana foi um teste de nervos. Muitas carteiras chegaram a se desvalorizar mais de 15% em 3 dias, o que realmente incomoda até os mais arrojados.
Portanto, historicamente, percebemos que, no primeiro momento, o efeito do pânico e aumento da volatilidade, com muitos investidores agindo de forma irracional e se desfazendo de suas posições para, no segundo momento, os mercados retomarem à alta. O investidor precisa se acostumar com as oscilações de mercado e ter uma visão de longo prazo.
O maior erro do investidor hoje é não definir uma estratégia de investimentos. Escuto papo de investidores falando que a bolsa é longo prazo, mas “correm” para realizar lucro de 5% a 10% no mês e, muitas vezes, ficam de fora de altas de 100%, como ocorreu em PetroRio no último semestre.
Da mesma forma, o investidor que prefere curto prazo, em momentos de queda, acaba fugindo da estratégia e adotando o discurso de longo prazo. Dessa forma, ficar pulando de “galho em galho” não vai ajudar a enfrentar momentos de queda no preço das ações na sua carteira. O investidor precisa definir sua estratégia, mesmo que ele adote as duas estratégias, de longo e curto prazo, porém com capital definido para ambas.
Da mesma forma, o investidor que prefere curto prazo, em momentos de queda, acaba fugindo da estratégia e adotando o discurso de longo prazo. Dessa forma, ficar pulando de “galho em galho” não vai ajudar a enfrentar momentos de queda no preço das ações na sua carteira. O investidor precisa definir sua estratégia, mesmo que ele adote as duas estratégias, de longo e curto prazo, porém com capital definido para ambas.
Por fim, esse momento que a Bolsa acumula queda de 10% em 2020, acredito ser uma boa oportunidade para quem ainda não investe na bolsa. Muitas empresas boas caíram de 15% a 20%. Como o atual cenário ainda é incerto, ou seja, a Bolsa pode continuar caindo, aconselho começar devagar e ir comprando aos poucos.
Dê preferência a empresas ligadas ao mercado doméstico. Chamamos atenção para setores que sofrem menos com a desaceleração da economia mundial com os efeitos do coronavírus, por exemplo, o setor de educação, o de bancos e de energia elétrica. Empresas destes setores podem, no primeiro momento, sofrer com a queda generalizada do mercado, mas os impactos nos seus resultados do 1º trimestre de 2020, tendem a ser minimizados.
Dê preferência a empresas ligadas ao mercado doméstico. Chamamos atenção para setores que sofrem menos com a desaceleração da economia mundial com os efeitos do coronavírus, por exemplo, o setor de educação, o de bancos e de energia elétrica. Empresas destes setores podem, no primeiro momento, sofrer com a queda generalizada do mercado, mas os impactos nos seus resultados do 1º trimestre de 2020, tendem a ser minimizados.
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