Jornal Estado de Minas

O FATO EM FOCO

'Se for para voltar a fazer o que eu fazia, prefiro morrer'



Roni Peixoto, o homem que ficou conhecido como braço direito de Fernandinho Beira-Mar, integrante da organização criminosa Comando Vermelho, em Minas, teria se regenerado antes da morte?
 
O traficante condenado há mais de 35 anos de prisão, estava em prisão domiciliar  e foi assassinado a tiros na porta de casa. O armamento utilizado: pistolas 9mm e ponto 45.





A Polícia Civil investiga o crime, e não fala sobre o andamento das investigações. 

Em entrevista a O Fato em Foco, o pastor Clayton Miranda, que batizou Roni Peixoto e o maior antigo adversário dele no crime, fala sobre a conversão do traficante e sobre o assassinato da ovelha resgatada.



Carro em que Roni Peixoto foi morto; Lençol cobre o corpo no banco do motorista (foto: Ethel Corrêa)
Quem era Roni Peixoto? Ele comandou o tráfico de drogas por vários anos na região da Pedreira Prado Lopes (PPL), aglomerado de Belo Horizonte. Segundo a polícia ele foi responsável por introduzir a venda de crack na capital mineira. No principal reduto do traficante, a PPL, foram abertas várias bocas de fumo. 

Foi na Igreja do Evangelho Quadrangular, que fica na rua Serra Negra, no aglomerado, ao lado de uma biqueira, que Roni Peixoto foi batizado após conseguir uma progressão de pena,  dentro da Lei de Execuções Penais.





A morte dele ainda gera dúvidas. Quem matou Roni Peixoto, e qual a motivação? Inimigos do passado ou do presente? Ele foi assassinado por que, de fato, havia saído do crime? 


 
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