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Pirralha ou Pessoa do Ano: uma questão de opinião

A ativista ambiental Greta Thunberg suscita reações díspares do presidente Jair Bolsonaro e da mídia americana


postado em 12/12/2019 04:00 / atualizado em 11/12/2019 19:59

A ativista ambiental Greta Thunberg na Conferência do Clima, em Madri(foto: CRISTINA QUICLER/AFP)
A ativista ambiental Greta Thunberg na Conferência do Clima, em Madri (foto: CRISTINA QUICLER/AFP)
 

O presidente Jair Bolsonaro, referindo-se às criticas que a jovem ativista sueca Greta Thunberg fez ao desmatamento e aos incêndios na Amazônia, disse que ela não passa de uma pirralha. Já o conselho editorial da revista norte-americana Time apontou Greta como a pessoa mais influente do ano de 2019 no planeta. Ela foi escolhida “The person of the year”. Aí, no caso, seria apenas uma questão de interpretação. Quem estaria com a razão?

 

Belo Horizonte
122 anos em flor

Belo Horizonte completa hoje 122 anos, com seu desempenho urbano contrariando cada vez mais os criadores do seu projeto original, que tinham planejado a cidade para ter no máximo 300 mil habitantes. Limitada pelos seus 331 quilômetros quadrados de área, conta hoje com 2,5 milhões de habitantes, enquanto sua região metropolitana, cada vez mais convulsionada, tem cerca de 6 milhões. A Grande BH é a terceira maior região metropolitana do Brasil, deixando para trás todas as demais capitais, com exceção, é claro, do Rio e de São Paulo. No momento, a falta de terrenos para construção em regiões privilegiadas da cidade está cada vez mais grave. A expansão só se dá para municípios vizinhos. Na verdade, por direito de conquista, BH é e continua sendo a terceira cidade do país. E o tráfego continua cada vez pior. Vai acabar paralisado. O metrô é para inglês ver. O sistema de transporte urbano não corresponde. Ter um automóvel para se locomover e entupir cada vez mais as ruas da cidade virou o sonho de quase todo belo-horizontino. No mais, é como diria o cidadão mais honesto do país: “A luta continua, companheiro!”.

INSS
Salve Jorgina de Freitas

Ainda está presente, com destaque, na lista dos maiores desfalques de dinheiro público já registrados no país em todos os tempos (mesmo com os escândalos da Lava-Jato e da Petrobras), o caso da advogada Jorgina de Freitas, que organizou um monumental desvio de verbas de aposentadoria do INSS, calculado inicialmente em R$ 550 milhões, quantia que, depois, subiu para R$ 1,2 bilhão e, finalmente, foi reavaliada em cerca de R$ 2 bilhões. Após muitas peripécias em liberdade, Jorgina acabou sendo condenada a 14 anos de prisão, em 1992, sabe lá Deus como. Ficou livre em 2010, e o dinheiro não foi devolvido in totum. A Justiça brasileira é magnânima.
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Com a descoberta da roubalheira obscena do caso de Jorgina e da rede de fraudadores que ela armou, pensou-se, por um momento, que os escândalos no INSS fossem retroagir. Mas não houve nada disso. Eles continuam ocorrendo periodicamente. Vai daí que não dá para entender por que raios o partam as sucessivas diretorias do INSS não conseguem controlar, entra ano, sai ano, as fraudes que estouram inesperadamente na estrutura da autarquia. O último foi revelado ontem. Foi detectada a concessão irregular de nada menos do que 261 mil pagamentos de benefícios que davam um prejuízo mensal de R$ 336 milhões aos cofres do INSS. Pensões e benefícios irregulares de todos os tipos eram concedidos. Em Minas Gerais, milhares de fraudadores. Pois é. Será que há esperança de algum dia esses escândalos diminuírem pelo menos um pouquinho?

Foi divulgada ontem, em tom discreto, uma série de mudanças na diretoria do Banco do Brasil, o que há muito não ocorria. Em primeiro lugar, vão ser extintas de duas a três vice-presidências. Novos postos serão criados. Em vários cargos de importância deverá haver saídas e entradas. Pelo previsto, a movimentação será grande, promovida por inspiração do ministro Paulo Guedes. Nesse troca-troca de cargos e mudanças extras, os mineiros estarão como sempre estiveram. Em parte alguma.

Equilibrista 2019
Executiva premiada

A executiva Ana Sanches Noronha, CEO da mineradora Anglo American, foi a agraciada deste ano com o Troféu Equilibrista de Minas Gerais, promoção da seção mineira do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças. O troféu tem como objetivo contemplar dirigentes empresariais que se destacam no cenário econômico com desempenho eficiente, ético e renovador. Há 23 anos uma mulher não recebia o galardão. A festa de entrega do troféu, que contemplou também cinco outras empresas mineiras com o Prêmio Excelência em Finanças Corporativas(Hermes Pardini, Banco Inter, MRV, Usiminas e Localiza), ocorreu com casa lotada no Buffet Catharina. O anfitrião foi o presidente do IBEF/MG, Camilo Lelis.

Mendes Júnior
Metrô de São Paulo

A tradicional construtora mineira Mendes Júnior, em fase de recuperação judicial, que tinha ganho a concorrência para a construção de quatro lotes da obra de expansão de 14 quilômetros da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo e estava em dificuldades para dar conta da tarefa, acabou sendo salva de seu grave problema com a união que realizou com a empresa chinesa Power China. O governo de São Paulo aceitou a participação chinesa na construção de três dos quatro lotes da Linha 2. A Power China é uma empresa gigante, pertencente ao governo da China. As obras vão ser iniciadas em 2020. Enquanto isso, as obras de expansão do Metrô de Belo Horizonte continuam onde sempre estiveram. Paralisadas.
Sudene

Níver de 60 anos

Completam-se hoje os 60 anos da criação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a famosa Sudene, órgão criado em 12 de dezembro de 1959 por Juscelino Kubitschek com o objetivo de promover o desenvolvimento dos estados do Nordeste, então em situação de extremo atraso face às outras regiões do país e atormentado pela seca. Como geralmente acontece no Brasil, a Sudene acabou se transformando em foco de corrupção, manobrada por políticos nordestinos pouco escrupulosos. Acabou sendo extinta no governo de Fernando Henrique Cardoso e ressuscitada com o nome de Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene) para, finalmente, voltar a ser rebatizada em 2007 com seu nome antigo de Sudene. Por enquanto, ainda não há notícias de maus procedimentos no seu desempenho de revitalizar o Nordeste e o nosso Vale do Jequitinhonha.

Guido Neves
Prêmio ADCE 2019

O engenheiro e empresário José Guido Figueiredo Neves, ex-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de Minas Gerais (Sicepot/MG) e diretor da Construtora Ápia, foi o contemplado de 2019 com o 8º Prêmio ADCE de Responsabilidade Social Empresarial, que lhe foi concedido pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE/MG). A entrega do troféu ocorreu durante prestigiado jantar no restaurante Abraccio, do PIC-Cidade, anfitrionado pelo presidente da entidade, Sérgio Frade. Figuras conhecidas dos meios empresariais e da sociedade participaram do encontro, que valeu também como confraternização de fim de ano da entidade.
 
FLASH
A executiva Ana Sanches, CEO da Anglo American, com o troféu Equilibrista do Ano, ao lado do casal Camilo Lelis, ele presidente do IBEF/MG(foto: Davi Martins/Divulgação)
A executiva Ana Sanches, CEO da Anglo American, com o troféu Equilibrista do Ano, ao lado do casal Camilo Lelis, ele presidente do IBEF/MG (foto: Davi Martins/Divulgação)
 
 

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