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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

Reservatórios das usinas hidrelétricas estão cheios, mas conta é cara

No Sudeste/Centro-Oeste, onde estão os reservatórios que respondem por 70% da capacidade de armazenamento do SIN), as usinas estão com 65,68% de armazenamento


30/06/2022 04:00 - atualizado 30/06/2022 07:42

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A usina de Furnas, uma das maiores do Sudeste, está hoje com 83,18% da sua capacidade de armazenamento com água (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 14/1/22)

Os reservatórios das usinas hidrelétricas brasileiras iniciaram o período seco com nível seguro de água para os próximos meses, garantindo o abastecimento do consumo brasileiro de energia elétrica sem a necessidade de acionamento de usinas termelétricas mais caras (movidas a óleo diesel). No Sudeste/Centro-Oeste, onde estão os reservatórios que respondem por 70% da capacidade de armazenamento do Sistema Interligado Nacional (SIN), as usinas estão com 65,68% de armazenamento. Considerado os reservatórios do Sul (95,55%), Norte (97,57%) e Nordeste (91,61%) todas as usinas do SIN estão hoje com 79,12% de energia estocada, situação mais confortável do que a enfrentada em 2021, quando esses reservatórios estavam com 53,66% de água, nesse mesmo período.
 
Como em termos de capacidade de geração de energia as hidrelétricas representam 63,9%, as térmicas (biomassa e gás natural) garantem 17,2%, as eólicas 12,3% e as usinas solares 3%, é bastante provável que até o início do próximo período chuvoso, a partir de outubro, os consumidores continuem com bandeira verde na conta de energia elétrica. Até porque o período coincide com a campanha eleitoral e o presidente Jair Bolsonaro (PL) não quer nem ouvir falar em aumento de custo para os eleitores.
 
Por precaução, a Aneel elevou o valor das bandeiras tarifárias entre 3,2% no caso da bandeira vermelha patamar 2 (R$ 9,795) e 63,7% na vermelha patamar 1 (R$ 6,500). A bandeira amarela foi reajustada em 59,5% (R$2,989). Com esses valores, a agência espera cobrir, caso necessário, os custos com o acionamento de usinas térmicas a óleo diesel e a carvão, com custo mais alto e com maior peso no rombo de R$ 15 bilhões deixado para as distribuidoras com a crise hídrica (para cobrir parte desse rombo o governo concedeu empréstimo às empresas, com o custo sendo repassado para os consumidores).
 
Esse não é o único passivo deixado pela crise hídrica. Apenas com o pagamento da bandeira de escassez hídrica e encargos, os consumidores já teriam arcado com R$ 30 bilhões no ano passado. Nos cálculos do Instituto Clima e Sociedade, além do empréstimo às distribuidoras, há R$ 11,8 bilhões de custo de geração térmica e R$ 39 bilhões de contratos estabelecidos no leilão emergencial que terão de ser pagos entre este ano e 2025. É todo esse peso que impede que, mesmo com a lei sancionada por Bolsonaro para devolução dos valores de PIS/Confins cobrados indevidamente às distribuidoras, no total de R$ 60,3 bilhões, as contas de luz não tenham redução de valor.
 
Do total a ser devolvido, R$ 12,7 bilhões já foram repassados desde 2020, restando R$ 47,6 bilhões a serem usados para reduzir o percentual de aumento nas tarifas de energia elértica, o que fica claro ao lembrar que os reajustes no início do ano chegaram a 24%, enquanto os reajustes autorizados nos últimos dias para a Cemig e a Enel (São Paulo) ficaram em média, respectivamente em 8,8% e 12,04%. Embora o ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida calcule que a tarifa de energia vá ter redução de 19,49%, dificilmente esse percentual será alcançado, mesmo considerando a limitação da cobrança do ICMS em 17% e créditos de R$ 5 bilhões repassados pela Eletrobras.
 
A redução do ICMS a 17%, contra os 25% cobrados por exemplo nas contas da Cemig, reduzirá o valor da conta, que, no entanto, terá o aumento autorizado pela Aneel. Além disso, as heranças da crise hídrica chegam a R$ 65,8 bilhões, enquanto os valores a devolver do PIS/Cofins e os créditos da Eletrobras somam R$ 52,6 bilhões, o que dá uma diferença de R$ 13,2 bilhões que devem ser pagos até 2025. Com isso, as medidas previstas pelo ministro na realidade vão amenizar o custo da crise hídrica nas contas de luz dos consumidores, que, no fim das contas estão arcando com o descuido do governo com as condições climáticas em 2020 e 2021.

Fotovoltaica

A Cemig SIM, subsidiária integral da Cemig, anunciou ontem a compra de três usinas fotovoltaicas da FortlevSolar em Minas por R$ 100 milhões. As usinas, em Prudente de Morais, Montes Claros e Jequitibá, tem potência instalada de 16,21 MW e capacidade de atender cerca de 2.500 unidades consumidoras no mercado residencial, comercial e industrial de baixa tensão. A Cemig SIM vai investir R$ 1 bilhão até 2025.

Voluntariado

Funcionários da AbbVie, quarta maior farmacêutica no mundo, foram reunidos este mês em mais de 50 países para doação de trabalho voluntário para entidades nos locais onde a empresa atua. No Brasil, cerca de 400 colaboradores voluntários já destinaram mais de 2.000 horas de trabalho para ajudar organizações como a Fundação Gol de Letra, em São Paulo, e o Instituto Bom na Bola, Bom na Vida, de Belo Horizonte.

Ração animal

85 milhões de toneladas de alimentação animal foram produzidas no Brasil no ano passado, com crescimento de 4% em relação a 2020


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