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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

Energia mais cara mesmo sem bandeiras extraordinárias nas contas

A crise energética ficou para trás, mas seus efeitos vão permanecer mesmo com o fim da tarifa de escassez hídrica, cujo efeito de alívio será apenas temporário


14/04/2022 04:00 - atualizado 14/04/2022 07:38

Grandes reservatórios da região Sudeste, como o da usina de Furnas, tem 83,33% do volume útil esta semana
Grandes reservatórios da região Sudeste, como o da usina de Furnas, tem 83,33% do volume útil esta semana (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 14/1/22)

O anúncio da antecipação do fim da tarifa de escassez hídrica sobre as contas de energia elétrica representa um alívio para consumidores com renda espremida por gastos que não param de aumentar. Mas, na prática, a energia elétrica vai continuar cara e o que o governo evitou foi que a taxa extra vigorasse em cima dos reajustes na conta de luz previstos para este ano, cobrando assim o sobrepreço do erro de planejamento que levou o país a um quadro crítico no nível das hidrelétricas no ano passado. Os aumentos autorizados até agora pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) superam em muito a inflação acumulada e incorporam parte dos gastos das distribuidoras com a compra da energia cara das termelétricas, que operaram a plena carga no fim do ano passado. E os que virão vão seguir na mesma toada, mesmo com os reservatórios das hidrelétricas em uma situação bastante favorável no início do período seco.

Em meados de março, foi aprovado um reajuste médio de 14,68% nas tarifas dos consumidores da Light e de 16,86% para os clientes da Enel Rio. Parte desse reajuste repõe a inflação e o restante corresponde aos gastos extras com a crise hídrica. E isso mesmo com o empréstimo bilionário num total de R$ 10,5 bilhões feito para as empresas para cobrir as despesas extras, sendo que pouco mais de R$ 2 bilhões são exatamente para aliviar a pressão tarifária neste ano. O que está ocorrendo, porque no fim do ano passado a previsão da própria Aneel era de que as contas de luz ficassem 21% mais caras este ano.

No anúncio do reajuste da Light e da Enel, o diretor da Aneel, Efrain da Cruz, alertou para o fato de os aumentos este ano ficarem acima de dois dígitos em todas as distribuidoras. “Gostaria muito que houvesse dinheiro novo, dinheiro de fora, alguma coisa que nos salvasse, mas infelizmente não tem. Sabemos que este será um ano difícil porque todas as nossas tarifas serão nesses patamares (da Light e Enel Rio), todas estão com reajuste próximo disso”, afirmou o diretor da Aneel.

E a confirmação veio menos de um mês depois, no último dia 5, com os 4,7 milhões de consumidores da CPFL Paulista recebendo a informação de que suas contas energia ficariam entre 13,8% e 16,42% mais caras. No fim de maio, as tarifas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) também devem ser reajustadas em percentual acima de dois dígitos, depois de permanecerem os dois últimos anos sem ser aumentadas. E o mesmo ocorrerá com as tarifas de outras grandes distribuidoras do país. E pior, como foi feito um empréstimo para as distribuidoras e esse crédito terá de ser pago, no ano que vem a tarifa de energia terá novo aumento, mesmo sem bandeiras tarifárias e com os reservatórios afastando qualquer risco de haver desabastecimento.

Depois de enfrentar uma situação crítica no ano passado, o governo decidiu estocar água nos reservatórios das hidrelétricas, com as térmicas com menos custos de operação sendo mantidas mesmo após o início do período chuvoso. Com essa decisão, custeada pela tarifa de escassez hídrica, os reservatórios do Sistema Sudeste/Centro-Oeste, que respondem por cerca de 70% da capacidade de geração hidrelétrica do país, chegaram esta semana a 65,23% e podem subir para 68,8% até o fim deste mês. O volume é praticamente o dobro em relação ao nível de 35%  em abril do ano passado.

Com isso, grandes reservatórios da região, como da usina de Furnas, têm mais de 70% de volume útil, sendo que no lago conhecido como Mar de Minas, o nível hoje é de 83,33%. Já a usina de Três Marias, que regula o fluxo de água para as usinas do Rio São Francisco, está com 93,35% do volume útil, o que é ótimo, mas não evitará que a conta de luz tenha aumento de dois dígitos em Minas este ano. A crise energética ficou para trás, mas seus efeitos vão permanecer mesmo com o fim da tarifa de escassez hídrica, cujo efeito de alívio será apenas temporário.

De aço

Com o retorno à normalidade no pós-pandemia, o Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) retoma seus roadShows presenciais no mês que vem em Belo Horizonte. Com a presença de engenheiros e arquitetos especialistas em construção modular em aço, o “Diálogo entre as estruturas em aço e construção modular” ocorre em 4 de maio, no Hotel Mercure, no Bairro de Lourdes. O investimento para participar do roadShow é de R$ 30.

Capitalização

R$ 187,9 MIlhões - Foi a arrecadação dos títulos de Capitalização em Minas Gerais em janeiro, com alta de 5,3% sobre janeiro de 2021, segundo a FenaCap.

Hyundai

A montadora sul-coreana, que caiu no agrado dos brasileiros e comercializou 86,4 mil unidades do HB20 no ano passado, está atenta também ao pós-venda. Belo Horizonte conta desde o fim de semana passado com uma loja da Só Hyundai, distribuidora exclusiva de peças da marca. Embora esteja na capital mineira, a loja, a cargo dos empresários Felipe Guimarães, Emerson Fialho e Cezar Fialho, vai atender a todo o país no portal sohyundai.com.br.
 

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