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Estado de Minas Bra$il em foco

Energia cara e insuficiente para o país voltar a crescer

Cresce o temor entre especialistas de que o país enfrente apagões a partir do fim de setembro, principalmente no momento de pico da carga


02/09/2021 04:00 - atualizado 02/09/2021 08:00

Em pronunciamento de rádio e TV, o ministro Bento Albuquerque fez apelo para consumidores e empresas reduzirem a conta de luz
Em pronunciamento de rádio e TV, o ministro Bento Albuquerque fez apelo para consumidores e empresas reduzirem a conta de luz (foto: Evaristo Sá/AFP)
O governo federal faz um esforço enorme para evitar a palavra racionamento. Mas se até agora não foi tomada nenhuma medida de redução compulsória, não faltam estímulos para indústrias e consumidores diminuírem o consumo e apelos presidenciais e ministeriais para que se apague a luz e, sobretudo, sobretaxas para forçar a queda na demanda pelo preço. Para evitar que se faça as contas e afirmar que desde janeiro, a taxa extra na conta de luz já teve um aumento de 127,5%, o governou criou uma nova bandeira com o nome de escassez hídrica e que em relação à tarifa anterior de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) representa alta de 50%.No total, a tarifa agora vai significar um aumento de quase 7% na conta de energia até abril de 2022.

O temor do governo de associar as medidas a um racionamento e os efeitos negativos dessa associação ou de qualquer outro aspecto negativo em relação à crise hídrica ficaram evidentes no pronunciamento do ministro das Minas e Energia, Bento de Albuquerque. Em rede de rádio e TV ele apelou aos consumidores residências para usem menos o ar-condicionado, o ferro de passar roupa e tomem banhos mais rápidos ou até frios sem mencionar em nenhum momento o reajuste, ou melhor, a nova bandeira, criada para mostrar a gravidade e dissimular o aumento aplicado à taxa extra. Em nenhum momento também falou em racionamento. Termo, aliás, usado pelo vice-presidente Hamilton Mourão

Mesmo com o anúncio da nova bandeira e das medidas de meta de corte no setor público e incentivo à redução no consumo para empresas e residências, que chegam a R$ 50 para cada 100 kWh de corte na demanda, o governo não deixa claro as metas e o que será feito caso a queda incentivada não alcance a redução esperada. Cresce entre empresários e especialistas o temor de que o país enfrente apagões a partir do fim de setembro, principalmente no momento de pico da carga, por causa da falta de energia para suprir a demanda. Essa perspectiva, que ganha força com as chuvas abaixo da média, pode levar o país a ficar sem energia para suportar um crescimento econômico mais forte neste e no próximo ano.

A parada da atividade econômica no segundo trimestre deste ano em relação aos primeiros três meses – PIB de abril, maio e junho teve queda de 0,1% – indica que mesmo com o avanço da vacinação, a economia brasileira sente os efeitos da inflação em alta, das escassez hídrica, do aumento da taxa de juros e do desemprego ainda elevado. Não será uma tarefa simples encarar a crise energética e ainda enfrentar o enfraquecimento da economia brasileira. Até porque a primeira alimenta a segunda. Entre as medidas para evitar o racionamento, estão a importação de energia da Argentina e do Uruguai, cotadas em dólar, e o acionamento das térmicas depende dos combustíveis (carvão e diesel).

Além do custo mais alto, a adesão de empresas ao programa de redução incentivada no consumo de energia é uma questão econômica e só será feita se a remuneração da energia que deixar de ser consumida for maior do que o valor do produto a ser colocado no mercado com o uso dessa energia. A CBA, uma das maiores produtoras de alumínio do país, por exemplo, está ativando fornos que estavam parados desde 2014. A explicação é simples, a empresa tem sua demanda de energia elétrica atendida por geração própria e hoje o preço do alumínio está na casa dos US$ 2.600 por tonelada, o que é mais do que o bônus proposto pelo governo. “Hoje não vale a pena cortar a produção para vender energia”, resume o presidente da CBA, Ricardo Carvalho.

Câmbio

US$ 19,95 bi

É o saldo do fluxo cambial no Brasil até 27 de agosto, segundo informou ontem o Banco Central

Celebração

Com mais de 500 empreendimentos concluídos em todo o país, incluindo obras de infraestrutura, industriais, comerciais, institucionais e residenciais, a FS Consultores está comemorando 25 anos. Basta lembrar que dados do IBGE mostram que apenas um quarto das empresas sobrevive por mais de 10 anos. A empresa de consultoria atua auxiliando construtores a cumprir prazos e evitar desperdícios.

Empregos

Com nove centros de distribuição instalados em estados como São Paulo, Minas, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Pernambuco, a Amazon Brasil já gerou mais de 9,4 mil empregos diretos e indiretos em suas unidades. Hoje, a gigante norte-americana empresa 5 mil pessoas nas suas operações. Apenas este ano, com a expansão dos centros de distribuição e a abertura de uma unidade em Cajamar (SP) foram criadas mil vagas.



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