(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas Bra$il em foco

O crédito que vem em boa hora e as opções de empréstimo

A nova versão ainda precisa de sanção presidencial e período para que os recursos sejam alocados e os bancos façam ajustes para operar com o Pronampe permanente


13/05/2021 04:00 - atualizado 13/05/2021 07:17

Lei que torna programa para microempresas uma política para o setor foi aprovada pelo Senado e aguarda sanção presidencial(foto: Jefferson Rudy/Agência Senado - 4/11/20)
Lei que torna programa para microempresas uma política para o setor foi aprovada pelo Senado e aguarda sanção presidencial (foto: Jefferson Rudy/Agência Senado - 4/11/20)

A aprovação pelo Congresso de uma política permanente de crédito para as micro e pequenas empresas, com a renovação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), reacende a possibilidade de ajuda aos empresários, que desde dezembro não contam mais com o crédito em condições bem mais favoráveis do que as encontradas no mercado financeiro.

Diferentemente da primeira versão, que visava socorrer empresas em dificuldades na primeira onda do coronavírus, agora se trata de uma linha de crédito que vai vigorar depois que o Brasil estiver devidamente vacinado e a COVID-19 controlada.

A nova versão ainda precisa de sanção presidencial e um período para que os recursos sejam alocados e os bancos façam os ajustes para operar com o Pronampe permanente. Na nova versão, as taxas de juros serão mais altas, o que é visto como desestímulo neste momento, ainda de efeitos negativos da pandemia sobre a economia.

Na criação, o Pronampe previa taxa de 1,25% mais Selic ao ano. Agora que se tornou permanente, os juros são de no máximo 6% ao ano acrescidos da Selic (hoje em 3,5% ao ano).

Para as micro e pequenas empresas, o ideal é que o juro continuasse próxima à Selic, mas, ainda assim, a taxa – adotada para que a operação seja atraente também para os bancos – é bem inferior aos juros, na casa dos 30% ao ano, cobrados pelas instituições financeiras dos pequenos negócios.

Criado no auge da primeira onda da COVID-19, em maio de 2020, o Pronampe atendeu a mais de 515 mil micro e pequenos empreendedores no ano passado com volume de crédito superior a R$ 37 bilhões. Agora, com R$ 5 bilhões aportados pelo governo no Fundo Garantidor de Operações (FGO) do programa, a expectativa é de que sejam alavancados, num primeiro momento, pouco mais de R$ 12 bilhões em empréstimos.

O projeto aprovado no Congresso oficializa a prorrogação do prazo para pagamento das parcelas a vencer e vencidas dos empréstimos tomados até 31 de dezembro por 12 meses. O prazo de pagamento agora pode ser de até 72 meses. A prorrogação vai ajudar as empresas que sofreram os efeitos da segunda onda do coronavírus.

Sem os recursos do Pronampe entre janeiro e maio, as micro e pequenas empresas tiveram como opção recorrer às Empresas Simples de Crédito (ESC), que fazem empréstimos diretos de pessoa jurídica para pessoa jurídica e que no ano passado representaram cerca de R$ 500 milhões em crédito, segundo Luiz Lemos Leite, presidente da Associação Nacional de Fomento Comercial (Anfac), que reúne empresas que operam com securitização de créditos, fundos de investimentos em direitos creditórios e fomento comercial

No ano passado, essas atividades juntas movimentaram R$ 120 bilhões e grande parte desses recursos, segundo Luiz Lemos, foram operações com empresas de pequeno e médio portes.

“Essas empresas de crédito têm um potencial enorme, mas com a pandemia as operações não deslancharam”, afirma o presidente da Anfac. E mesmo as empresas que socorrem outras com a compra de créditos e recebíveis e agora com microcrédito sentiram os efeitos da pandemia.

O movimento do ano passado foi cerca de 20% menor do que o registrado em 2019, quando as empresas operaram com 80% de capital próprio, 12% dos sócios e 8% com linhas de crédito dos bancos.

“São 200 mil clientes no Brasil que garantem 6 milhões de empregos formais”, destaca Luiz Lemos, que aposta na resiliência da atividade econômica do país. “Desde março de 2020, foram criados 2,5 milhões de empresas”, lembra ele sem esconder o otimismo com o futuro dos negócios.

Carne de porco

O mercado internacional continua aquecido para os produtores rurais brasileiros. As exportações de carne suína do Brasil somaram 98,3 mil toneladas em abril, o que corresponde a um aumento de 35,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em valor, foram US$ 232,3 milhões, com aumento de 40,6% na mesma base de comparação.

Inflação

Nas projeções que apresentou ontem, o economista Nicola Tingas, consultor da Acrefi, avalia que a inflação medida pelo IPCA, que chegou a 6,76% em 12 meses em abril, deve ter um pico em maio e acumular alta de 7,5% em 12 meses, mas recuando para 5,2% no fim do ano. Já no câmbio, a previsão é de que a recuperação da China e dos EUA jogue o dólar para R$ 5, com uma possibilidade otimista de R$ 4,70.

Investimento

US$ 2,1bilhões - Foi o valor que o Brasil recebeu em venture capital (capital de risco) no primeiro trimestre deste ano, segundo estudo da KPMG

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)