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Estado de Minas Bra$il em foco

A estrada de cabotagem brasileira e a pressão dos caminhoneiros

O projeto aprovado na Câmara suprimiu o trecho que impedia empresas de cabotagem de oferecerem serviços de transporte até o porto ou a partir dele


08/04/2021 04:00 - atualizado 08/04/2021 12:56

Com 65 caminhões próprios e 200 de terceiros cativos e oito navios, a Aliança espera ver alterações no projeto da BR do Mar(foto: Aliança - Divulgação)
Com 65 caminhões próprios e 200 de terceiros cativos e oito navios, a Aliança espera ver alterações no projeto da BR do Mar (foto: Aliança - Divulgação)
O plenário do Senado pode tirar do papel, no próximo dia 23, o projeto batizado de BR do Mar e que flexibiliza as regras de navegação entre portos brasileiros e deve incentivar o uso da cabotagem no modal de transportes no Brasil.

O projeto 4.199 foi aprovado na Câmara no início de dezembro e será avaliado agora no Senado, com potencial de colocar em jogo novamente a questão da dependência da atividade econômica brasileira do transporte rodoviário.

Desde a greve dos caminhoneiros, em maio de 2018, que parou o país por cerca de 10 dias, provocando desabastecimento e impactando a geração de riqueza, há uma busca por mudar essa dependência e dar mais eficiência a cada um dos modais de transporte no atendimento ao fluxo de cargas no mercado interno de um país com dimensões continentais.

O projeto da BR do Mar aprovado na Câmara prevê que as empresas brasileiras de navegação (EBNs), hoje obrigadas a ter navios próprios e afretados e operar com autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), possam operar sem a necessidade de frota própria e apenas com afretamentos.

Além disso, os navios estrangeiros afretados devem ter dois terços de trabalhadores brasileiros, com o outro um terço podendo ser  estrangeiros ou brasileiros sobre regime de leis estrangeiras. O projeto aprovado suprimiu ainda o trecho que impedia empresas de cabotagem de oferecerem serviços de transporte até o porto ou a partir dele.

O objetivo do governo é ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos, além de elevar a marca de 1,2 milhão de contêineres transportados anualmente para 2 milhões.

Mas o projeto tem críticas por parte de caminhoneiros, que temem o risco de monopólio das EBNs no mercado de cargas terrestres e dos representantes das empresas de cabotagem que mostram preocupação com pontos da proposta.

Para o diretor-executivo da Aliança Navegação e Logística, Marcus Voloch, os caminhoneiros precisam ver as vantagens da proposta, que vai deixar as cargas de longas distância com a cabotagem, aumentando a demanda por transporte entre a origem e o porto e entre o porto e o destino.

“A Aliança fez em 2020 mais de 220 mil transportes rodoviários no ano e não há intenção de ter mil ou dois mil caminhões para essas operações. Definitivamente não está no plano de negócios fazer uma frota desse tamanho. E o caminhão é absolutamente imprescindível para o nosso negócio”, diz o executivo da Aliança, que detém uma fatia de pouco mais de 50% do mercado de cabotagem brasileiro.

Hoje, a cabotagem responde por cerca de 11% do volume de cargas transportadas no país. Na visão de Voloch, com o aumento da cabotagem o caminhoneiro deixará de fazer viagens de 10, 12 dias com necessidade de buscar frete de volta, para fazer 30 ou 40 viagens por mês na ligação entre origem e destino com os portos.

Com 65 caminhões próprios e 200 de terceiros cativos e oito navios, a Aliança espera ver alterações no projeto da BR do Mar. “Nós estamos, junto à Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (Abac), buscando mostrar a necessidade de mudar pontos do projeto de lei 4.199/2020” afirma Mark Juzwiak, diretor de Relações Instituionais da Aliança.

O alerta, feito em live ontem, é para a possibilidade de problemas trabalhistas com a contratação parte da tripulação com regime de outros países e também para o risco de o mercado ficar exposto a fatores externos (alta do dólar, demanda maior em outros países) com a possibilidade de operação apenas com navios fretados. Vem aí polêmica na estrada, seja ela na terra ou no mar.


SUFOCO

R$ 3,5424 BIlhões - Foi o que os brasileiros retiraram da poupança em março, segundo balanço divulgado ontem pelo Bando Central

Pilhas

Com o mercado de pilhas estabilizado mesmo com a pandemia, a Panasonic, única fabricante de modelos alcalinos na América Latina, lançou esta semana uma linha premium com proteção antivazamento e promessa de rendimento 18 vezes superior ao das pilhas comuns. Detalhe, com o pandemia e as pessoas mais em casa, houve demanda maior por pilhas para mouses, controles remotos e outros aparelhos movidos pelas baterias.

Telas

A Fábrica de Telas Ramacrisna não se deixou abater pela pandemia de COVID-19, que a obrigou a antecipar férias e fazer rodízio de trabalhadores. E também a buscar novos clientes. Resultado: o faturamento teve crescimento de 71% de março de 2020 a fevereiro de 2021. O consumo de matéria-prima teve expansão de 44% para atender à produção de 614.942 metros quadrados de alambrados, um aumento de 40%.
 

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