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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

China X EUA: depois da 'guerra' vem a 'peste'

A economia, que se ressentia da guerra comercial entre Estados Unidos e China, terá um impacto adicional que levará a um crescimento mais modesto em 2020


postado em 27/02/2020 04:00 / atualizado em 27/02/2020 08:06

Imagem de partículas do coronavírus(foto: Flickr.com)
Imagem de partículas do coronavírus (foto: Flickr.com)

O mundo está em alerta e o pânico nas bolsas de valores, que acumulam fortes quedas desde segunda-feira, quando o número de casos e mortes do coronavírus começou a crescer fora da China, atingindo países como Itália, França, Coreia do Sul e Irã até ontem, quando se confirmou o primeiro caso no Brasil e mais mortes ao redor do mundo, é apenas o sinal de que haverá impacto econômico global provocado pelo Covid-19, como a infecção respiratória aguda foi batizada.

Para o mercado financeiro, é preciso apenas a incerteza para deixar os investidores tensos. No cenário global, a economia, que se ressentia da guerra comercial entre Estados Unidos e China, terá um impacto adicional que levará a um crescimento mais modesto este ano, conforme conclusão dos ministros das finanças do G20, reunidos no fim de semana em Riad, na Arábia Saudita.

Os ministros afirmaram estar prontos para adotar medidas para minimizar os impactos do crescimento da doença na economia. O esforço mais efetivo seria atuar para conter o contágio e evitar que o novo coronavírus se torne uma pandemia e aí sim ampliando os efeitos negativos sobre a atividade econômica. O FMI estima que o PIB global recue este ano por causa do Covid-19, de 3,3% em janeiro para 3,2% após a propagação da doença. Ainda assim, acima dos 2,9% no ano passado, mas para a OCDE no ano passado e neste o avanço do PIB global fica em 2,9%, na menor taxa desde 2008. O avanço do coronavírus pode piorar essas estimativas, em função de o confinamento das pessoas reduzir a atividade econômica.

Só para se ter uma ideia do tamanho do rombo gerado pelo coronavírus. A previsão inicial era e que a economia chinesa crescesse 6% este ano, algo próximo a US$ 780 bilhões, considerando um PIB da China da ordem de US$ 13 trilhões. Como o FMI reduziu a expansão da economia chinesa para 5,6%, ou 0,4 ponto percentual a menos, essa alta representará acréscimo de US$ 728 bilhões à economia chinesa, o que representa US$ 52 bilhões a menos. Isso apenas na economia chinesa, sem considerar o impacto dessa retração chinesa nas economias ao redor do planeta.

Para o Brasil, que agora também convive com a doença, o que fez o dólar disparar para mais de R$ 4,40 e a Bovespa cair mais de 3%, o recuo da China terá impacto direto nas exportações, o que já ficou demonstrado em janeiro, com recuo de 8,8% nas vendas brasileiras para os chineses, com retração de 2,9% no volume e de 6,4% nos preços das commodities exportadas pelo Brasil. Só em um mês foram US$ 335 milhões a menos. O mercado já reduziu a previsão de crescimento do PIB este ano para 2,2%, mas bancos e corretoras já falam em, no máximo, 2% de alta.

Não será surpresa se na próxima segunda-feira ou no máximo na outra os bancos e economistas já jogarem o avanço da economia brasileira para menos de 2%, principalmente se o IBGE confirmar o Banco Central e revelar que o PIB cresceu menos de 1% no ano passado. E não é possível desconsiderar também as turbulências no cenário político brasileiro, que em nada contribuem para a retomada da combalida economia brasileira, que na década teve o menor crescimento médio anual de toda a história. Vivemos tempos de incerteza. E a incerteza é o que mais incomoda os investidores.

Saldo comercial US$ 37,22 bilhões


É a previsão de superávit da balança comercial para este ano, feita pelos economistas do mercado financeiro

Nome limpo

Os consumidores com débitos inscritos no Serasa podem renegociar suas dívidas de hoje até 31 de março com desconto de até 98% no site do Serasa Consumidor. Na versão on-line anterior do Feirão Serasa Limpa Nome, em novembro de 2019, mais de 4 milhões de acordos foram fechados, resultando em mais de R$ 5 bilhões  em descontos concedidos por mais de 30 empresas parceiras, entre bancos, telefônicas e lojas.

Combustíveis

Apesar do pânico no mercado financeiro, os preços do petróleo estão em baixa, o que se reflete o valor pago pelos motoristas nas bombas. Levantamento do Índice de Preços Ticket Log mostra que fevereiro começou com queda no preço dos combustíveis na Região Sudeste. O preço do litro do etanol recuou 13,03%, de R$ 3,697 para R$ 3,215. Já o preço da gasolina, segundo o Ticket Log, teve queda de apenas 1,12%.

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