Lembram da música Geni e o Zepelin, de Chico Buarque de Holanda, composta para a Ópera do Malandro? “De tudo que é nego torto/ Do mangue e do cais do porto/ Ela já foi namorada/ O seu corpo é dos errantes/ Dos cegos, dos retirantes/ É de quem não tem mais nada”, diz letra, cujo refrão se tornou muito popular: “Joga pedra na Geni! /Joga pedra na Geni! / Ela é feita pra apanhar! / Ela é boa de cuspir! / Ela dá pra qualquer um! / Maldita Geni!”. No jargão dos políticos, virar uma Geni é uma espécie de filme queimado, um personagem antipatizado pela opinião pública e que acaba isolado dos próprios aliados.
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