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Cuidados com a saúde do passageiro aéreo


postado em 07/01/2020 04:00 / atualizado em 06/01/2020 22:15


 
No mês passado (17/12), um passageiro faleceu, de forma inesperada, durante o trajeto de Santarém (Pará) para Brasília. Em virtude desse lamentável fato, o piloto se viu obrigado a realizar um pouso de emergência no aeroporto de Palmas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para socorrê-lo, mas antes da aterrissagem o homem morreu.
 
Esse fato não é um caso isolado, já que nos últimos anos houve um aumento de passageiros que utilizam o transporte aéreo. Nessa mesma proporção constatou-se maior número de ocorrências de urgências médicas e de mortes durante viagens aéreas. Diante dessas conclusões, o Conselho Federal de Medicina e a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo elaboraram a Cartilha de Medicina Aeroespacial.
 
Especialistas em emergência aeronáutica enfatizam que males relacionados à pressão externa ou ao estresse estão sujeitos aos efeitos da pressurização da aeronave. A coluna Viaje legal selecionou algumas recomendações salientadas pela Cartilha de Medicina Aeroespacial.
 
– O estresse resultante do somatório do ambiente de aeroporto, voo e avião pode influir na pressão arterial. A recomendação é que o passageiro somente embarque com pressão normal e estável
– Em caso de crise hipertensiva, deve-se aguardar de três a quatro dias para voar
– Pacientes com angina (dor no peito) instável não devem viajar, assim como portadores de taquicardia ventricular ou supraventricular não controlada
 
– A empresa aérea deve ser avisada sobre necessidades especiais de alimentação, suporte de oxigênio ou uso de cadeira de rodas
– Quem sofre infarto não complicado deve esperar de duas a três semanas para voar. Em casos mais complexos, o prazo de segurança é de seis semanas
– Pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica devem esperar pelo menos duas semanas antes de viagens aéreas
– Em caso de doença cardiovascular, deve-se verificar se há medicação suficiente para toda a viagem e levá-la na bagagem de mão, com um eletrocardiograma recente
– É preciso manter o uso e o horário das medicações, e é recomendável evitar bebida alcoólica e café antes e durante a viagem
– Em caso de acidente vascular cerebral (AVC), conhecido como derrame, deve-se considerar o estado geral do passageiro antes do embarque
– Asmáticos devem sempre levar na bagagem de mão seus medicamentos, principalmente broncodilatadores (bombinhas)
– Portadores de distúrbios psiquiátricos de comportamento imprevisível, agressivo ou não seguro, segundo os médicos, não devem viajar de avião. Podem voar aqueles com distúrbios psicóticos estáveis com o uso de medicamentos, desde que acompanhados por um responsável
– O uso de marca-passos e desfibriladores implantáveis não contraindica o voo.

Mais informações acesse: https://portal.cfm.org.br/images/stories/pdf/cartilha_medicina_aeroespacialfinal2.pdf

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