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coluna do jaeci

Mais uma vitória e o Atlético põe a mão na taça do Brasileiro

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O Galo poderá chegar aos 74 pontos hoje, com o Mineirão lotado, se conseguir mais uma vitória no seu atual terreiro. Uma pontuação jamais conseguida por ele na era dos pontos corridos e que, com certeza, será quase que suficiente para a conquista da taça. O primeiro ponto a ser analisado é que o Galo vai manter a distância segura para o vice-líder, Flamengo, que também joga hoje. Como o primeiro critério de desempate é o número de vitórias (22 a 19), faltando cinco jogos depois dessa rodada, dificilmente alguém alcançará o alvinegro. E há outro detalhe: o alvinegro vai pegar o Palmeiras reserva, pois o alviverde está preocupado com a decisão da Libertadores, sábado que vem, em Montevidéu, contra o Flamengo.



Não há como o Galo perder esse título tão sonhado. Só se chover em Lima, nevar no Nordeste brasileiro ou o Sargento Garcia prender o Zorro, como escrevi outro dia. O time é consistente, forte, e Cuca sabe o que pode esperar de cada atleta. Recuperou vários deles, que hoje estão praticando excelente futebol. É o ano do Galo, que pode fechar com chave de diamante, caso ganhe também a Copa do Brasil. Parada indigesta contra o Athletico, mas se fizer um placar dilatado em casa, no jogo de 12 de dezembro, dificilmente o Galo será batido no dia 15, na Arena da Baixada.

Uma coisa tem me intrigado na Conmebol e CBF. As distâncias nas decisões da Libertadores e Copa do Brasil. No caso da competição Sul-Americana, são dois meses até que tenhamos a decisão. Um tempo absurdo, que prejudica os finalistas e demais times do Brasileirão. Flamengo e Palmeiras têm usado jogadores reservas em vários jogos e, além de se prejudicarem, prejudicam também equipes que lutam por vaga na Libertadores, Sul-Americana e a turma que foge do Z-4. Ao jogar com time reserva contra o São Paulo, por exemplo, o Palmeiras se prejudicou, favoreceu seu grande rival e chateou os times que estão no Z-4, entre eles o Grêmio. O Flamengo tem feito o mesmo, mas, como o Corinthians, do péssimo Silvinho, é inoperante no ataque, o rubro-negro ganhou com os reservas. Porém, perdeu pontos importantes, que lhe custaram o tri do Brasileiro.

O ideal é a Conmebol fazer como faz a Uefa na Liga dos Campeões da Europa. Marcar a finalíssima para 21 dias após a semifinal. Assim, se decide mais rápido, e os times brasileiros não precisam abandonar a competição nacional. O mesmo digo da Copa do Brasil. A CBF deveria ter marcado para duas semanas após a semifinal, pois Galo e Athletico entrariam embalados. Com jogos após o fim do Brasileirão, não sei de que forma as equipes chegarão, principalmente o Galo, que vai comemorar uma conquista de Brasileiro, algo que espera há 50 anos. Portanto, que Conmebol e CBF revejam tais datas para a temporada que vem. No mais, é vibrar com o Mineirão lotado hoje, com o Galo em busca de mais uma vitória no terreiro em que se tornou quase imbatível no Brasileirão e chegar mais pertinho da taça. Acredito que a goiabada o Galo já comeu. Hoje vai comer o queijo, e a comemoração da taça é apenas questão de dias. Quem apostava contra o Juventude, já diz que será contra o Fluminense, mas pode ser até na casa do Palmeiras, semana que vem, longe da torcida. Mas que terá festa no Mineirão, não há dúvida. Esse título já está na Cidade do Galo, é só a CBF programar a entrega da taça.






audima