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Estado de Minas coluna do jaeci

Dinheiro sem conhecimento de futebol resulta em falta de taças

Se o Atlético tivesse um presidente como Alexandre Kalil, o mais vencedor da história alvinegra! Ele já teria chutado a bunda do argentino


25/01/2021 04:00 - atualizado 25/01/2021 17:14

(foto: Bruno Cantini/Atlético)
(foto: Bruno Cantini/Atlético)

Sampaoli perguntou a Luxemburgo por que ele estava olhando para ele no jogo de sábado entre Vasco e Atlético. Do outro lado do campo, em São Januário, Luxemburgo o mandou tomar no... Conversei com o técnico vascaíno, na manhã de domingo. Ele me disse que “Sampaoli é um desequilibrado, quer mandar na arbitragem e comandar o jogo, quando deveria cuidar de treinar sua equipe”. Eu já disse o que penso desse treinador: arrogante, mascarado, que não ganhou nada aos 60 anos de idade.

Contra fatos não há argumentos: dirigiu a Seleção Argentina, com Messi e cia. e foi um fiasco. Fracassou no Sevilha e nunca treinou Boca, River ou qualquer outro grande clube de seus país. Chegou ao Brasil e fez bom trabalho no Santos, mas foi escorraçado da Vila Belmiro, pois queria mandar mais que o presidente.

O Atlético lhe abriu as portas. No começo, enganou o torcedor com um esquema de marcação por pressão na saída de bola do adversário. Mas logo seu esquema foi manjado e ele sucumbiu para times medianos ou ruins, perdendo pontos preciosos, que custarão o tão sonhado título brasileiro.

Não dá entrevistas à beira do campo, como fazem todos os técnicos, inclusive fazia seu conterrâneo, Coudet, anda de um lado para o outro, ultrapassando a área técnica, gritando com os jogadores, com o árbitro, com os técnicos adversários.

Ganha o dinheiro brasileiro, segundo consta R$ 1,6 milhão mensais, e não se interessa em aprender o português. É esse cara que acha que inventou o Atlético, uma instituição centenária, com 112 anos. Realmente, está tudo errado.

Ah, se o Atlético tivesse um presidente como Alexandre Kalil, o mais vencedor da história alvinegra! Ele já teria chutado a bunda do argentino, mandando-o procurar emprego em outra freguesia.

Aliás, vai aqui uma sugestão ao atual presidente, Sérgio Coelho. Aconselhe-se com Kalil, pois ele entende de bola, é vencedor e sabe como a banda deve tocar.

Não adianta ter dinheiro, investir R$ 200 milhões em jogadores medianos, como o Atlético fez. Os melhores que foram contratados, Marrony e Tardelli, não estão na preferência do treinador.

Ele só põe para jogar seus protegidos, Sasha, Vargas e o horroroso Guga, gozado pela torcida do Flamengo. A cada partida é uma escalação diferente. Entra com três zagueiros, quando não deve, e escala Caleb, num jogo decisivo com o São Paulo, quando precisava, sim, de jogadores maduros e experientes. Tomou 3 a 0 no lombo!

Quando ele chegou e eu mandei a real sobre o que pensava dele, fui detonado por parte da rede odiosa que habita o país e as redes sociais. Os mesmos idiotas que hoje me dão razão. Entendo que o torcedor é passional, mas não gosto de gente ignorante, no sentido de ignorar algo. Contra fatos não há argumento!

Peguem a história do Atlético e verão três presidentes vencedores. Nélson Campos, em 1971, primeiro e único campeão brasileiro. Doutor Elias Kalil, que montou o maior time de todos os tempos, com Cerezo, Reinaldo, Éder e cia., ganhando cinco mineiros seguidos, numa época em que o torcedor dava mais importância aos estaduais do que ao Brasileirão.

E Alexandre Kalil, campeão da Libertadores, Copa do Brasil, em cima do Cruzeiro, e Recopa. E com um detalhe: nenhum deles tinha o dinheiro que se tem hoje, claro fazendo um comparativo com o dinheiro da época e os valores de hoje. A diferença é que eram homens que conheciam o futebol como poucos.

Não adianta ter todo o dinheiro do mundo e não saber fazer futebol. Imaginem Kalil com R$ 200 milhões para gastar em contratações... Ele traria até o Messi para o Galo.

Não adiantou o clube gastar R$ 200 milhões em Sasha, Guga, Vargas, Zaracho e outros menos votados. Aliás, todos pedidos por Sampaoli. Jogadores medianos, sem currículo vencedor e com pouca história no futebol. A melhor contratação, Marrony, é preterido por Sampaoli.

O Galo pode até ser campeão brasileiro, pois a competição está com nível técnico baixíssimo, e nada está definido. Mesmo faltando oito jogos, ainda há chance. Porém, se isso acontecer, no que não acredito, não vou mudar minha opinião em relação a Sampaoli e os contratados.

O Atlético jogou R$ 200 milhões no lixo. E para piorar, Rafael, que foi excelente contratação, teve de dar lugar ao péssimo Everson, que debaixo dos paus, onde deveria brilhar, é um horror. Mas o teimoso Sampaoli insiste com ele, pois alega que joga bem com os pés. Deveria ser zagueiro, então, pois como goleiro, é dos mais fracos que já vi.

E para fechar, Tardelli está louco para jogar. Não tem ritmo de jogo, é claro, mas, em 20 minutos em campo, faria o que os atacantes não fazem em 90 minutos, gols. Tardelli tem a pele alvinegra, é um cara responsável e do bem. Não é mais aquele de 2013, é verdade, mas com uma perna só, é melhor que todos os atacantes que o Galo tem.

Mas, Sampaoli, pirracento que é, não dá o braço a torcer. Era o Brasileirão mais fácil de ganhar, mas o egocêntrico técnico argentino o jogou fora, com suas manias, teimosias e irresponsabilidades. Uma grande gestão se faz em consenso, com gente que entenda de bola.

Se o Atlético continuar achando que dinheiro resolve mais do que conhecimento, vai ficar mais alguns anos na fila das conquistas. Dirigir um clube, muitos podem fazer, ganhar, porém, é para poucos. Por isso digo: humildade para ouvir os vencedores não faz mal a ninguém!



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