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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Se quer sonhar com o título, Atlético tem de vencer o Palmeiras

Partida contra o Palmeiras, que pode levar o time de volta à liderança, é fundamental para as pretensões do Galo no Brasileiro


02/11/2020 10:00 - atualizado 02/11/2020 12:29

(foto: Bruno Cantini/Atlético)
(foto: Bruno Cantini/Atlético)


O Atlético completa hoje, contra o Palmeiras, seu jogo de número 18 no Brasileirão. Inter e Flamengo já jogaram todo o turno e recomeçam o returno na semana que vem. O Galo perdeu cinco jogos até aqui, Inter quatro, assim como o Fla.

Lembro-me do Flamengo campeão, ano passado, com apenas quatro derrotas. O time alvinegro teve oito dias, desde seu último jogo, para treinar, treinar e treinar, ao passo que os concorrentes citados jogaram no meio da semana pela Copa do Brasil.

Sampaoli teve tempo para ajustar as finalizações dos atacantes – eles chutam muito, mas sem direção – e para ajustar todos os setores da equipe, coisa que não sabe fazer bem.

 E uma curiosidade: quando chegou ao Galo, ele disse que o único zagueiro que merecia sua confiança era Gabriel, por isso mesmo pediu a contratação de Junior Alonso.

No fim, estão jogando Réver e Alonso. Eventualmente, Igor Rabello, e Gabriel nem figura. Viram como ele erra, e muito? Outro dia, fazendo umas contas com um amigo atleticano roxo, ele me disse que o Galo perdeu 12 pontos para times que não vão chegar ao título: Bahia, Fortaleza, Sport, Fluminense e outro que não me lembro. Some-se esses pontos aos 32 que ele tem, com dois jogos a menos, e a gente percebe que o Galo poderia estar liderando a competição com folga.

Porém, nenhum campeonato é assim. As equipes perdem pontos mesmo. Das quatro derrotas do Flamengo, uma foi para o Galo, no jogo de abertura do Brasileirão, outra para o Atlético-GO e outra para o Ceará, e a goleada de ontem, 4 a 1 para o São Paulo.

Vejam bem, perdeu 6 pontos para times que não vão brigar pela taça, e 6 para o Galo, que está brigando, e São Paulo, que pode brigar. Portanto, os pontos perdidos para adversários da parte de baixo da tabela são irrecuperáveis.
 
O torcedor atleticano não gosta de ouvir verdades. Quer que a gente diga que tudo está lindo, maravilhoso e que seu time é uma máquina. Não é assim.

É um time mediano, que tem a característica de atacar sempre, de espremer o adversário, mas com jogadores normais. Ou alguém acha que Savarino, Sasha e Keno são excepcionais jogadores? O Galo gastou R$ 200 milhões em contratações, mas não há um jogador sequer que desequilibre.

Isso dito a mim por um atleticano roxo, que acompanha o time há 60 anos, mas que é coerente e consciente. Porém, se compararmos com o time que a diretoria tinha antes de Rubens, Rafael Menin e Renato Salvador assumirem a gestão financeira, com aporte para contratações, realmente mudou da água para o vinho.

E se não fosse esses três homens, o Galo não teria ganhado nem sequer o Campeonato Mineiro, e a atual gestão passaria em branco. Aliás, já está decidido que o atual presidente não será o candidato de consenso. Sérgio Coelho, amigo de Ricardo Guimarães, será o indicado.

É um cara sério, atleticano doente, que saberá gerir o clube, caso seja eleito, com maestria. É um cara do bem e competente em gestão. Fred Couto, seu possível vice, é outro cara espetacular. Com essa dupla o Galo estará muito bem servido.

Voltando ao futebol especificamente, mesmo com todos os problemas de um time mediano o Galo vai brigar até o fim pela taça, pois o nível da competição é de ruim para péssimo.

Não há um clube que se destaque, nem mesmo o meu Flamengo, com tantos excelentes jogadores, já que craques o futebol brasileiro não tem. O Galo ainda está se movimentando para contratar. Já disse como funciona: Sampaoli pede a Renato Salvador um jogador. Ele conversa com os Menin, que só fazem o cheque se Renato aprovar.

É ele quem diz se o jogador tem ou não condições de vestir a camisa alvinegra. E Renato não tem vaidades. Poderia ser o candidato de consenso, caso quisesse, mas não quer. Gosta de atuar nos bastidores. Seu pai, doutor José Salvador, patriarca da família e dono do nosso excepcional Mater Dei, é um atleticano daqueles. Não perde minha coluna por nada. É um privilégio ter um leitor tão qualificado, assim como o doutor Henrique Salvador, outro craque.

Aliás, falar em Mater Dei é falar em excelência em hospital. Meus dois filhos nasceram lá, e todos os meus tratamentos também foram e são feitos lá. Saio daqui dos Estados Unidos para me consultar com os médicos do Mater Dei, em quem confio muito.

Voltando ao Galo, o projeto dos Menin é fazer o time ser forte, em condições de disputar e ganhar tudo, principalmente quando o estádio for inaugurado. Quem não quer ter uma casa própria? Só mesmo quem tem inveja.

Ter o seu próprio estádio é um sonho para poucos – e com recursos próprios. O Galo não vai dever a governo nenhum. Aliás, por falar em inveja, outro dia um seguidor das minhas redes sociais disse que eu “tenho inveja do Galo”, pois jamais deixei de declarar ser flamenguista. Aí é demais.

O Flamengo tem sete Brasileiros, três Copas do Brasil, duas Libertadores, duas Recopas e um Mundial de Clubes. Não teria cabimento eu ter inveja do Galo, que tem um Brasileiro, uma Libertadores, uma Copa do Brasil e uma Recopa. Tenho muitos amigos atleticanos, sérios, respeitosos, que gostam de mim pela minha franqueza e sinceridade.

Gosto muito dos que são equilibrados, reconhecem suas virtudes e fragilidades. A ideia dos Menin é transformar o Galo numa potência e, com certeza, isso acontecerá. Se o título vier em 24 de fevereiro de 2021, será um ganho, pois o projeto é de médio prazo. O caminho é esse, mas não será com soberba ou querendo impor uma coisa que não existe.

Para o Galo chegar ao patamar de Flamengo, Corinthians, Grêmio, Inter, Santos, Palmeiras, São Paulo e Cruzeiro em termos de conquistas, vai demandar muito tempo. Não é do dia para a noite, mas o caminho a seguir é esse que está sendo traçado. Um pouco de humildade não custa nada.

Que o Galo vença o Palmeiras hoje e continue com o sonho do bi. Lamento que todas as equipes não estejam com o mesmo número de jogos, pois com dois jogos a menos o Galo vai estar sempre correndo atrás do prejuízo, pois se os que disputam o título com ele forem vencendo, vão pondo pressão.
 

América


O Coelhão, a quem dediquei esse espaço ontem, e por merecimento, tem o jogo da vida contra o Corinthians nesta quarta-feira, às 19h30. Logo após o jogo, leia a minha coluna on-line no nosso site no EM. Faça a sua assinatura e tenha o melhor conteúdo sempre. O Coelho será Minas Gerais na Copa do Brasil, pois é uma equipe simpática a todos os mineiros. Boa sorte, Coelhão.
 
 
 
Finados

O Brasil chora as mortes de mais de 160 mil pessoas pela pandemia do coronavírus. Que Deus conforte o coração de cada familiar que teve um ente morto, e que possamos continuar usando máscaras e tomando todos os cuidados contra essa maldita doença.

O pesadelo ainda não acabou. Enquanto não tivermos a vacina, não estaremos tranquilos. Fiquei muito feliz de ter feito meu primeiro teste, na sexta-feira, e ter dado negativo. Jamais tive a doença. Isso porque me previno, me cuido e cuido dos outros.

Vamos manter a máscara, lavar as mãos, usar álcool em gel e não levar as mãos aos olhos, boca e nariz, principalmente na rua. E aos que perderam parentes por outro motivo, que lembrem que Deus estará sempre com eles.

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