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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Galo se mantém na liderança, mas perde os 100% no Mineirão

Keno parece só jogar bem 'Nos embalos de sábado à noite' e Sávio não estava em boa noite, muito bem marcado


14/10/2020 23:52 - atualizado 15/10/2020 00:23

Goleiro Muriel foi decisivo para evitar virada do Atlético sobre o Fluminense(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Goleiro Muriel foi decisivo para evitar virada do Atlético sobre o Fluminense (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
 Não era noite do Galo, nem de Keno, nem de Sasha, nem dos outros homens de frente. O Atlético que encarou o Fluminense e empatou por 1 a 1 era diferente daquele que o torcedor conhece. Aquela intensidade sumiu, assim como o futebol de alguns jogadores.

 

Desde as saídas de Savarino, Allan Franco e Júnior Alonso, o Galo não é o mesmo. Andou vencendo com dificuldades e sem mostrar aquele futebol envolvente, massacrando o adversário do princípio ao fim.

Invicto no Mineirão neste Brasileiro, entrou em campo para defender a liderança diante do Fluminense e tentar aumentar a distância para os concorrentes. Porém, esteve muito abaixo de seu padrão. Lento com os ponteiros – Keno parece só jogar bem “Nos embalos de sábado à noite” – e Sávio não estava em boa noite, muito bem marcado. Nathan nada produzia e, dessa forma, Sasha jogava isolado. A rigor, o Galo não teve uma chance sequer concreta de gol, coisa rara no time de Sampaoli.

E foi o Fluminense quem marcou. Luiz Henrique dominou, carregou a bola e tocou para Caio Paulista. Ele dominou e soltou um pombo sem asa, encobrindo Everson, que estava adiantado, fazendo, Fluminense 1 a 0.

Odair Hellmann armou seu time muito bem, e, mesmo abrindo mão de Nenê, o melhor jogador do time carioca na competição, e do experiente Fred, dominou o Atlético e não tomou conhecimento. O técnico tricolor esteve ameaçado de demissão por causa da eliminação na Copa do Brasil. Porém, a recuperação no Brasileirão lhe deu outro caminho.

Sampaoli andava de um lado para o outro e pôs todo mundo no aquecimento. O gringo estava furioso com a péssima apresentação de sua equipe. Não me lembro de um jogo no Brasileirão em que o Galo não tenha ameaçado o adversário. O 1 a 0 no primeiro tempo, traduziu exatamente o que foi a partida.

E o Inter vencia o Sport, no Recife, e assumia a primeira posição, com 31 pontos, pondo mais pressão no time mineiro.

Esperava-se um Atlético mudado no segundo tempo. Não entendo a implicância de Sampaoli com Marrony. Ele nunca é titular, sendo que foi a melhor contratação. Entrou no lugar de Sávio, para fazer dupla de área com Sasha.

O Galo voltou mais disposto. Logo aos 6min, Arana empatou. Ele recebeu de Marrony na meia lua e bateu forte. A bola bateu na trave e entrou: 1 a 1. Dois minutos depois, em lance de pressão, o Galo quase desempatou. Marrony perdeu um gol incrível.

Era outro Galo, pressionando, em busca da vitória. Com certeza o papo de Sampaoli no vestiário serviu para corrigir os defeitos do time. Arana, jogando mais pelo meio, era quem mais chutava. Arana chutou, a zaga rebateu e a bola sobrou para Keno fuzilar. Muriel defendeu.

O Flu, que no primeiro tempo jogou para fazer gols, atuava apenas se defendendo e nos contra-ataques. Nathan quase marcou, mas Muriel fez uma defesa impossível. Sampaoli pôs Maílton na vaga de Nathan. Não era noite do Galo e ele perdeu os 100% de aproveitamento no Mineirão, com seu primeiro empate na competição.

Porém, ainda é líder pelo número de vitórias, pelo menos até hoje, quando o Flamengo enfrenta o Bragantino, no Maracanã.

Erro contra o São Paulo


O chefe da arbitragem no Brasil, Leonardo Gaciba, diz que houve erro humano no jogo Galo x São Paulo, quando o gol do atacante paulista Luciano foi anulado. Temos visto o VAR errar e acertar em todos os jogos, e não apenas nesse especificamente. Se a tal linha imaginária é traçada por um humano, claro que ele pode favorecer A ou B.

No caso de impedimentos, só deveriam recorrer ao VAR se for escandaloso. Caso contrário, um ombro, um topete, uma unha à frente é vergonhoso. A arbitragem no Brasil sempre foi uma vergonha, com vários árbitros decidindo título em favor de A ou B. A história está aí para contar.

E o pior: os caras que erraram a vida toda, dentro de campo, comentam na TV e continuam errando, mesmo vendo o lance 50 vezes. Tirando Paulo César de Oliveira, Sálvio Spíndola e talvez mais um que eu tenha me esquecido aqui, o resto é tudo péssimo. Gaciba acusou o favorecimento ao Galo. Deveria apontar também o favorecimento aos outros times do Brasil.

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