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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Que insensatez a FMF marcar a semifinal em jogos de ida e volta

Federação Mineira deveria ter levado em conta o começo do Brasileiro e marcado semifinais e final em partida única, encerrando a competição na quarta-feira


02/08/2020 08:45 - atualizado 02/08/2020 08:52

Pela fase classificatória, Atlético e América ficaram no 1 a 1: vantagem na semifinal é do Coelho(foto: JUAREZ RODRIGUES/EM/D.A PRESS)
Pela fase classificatória, Atlético e América ficaram no 1 a 1: vantagem na semifinal é do Coelho (foto: JUAREZ RODRIGUES/EM/D.A PRESS)

Atlético X América e Caldense X Tombense são os jogos da semifinal do Campeonato Mineiro neste domingo. Enquanto a Uefa Champions League fará as decisões das vagas em partida única por causa do coronavírus, a FMF insistiu em fazer em dois jogos, como se houvesse datas disponíveis. Um erro. Poderiam fazer em um jogo só, com vantagem para os que mais pontuaram, e na quarta que vem já teríamos o jogo final. Diante disso, não sabemos as datas dos jogos decisivos da final, pois o Brasileiro começará no próximo sábado. É o que eu digo: “querem ser mais realistas que o rei”. Acho o presidente da FMF, Adriano Aro, um baita cara, mas nessa questão, se foi decisão dele, pisou na bola. Apesar disso, é preciso enaltecer o trabalho feito no Tombense, maior pontuador da primeira fase, com 26 pontos, e do América, que ficou com 25. Duas equipes muito bem dirigidas e treinadas, que não deram pelotas para Atlético e Cruzeiro. Desde que moro aqui, e já se vão 34 anos, nunca vi o Cruzeiro não chegar à fase final. Uma vergonha sem precedentes. Aí, eu pergunto: se o time azul não consegue encarar equipes fracas do Campeonato Mineiro, como será na Série B? Não me venham com desculpa de terra arrasada, pois pela estrutura que tem, pela história e pela tradição, pelo menos se classificar era obrigação.

Vou torcer muito para uma final entre América e Tombense. Explico o motivo: os dois foram as melhores equipes da competição. Se fosse no sistema pontos corridos, o Tombense seria o campeão. E, como sempre digo, para essas duas equipes, e para a Caldense também, o título mineiro vai significar muito. Para o Galo, maior campeão mineiro, não vai acrescentar nada. Tenho visto muito falatório de gente do Atlético, achando que o time está pronto, que já é imbatível, dizendo que tem gente incomodada pelo fato de o alvinegro estar contratando. Diga-se de passagem, a torcida tem de agradecer a Rubens e Rafael Menin, dois baitas atleticanos, sempre dispostos a ajudar o clube, assim como sempre fez o ex-presidente Ricardo Guimarães. Falar em Galo hoje é falar neles, pois são os investidores e estão salvando o clube. O Galo não está pronto, não tem um time forte, mas pode se tornar forte, desde que os reforços e Sampaoli consigam sintonia. Caso contrário, nada feito.

A soberba é um dos piores defeitos do ser humano. O Galo, como muito bem já analisou seu treinador, está muito atrás de Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Internacional, que já estão prontos há tempos, com muitas conquistas na bagagem. O Atlético é um time de um Brasileiro, uma Libertadores, uma Copa do Brasil e uma Recopa. Não dá para comparar, né? O que Fla, Grêmio, Palmeiras e Inter já ganharam de taças não está no gibi! Tomara que um dia o Galo chegue nesse estágio, mas é preciso respeitar os que já ganharam, que têm times mais bem armados e mais fortes, principalmente no momento. O Galo está se arrumando, se repaginando e, dificilmente, se consegue montar um time tão heterogêneo em pouco tempo. O caminho do Galo é de se tornar uma equipe vencedora e capaz. É para isso que Rubens e Rafael Menin estão trabalhando. São atleticanos apaixonados e não medem esforços em liberar a grana. Parte em doação, como disse Menin, e outra parte em empréstimo, sem juros, para o clube pagar quando puder.

Humildade é uma palavra que poucos conhecem, assim como lealdade e gratidão. Tem gente que esquece muito facilmente o que lhe foi concedido. Mas desses o destino e a vida se encarregam. O Atlético está indo para um bom caminho, se planejando, construindo seu estádio, buscando se firmar como vencedor. Para isso é preciso que haja paz na política do clube. Acredito que acordos devam ser feitos em prol do Galo, pois qualquer que seja o nome, é sempre menor que a grandeza da instituição. Com o Atlético pacificado, todos ganham, principalmente o torcedor, a grande razão da existência de um clube de futebol. Dia 9, domingo que vem, o alvinegro já terá um grande teste no Maracanã, diante do arquirrival, Flamengo. Não importa o resultado, pois se não vencer não será demérito. O Flamengo é o atual campeão brasileiro, da Libertadores, e está muito acima dos seus pares. É o time a ser batido. Com 38 rodadas, que só terminarão em fevereiro de 2021, o Galo terá tempo para se arrumar, se ajeitar, buscar conjunto e entender a filosofia de jogo de Sampaoli. Para os supersticiosos, em 1978 o Galo foi à decisão contra o São Paulo, perdendo nos pênaltis no Mineirão. O campeonato valia pelo ano de 1977, mas só terminou em março de 1978. Quem sabe o Galo não vai chegar na ponta outra vez, já que o Brasileiro, que começa no próximo fim de semana, vai terminar somente no próximo ano? E chegar na ponta vai significar título, pois agora a competição é no formato pontos corridos,  que premia os mais competentes e estáveis. Então, enquanto o Brasileirão não começa, vamos de semifinais do Mineiro. Vou torcer para América, Tombense ou Caldense. O Galo não precisa de taças do Estadual. Tem de visar o campeonato que não ganha há 50 anos. Esse, sim, valerá muito.

Sem piloto brasileiro na F-1

Liguei para alguns especialistas do esporte, pois sou um apaixonado pela Fórmula-1, para entender o motivo de não termos um piloto brasileiro na categoria. Todos me disseram que para chegar ao circo da F-1 é preciso ganhar muitas corridas na F-2 e despertar o interesse do mundo. Lando Norris, inglês de apenas 20 anos, chegou à McLaren nesta temporada e já subiu ao pódio. Ele era a sensação da F-2, faturando muitas corridas. Segundo os especialistas, deverá brilhar na categoria. Certa vez, conversando com Felipe Massa, perguntei a ele como chegou à F-1. Ele me disse que quando era piloto da F-2, ganhara a maioria das corridas, destacando-se sempre acima dos demais pilotos. Não à toa, ficou dez anos na Ferrari, numa bela carreira. É preciso que o Brasil de Emerson e Wilson Fittipaldi, Nelson Piquet, José Carlos Pace, Ayrton Senna, Felipe Massa e Rubens Barrichello, monstros sagrados do automobilismo, volte a ter representatividade na F-1, pois o brasileiro ainda é apaixonado pelo esporte.

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