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Derrota vergonhosa e demissão de Adilson

O Cruzeiro continua sendo uma instituição gigantesca, com títulos e taças, mas o time é pequeno


postado em 16/03/2020 04:00

Adilson Batista deixou o Cruzeiro depois da derrota por 2 a 1 para o Coimbra, no Independência, pelo Campeonato Mineiro(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Adilson Batista deixou o Cruzeiro depois da derrota por 2 a 1 para o Coimbra, no Independência, pelo Campeonato Mineiro (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

O Cruzeiro, que virou saco de pancadas das equipes pequenas, perdeu mais uma. Desta vez, para o Coimbra, por 1 a 0, ontem, no Independência, deixando sua torcida furiosa. O técnico Adilson Batista foi demitido. O diretor de futebol Ocimar Bolicenho também anunciou sua saída. Felizmente, o jogo foi com portões fechados, por causa do coronavírus, e a China Azul não viu esse espetáculo deprimente de perto.

É revoltante perceber que o Cruzeiro não achou um rumo até agora e que virou um vexame nacional. Um clube desta grandeza e de tantas conquistas sucumbir para times que nem na Segunda Divisão estão. Eu já disse: eleições imediatas, com mandato de três anos e sete meses para o novo presidente, austeridade e a prisão daqueles que surrupiaram o clube, com a devolução do dinheiro.

Com este grupo e este time, o Cruzeiro vai amargar na Série B no ano do seu centenário. É um vexame atrás do outro. É preciso alguém que entenda de futebol e que possa fazer o mínimo para montar um time decente. Se o Cruzeiro não está dando conta de times que nem na Série B estão, imaginem quando estiver disputando a competição.

O CRB, que é de Segunda, foi ao Mineirão e não tomou conhecimento, metendo 2 a 0. Realmente uma situação gravíssima, pelo jeito sem solução a curto prazo. O Cruzeiro continua sendo uma instituição gigantesca, com títulos e taças, mas o time é pequeno. Mudanças urgentes!

CBF suspende 
competições

A pandemia de coronavírus parou o futebol e outros esportes no mundo. No Brasil, país da fantasia e ilusão, os jogos foram realizados com portões fechados, sem público, como se os jogadores não pudessem contaminar uns aos outros, em caso de algum ter contraído o vírus. Entretanto, a CBF entrou em ação e determinou a suspensão do todos os jogos a partir desta segunda-feira, por tempo indeterminado. Parece que os dirigentes viram meu post, no meu blog no Superesportes, e entenderam a necessidade de copiar o mundo. A Federação Mineira de Futebol também anunciou a suspensão do campeonato. Aliás, os estaduais são competições falidas e ultrapassadas e nada acrescentam na vida dos grandes clubes.

Havia receio de paralisar os jogos, por causa dos patrocinadores. Que se danem! No mundo inteiro há prejuízos por causa do coronavírus, mas em países sérios e decentes a vida é preservada a qualquer custo. Temos casos que deram positivo em vários jogadores na Europa. É preciso preservar os jogadores brasileiros também. Se o mundo parou, o comércio parou e a economia mundial está em frangalhos, não seria o futebol brasileiro a exceção.

Sampaoli

O técnico argentino fez sua estreia no jogo contra o Villa Nova, em Nova Lima, com portões fechados. Segundo ele, em entrevista à TV Galo, gostou do que viu, mas alertou o torcedor sobre a necessidade de mais tempo para observações e ajustes. Sampaoli não será contestado. Os dirigentes terão medo de fazê-lo. O cara é temperamental e explosivo. Manda e desmana. Se bobear, vai querer se sentar na cadeira do presidente. Foi assim no Santos, com várias brigas durante a temporada passada. Até que o Santos se cansou, deu uma banana para ele e ponto.

No Atlético, virou o “salvador da pátria”, na expectativa de que conduza o time a uma vaga na Libertadores do ano que vem. No passado, os técnicos brigavam por taças, hoje brigam apenas por vaga na principal competição sul-americana. Se conseguir, poderá ser o trunfo que a atual diretoria precisa para tentar a reeleição, se assim desejar. Porém, com o clube rachado politicamente, não sabemos o que pode acontecer.

Sampaoli se tornou um técnico de ponta quando se sagrou campeão da Copa América com o Chile, em 2015. Depois, contratado pelo Sevilla, da Espanha, foi um fracasso. Na Seleção Argentina, pior ainda. E brilhou no Santos com um time bem normal e um vice-campeonato. Não valorizamos essa colocação com os técnicos brasileiros, mas com o argentino foi um feito. São as incoerências dos brasileiros.

Acho Sampaoli diferente, um bom técnico, distante da mesmice da maioria dos técnicos brasileiros. Porém, eu não entregaria a chave do clube para ele. É um funcionário como outro qualquer, com obrigações e deveres. Claro que, na conversa que teve com os patrocinadores, que o contrataram, fez uma lista do que precisava, e cabe, ao clube correr atrás e cumprir as ordens do “Homem”. Afinal, ele é o maestro da companhia, o único ídolo no momento em que o Atlético é um time em recomposição. Isso é preocupante. Ídolos são os jogadores, aqueles que põem a bola na casinha. Repito o que disse no meu blog, no Superesportes, e o que escrevi outro dia: quando o técnico é a estrela maior, é porque há algo muito errado no futebol brasileiro.

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