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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Vitória do Atlético vem com jogadores da base

Assim que escapar, muitas mudanças deverão ocorrer, a começar pela demissão do diretor de futebol, Rui Costa, e finalizar com uma barca gigante, já que há muito come e dorme na Cidade do Galo


postado em 07/11/2019 04:00

Marquinhos (C) abriu o placar para o Galo nos 2 a 0 sobre o Goiás e se emocionou ao comemorar seu primeiro gol pelo profissional(foto: GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS)
Marquinhos (C) abriu o placar para o Galo nos 2 a 0 sobre o Goiás e se emocionou ao comemorar seu primeiro gol pelo profissional (foto: GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS)


“Se não é sofrido, não é Galo”. E foi assim: 2 a 0 em cima do Goiás, no Mineirão, com gols dos jovens Marquinhos e Bruninho, oriundos da base. A torcida fez a sua parte. Não vaiou, apoiou o tempo todo e foi premiada com os gols na fase final. Mas poderia ter visto mais, pois o Atlético, principalmente no primeiro tempo, foi o dono do jogo. O goleiro Tadeu foi o grande destaque, com defesas impossíveis. Os 3 pontos são de vital importância para o Atlético se manter na Primeira Divisão. Agora, com mais duas vitórias em sete jogos, tudo estará no seu lugar. Porém, é muito pouco para uma equipe da grandeza do alvinegro. Assim que escapar, muitas mudanças deverão ocorrer, a começar pela demissão do diretor de futebol, Rui Costa, e finalizar com uma barca gigante, já que há muito come e dorme na Cidade do Galo.

Foi o primeiro tempo de um time só, do Atlético. A equipe entrou com determinação, espremendo o Goiás em seu campo, sem deixá-lo respirar. Foram incontáveis as chances do alvinegro com Luan, Otero, Cazares, Fábio Santos e Di Santo. O goleiro Tadeu foi o grande nome nessa etapa, com defesas impossíveis. O Goiás estava tímido, recuado, acuado, sem saber o que fazer. O volume alvinegro era muito forte. Desde a saída da bola. Claro que faltava um pouco mais de capricho e de qualidade. Porém, para o atual momento, foi um dos melhores primeiros tempos que vi do Atlético ultimamente. A torcida dava aquela força. A campanha iniciada por ela para apoiar o time até chegar aos 45 pontos estava de pé. Com 36, o Galo precisaria de três vitórias. Eu já disse que Chapecoense e Avaí estão rebaixados. O CSA, por sua ruindade, é outro que cairá. A última vaga ficará entre Botafogo e Fluminense, que estão atrás do Galo. Considero ambos piores. E vou dizer mais: pela mediocridade das equipes que estão embaixo, acho que com 43 pontos um time escapa. O 0 a 0 no primeiro tempo foi injusto. Se houvesse um vencedor, deveria ter sido o Galo. E ainda houve um toque em Fábio Santos dentro da área, que o árbitro e o VAR ignoraram. Eu acho que ele foi empurrado pelo defensor do Goiás, mas nada foi marcado.

No segundo tempo, logo no começo, Marquinhos, que entrou na vaga de Elias, recebeu na entrada da área, ajeitou e chutou no cantinho. Galo 1 a 0, fazendo justiça ao que havia feito no primeiro tempo. O Goiás voltou até melhor, mas o Galo estava disposto a não decepcionar sua torcida e continuava em busca de mais gols para ter tranquilidade. Com os 3 pontos, estava chegando aos 39, ficando bem pertinho de se safar de uma possível queda. Mas ainda tinha muito jogo pela frente, e a meta era garantir a vitória. O Galo teve oportunidades, mas o goleiro Tadeu continuou a ser o destaque da partida. Pegou um chute de Otero, incrível, e fez outras grandes defesas. Como o Goiás foi pra cima, o Atlético passou a explorar os contra-ataques. E foi criando situações, mas o segundo gol não saía. O tempo foi passando, a torcida ansiosa, doida pelo apito final do árbitro. Mas havia uma surpresa melhor. Bruninho recebeu o lançamento e fuzilou para fazer 2 a 0, aos 49 minutos. Uma vitória da base, com os garotos Marquinhos e Bruninho. Agora, o Atlético precisa de duas vitórias para não correr qualquer risco. Pra mim, com 43 pontos escapa, mas, por segurança, é bom chegar aos 45. Ontem, ele chegou aos 39 pontos, para alegria da Massa. Finalmente, o Atlético venceu no Mineirão. Confesso que não acreditava, mas o Goiás foi presa fácil, pois não reeditou o futebol de outros jogos. Méritos para o Galo, que não deixou o adversário jogar.

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