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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Limitem os salários dos técnicos em R$ 100 mil. Eles não merecem mais!

Os técnicos brasileiros viveram à sombra, durante muito tempo, dos talentos de nossos jogadores


postado em 31/10/2019 04:00

O Flamengo, do técnico português Jorge Jesus, é o líder isolado do Brasileiro e vai disputar a final da Libertadores com o River Plate(foto: Mauro Pimentel/AFP - 21/8/19)
O Flamengo, do técnico português Jorge Jesus, é o líder isolado do Brasileiro e vai disputar a final da Libertadores com o River Plate (foto: Mauro Pimentel/AFP - 21/8/19)


Os técnicos brasileiros, em sua maioria, são ultrapassados, retrógrados e preguiçosos. Muitos ganharam até título brasileiro, mas caíram no ostracismo porque são fraquíssimos, caso de Marcelo Oliveira. Foi bicampeão com o Cruzeiro e está desempregado. Assim como ele, há outros. Andrade, campeão brasileiro com o Flamengo, em 2009, também não tem emprego. O treinador português Jorge Jesus é um divisor de águas no futebol brasileiro. Ele chegou para nos devolver o nosso verdadeiro futebol, revolucionar a profissão, mostrar como se deve treinar uma equipe, criar variações de esquemas táticos durante os jogos e como não se deve poupar jogadores ou privilegiar competição A ou B. Jesus faz o contrário de quase todos os técnicos brasileiros e, por isso, é exaltado pela torcida do Flamengo e por quem gosta do futebol-arte e do gol. Se a equipe dele faz um gol, ele quer dois, e assim sucessivamente. Já a maioria dos técnicos brasileiros joga na retranca, com medo de perder, e 1 a 0 é “goleada”. Uma vergonha. Só que agora os torcedores acordaram e perceberam o quanto nossos técnicos estão ultrapassados.

Eu tenho uma ótima sugestão para os dirigentes. Já que os técnicos brasileiros não têm emprego na Europa, por que não limitar os salários deles em R$ 100 mil mensais, que é um baita salário? Sim, chega de pagar R$ 700 mil, R$ 800 mil, R$ 1 milhão a esses preguiçosos, que mostram futebol pobre, sem qualidade. Não me venham dizer que Jorge Jesus tem um timaço nas mãos. É verdade. Guardiola, Ancelloti, Zidane, todos os grandes técnicos só ganham quando têm um time bom em mãos. Abel Braga teve esse grupo do Flamengo nas mãos e foi pífia sua condução. Ele não se reciclou, não se modernizou, não se atualizou. O resultado está aí. Um técnico ultrapassado, como a maioria dos seus pares. Eu tiro dessa lista Renato Gaúcho, Tiago Nunes e Vanderlei Luxemburgo. Os demais são péssimos, enganando num clube e noutro, pulando de galho em galho, e fazendo fortuna. Chega, gente! Pelo amor de Deus! O Brasil é um país quebrado economicamente, com o povo passando fome e esses caras ganhando verdadeiros prêmios da loteria. Não dá mais. Ou os dirigentes se organizam, criam um cartel e limitam os salários, com o teto de R$ 100 mil mensais, ou os torcedores e clubes vão continuar sofrendo.

Gente, R$ 100 mil mensais representam US$ 25 mil. Salário de CEO no mundo de gente preparada, que estudou e estuda muito, que se atualiza e se moderniza. Os técnicos brasileiros viveram à sombra, durante muito tempo, dos talentos de nossos jogadores. Como muito bem disse Rivaldo, eles representam 10% do trabalho. Os outros 90% cabem aos jogadores. Como os craques sumiram e o Brasil já não revela como no passado, os técnicos foram mostrando sua incompetência em formar grandes times com o material humano inferior. E olha que um técnico, começando, não ganha menos de R$ 200 mil mensais. Os valores no futebol são irreais e estão invertidos. Não há mais como manter esses salários e esses técnicos falastrões e péssimos. É preciso formar uma nova geração. Os caras têm que ir para a Europa, estudar. Os europeus sempre nos superaram em força e tática. Hoje, nos superam em técnica também. É preciso que os jovens treinadores, que despontam no mercado, estudem sim e se modernizem sim. Não dá mais para viver sendo carregados por jogadores, pois o talento não existe mais. Não há um craque no futebol brasileiro. Nem no Flamengo! Há, sim, excelentes jogadores em condições de mostrar um futebol de qualidade e competitivo. Graças à filosofia e mentalidade do português Jorge Jesus, que realmente fez a cabeça dos brasileiros mudar. Ele, sim, merece ter um alto salário. Nos devolve, a cada jogo do Flamengo, o prazer de torcer e perceber que nossa essência não morreu. Presidentes de clubes: a sugestão está dada. Contratem jovens treinadores, mandem que eles estudem e se atualizem, e paguem no máximo R$ 100 mil mensais. Os que não quiserem, que procurem emprego em outro lugar. Nem China, Japão e o mundo árabe os querem mais. Sinal de que são mesmo ultrapassados e medíocres, em sua maioria. A verdade tem que ser dita e essa é a mais pura realidade. Obrigado, Jesus, por resgatar um pouco do nosso verdadeiro futebol. Você pode até não ser campeão, o que duvido muito, mas já mostrou que podemos nos recuperar, desde que haja trabalho sério, competente, de qualidade e sem preguiça. Chega de tantos técnicos enganadores. É preciso renovação ampla, geral e irrestrita!

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