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Estado de Minas Bomba do Jaeci

O apego ao cargo no Cruzeiro

Apesar da crise histórica pela qual o clube passa, dentro e fora de campo, cúpula insiste em permanecer no comando


05/10/2019 04:00 - atualizado 04/10/2019 20:55

O presidente Wagner Pires de Sá e o vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Itair Machado
O presidente Wagner Pires de Sá e o vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Itair Machado (foto: Túlio Santos/EM/D/A Press)
Ao resistir à ideia de renunciar ou mesmo de ter o afastamento votado, o presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, e seu vice de futebol, Itair Machado, mostram um apego ao cargo estrondoso – ontem, o diretor-geral Sérgio Nonato pediu demissão. O que leva uma pessoa a querer se agarrar a algo que não está dando certo, por tanto tempo? Essa é a pergunta que os torcedores fazem a cada rodada em que o Cruzeiro é derrotado no Brasileirão. O clube vive nas páginas policiais há seis meses. O presidente do Conselho Deliberativo, Zezé Perrella, disse que foi procurado pelo vice Itair Machado durante dois meses e não o atendeu. Resolveu atendê-lo na quarta-feira, acreditando numa renúncia. Porém, segundo ele, foi surpreendido com o pedido para ficar, mesmo se o presidente for afastado. Zezé disse que a “chance é zero”, pois, segundo ele, o dirigente é o culpado pela grave crise. Ressalta, porém, que gosta de Itair, como pessoa.

Solução para Galo e Raposa

Tenho recebido sugestões dos meus assinantes, no meu canal de YouTube, no blog no Superesportes e no em.com.br, para que Atlético e Cruzeiro façam uma barca, no fim do ano, com dezenas de jogadores e ex-jogadores em atividade. A torcida atleticana pede as saídas de Patric, Fábio Santos, Luan, Cazares, Otero, Elias e Ricardo Oliveira, entre outros. A do Cruzeiro sugere Edílson, Egídio, Fred, Thiago Neves, David e Sassá. Realmente, são jogadores que não dão resultado, mas vale lembrar que quase todos têm contratos longos e salários exorbitantes. Pagar rescisão está fora de cogitação para os dois clubes, que têm problemas financeiros. Pelo jeito, a não ser que haja trocas, os torcedores verão as mesmas caras no ano que vem.

VAR é uma vergonha

Sempre fui a favor do VAR por achar que ele corrigiria os erros da arbitragem. Porém, o que temos visto, principalmente no Brasileirão, é vergonhoso. Pênaltis que não existem são marcados. Gols mal anulados, e por aí afora. Por isso mesmo, a CBF promete um Super VAR, que evitará qualquer tipo de injustiça. O próprio chefe da arbitragem, Leonardo Gaciba, admitiu erro no gol mal anulado de Willian, do Palmeiras, no jogo contra o Inter. O Porco perdeu dois pontos irrecuperáveis na caça ao Flamengo. Os árbitros brasileiros são os piores do mundo, e o pior é saber que os que se aposentaram, com algumas exceções, comentam na TV. Dos que aí estão – Paulo César de Oliveira e Sálvio Spinola – para mim são os melhores, pois foram corretos quando atuavam e são categóricos na análise do VAR.  

Melhor futebol é português

O Flamengo mostrou contra o Grêmio, pela Libertadores, que pratica o melhor futebol do Brasil, embora seu técnico seja português. Os treinadores brasileiros estão numa inveja, pois Jesus tem dado um nó tático, como fez em Renato Gaúcho no primeiro tempo do jogo de quarta. Jesus faz o Flamengo ser intenso, com saída de bola rápida e muitos toques até chutar em gol. No gol de Bruno Henrique, por exemplo, o único que valeu dos quatro que o Flamengo marcou, foram 18 toques na bola, sem que nenhum jogador do Grêmio tocasse nela. Isso é fruto de treinamento, esquema tático e qualidade, coisa que a maioria dos técnicos brasileiros não sabe como trabalhar. A solução para o futebol brasileiro pode mesmo passar pela contratação de técnicos estrangeiros.

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