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Líder, líder e líder

O futebol brasileiro é carente de ídolos, de grandes jogadores e a mesmice dos técnicos é uma coisa horrorosa. Os caras ganham fortunas para mostrar muito pouco em campo


postado em 06/05/2019 05:11 / atualizado em 06/05/2019 08:58

O Galo é líder do Brasileirão, com três vitórias em três jogos, 100% de aproveitamento. Um amigo, atleticano cético, me disse que isso ocorre em função de o time ter jogado contra adversários que vão brigar para não cair: Avaí, Vasco e Ceará. E daí? Respondi eu. O importante é saber que o alvinegro fez seu dever em casa e fora e está na ponta da tabela. Há tempos venho dizendo que o Atlético é igual a outras 15 equipes brasileiras, com futebol pobre, sem qualidade e imaginação, com jogadores medianos. Vejo Cruzeiro, Flamengo, Palmeiras e Grêmio em patamar acima. O restante é tudo igual. Não acredito que o Galo será campeão brasileiro. Não tem grupo, time, banco para isso. Até acho que vai figurar na zona intermediária, sem conseguir vaga na Libertadores. Isso baseado no que tenho visto do alvinegro nesta temporada. Porém, uma sequência de boas vitórias sempre credencia uma equipe e vai tornando-a temida pelos adversários. Domingo, no Horto, o Atlético terá a chance de confirmar a boa fase diante do Palmeiras. Será que é só fogo de palha ou realmente o técnico interino Rodrigo Santana conseguiu unir os jogadores, dar padrão de jogo e mais qualidade a eles?

O futebol brasileiro é carente de ídolos, de grandes jogadores e a mesmice dos técnicos é uma coisa horrorosa. Os caras ganham fortunas para mostrar muito pouco em campo. Fazem treinos secretos, ensaiam jogadas que a gente nunca vê funcionar no gramado. Assim como ele, há jogadores marqueteiros, que conquistam a torcida com carrinhos com a bola saindo ou correndo pra lá e pra cá, como baratas tontas. Há quem goste e se iluda com isso. Porém, quem analisa o futebol como eu, que estou nisso há 40 anos, tem de ter uma visão crítica e realista. O futebol praticado por alguns clubes brasileiros está abaixo de qualquer crítica. São jogos medíocres, em que a bola rola muito pouco, com alguns atletas matando a bola na canela. Os baixinhos dão lugar a vara-paus desengonçados e truculentos. Treinadores que parecem ter inventado a “pólvora”, mas, que na verdade, estão ultrapassados em conceitos futebolísticos. Com tudo isso, o Galo é líder do Brasileirão e seus torcedores passaram o fim de semana felizes da vida. Até quando vai durar essa felicidade, só o time dirá com os bons resultados em campo. Quanto à Sul-Americana, ela não passa de uma Segunda Divisão da Libertadores. Não vale a pena lutar para disputá-la, pois não acrescenta nada na vida do campeão, exceto por ganhar vaga na Libertadores. Vale lembrar que o Atlético ganhou duas quando se chamava Copa Conmebol e nunca deu a menor importância aos troféus. Portanto, que o time se concentre no Brasileirão, competição mais importante do país.

Tite na China
Acreditem se quiser! O técnico Tite foi à China para ver Paulinho e Renato Augusto em suas equipes. Ele atravessou o oceano para ver os dois perdedores em termos de Seleção Brasileira, pois muito provavelmente vai convocá-los para a Copa América, que começa em 14 de junho no Brasil. Isso para mim é o fim! Paulinho, Renato Augusto, Fernandinho, Daniel Alves e Thiago Silva são jogadores fracassados e perdedores em Seleção Brasileira. Entregaram o Brasil na Copa de 2014 e nos entregaram na Rússia, ano passado. É hora de renovação. Meus telespectadores no Blog do Jaeci, no Superesportes e no meu canal, youtube.com/JaeciCarvalhoesporte, me questionam se “teria algum esquema financeiro por trás disso”. Eu não acredito nisso. Acredito, sim, na amizade que Tite tem por eles, que foram campeões da Libertadores e mundiais com ele no Corinthians. Até acho que ele gosta do futebol desses caras, mas o povo brasileiro não os suporta mais. Chega! É hora de renovação, e a tenho apoiado. Em 2022 precisamos ir ao Catar com um time renovado e com os jovens já acostumados à camisa canarinho. A hora de dar experiência a eles é agora, na Copa América. Nunca nos importamos em ganhar essa competição. O mais importante é convocar o maior número possível de jovens talentosos, para formarmos um grande time para a Copa do Catar. Esqueça esses caras, Tite. Deixe a dívida de gratidão guardada apenas em sua cabeça e seu coração. Para a Seleção eles não servem. A história de cada um deles mostra isso. E vou além: se você convocá-los e ganhar a Copa América com eles, o que acrescentará em termos de evolução do nosso futebol? Pense nisso antes da lista final do dia 17. Paulinho, Fernandinho, Renato Augusto, Thiago Silva e Daniel Alves nunca mais! A hora é de Dedé, Geromel, que formariam uma bela dupla de zaga. De Arthur, Vinicius Junior, Rodrygo, Richarlison e tantos outros jovens de qualidade. Eu levaria apenas um grande goleiro experiente e veterano, mas tão bom quanto um vinho de alta qualidade: Fábio! Ele, sim, é experiente e vencedor. Alisson aceita todas a bolas difíceis que vão ao gol. Um goleiro precisa fazer a diferença, e Fábio faz! Pense nisso e corrija uma injustiça de anos com o maior goleiro do Brasil!

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