Jornal Estado de Minas

HENRIQUE PORTUGAL

João Donato, o mago das teclas


Há alguns anos estava no bar Cervantes,  que ficava na esquina da Av. Princesa Isabel com Barata Ribeiro, em Copacabana, no Rio de janeiro, reduto de artistas no final de noite, onde encontrei João Donato sentado na mesa ao lado.





Seu álbum que mais gosto é "A Bad Donato”,  lançado originalmente em 1970. Um album rico musicalmente, ousado e com participações incríveis, que mais parecem a seleção brasileira do Telê Santana em 1982. Contou com arranjos de Eumir Deodato e  participação de Dom Um, apenas para citar alguns nomes. 
Naquele encontro, perguntei a respeito do texto que está na contra capa do CD, onde o produtor pedia para que ele chegasse ao estúdio antes do meio dia. O motivo era que, pela conjunção dos astros, seria o momento ideal para gravar uma das canções. Como ele chegou atrasado, a banda já havia começado a gravar. 

História deliciosas do mundo artístico que demonstram que a liberdade criativa é importante. 

Estive no seu último show em BH, com o Jards Macalé. 

Mestre Donato, tenho certeza que o céu agora está mais animado com a sua 
presença.