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Adeus a Ricardo Zech Coelho, o Bidu, que morreu após luta contra o câncer

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A coluna estava começando quando fez a primeira entrevista com os irmãos Gustavo e Ricardo Zech Coelho. A ideia era falar justamente sobre o apelido dos irmãos, conhecidos como Bidu. O papo foi divertido e rendeu nota com foto nesta página. Pouco mais de 18 anos depois daquele encontro, Ricardo, que morreu na semana passada, é tema da coluna por meio de depoimentos do pai, Sérgio Bruno Zech Coelho, e de amigos. Todos são unânimes em dizer que Bidu, Ricardo, deixou saudades e um exemplo a ser seguido.





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"Meu filho Ricardo era a alegria e a bondade em pessoa", resume o pai. "Adorado em todas as turmas, tinha um jeito único de agradar e fazer as pessoas rirem. Desde novo sempre foi um filho exemplar e sempre me deu muito orgulho. E, como pai, foi sensacional, presente e muito carinhoso. A saudade vai ser eterna desse filho tão amado e querido por todos nós."

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"Bidu, mais que amigo, um irmão", afirma o administrador de empresas Flávio Lara. "Companheiro desde a adolescência no Pitágoras, de festas, viagens, carnavais. Quantas lembranças boas ficarão guardadas. Meu padrinho, meu afilhado, amigo para o que der e vier, sempre com ouvidos para nos escutar. Um coração gigante e um jeito de viver e ver a vida que 
nos faz refletir."

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O empresário Luiz Raul Barcelos reconhece que ainda não entende o fato de ele não estar mais entre os amigos e a família. "Justo você, Bidu! A pessoa mais bondosa e alegre que já conheci na vida. Está difícil entender e me conformar, mas vou me apegar às palavras do Caçapa na missa e que me fizeram refletir... Deus te deixou aqui mais 30 anos após a sua cura e te deu tempo para escrever a sua história e deixar a sua marca neste mundo!" A doença de Ricardo voltou depois de três décadas e tratamento nos Estados Unidos.





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O também empresário Eduardo Lara diz que as maiores lembranças, os melhores momentos foram no Pitágoras. "Eu, você, Miro, Frangão, Flávio, Trigous, Magá. Vôlei no recreio, futebol na educação física (era hora que o Luiz Raul apanhava), os inúmeros objetos no ventilador durante as aulas que nos levavam à sala de Carlúcio (disciplinário da época) e que você de forma deliberada chamava de Carlos Lúcio só para piorar a nossa situação", recorda. "As barracas de caipivodka nas festas juninas, que, na verdade, não vendiam nada, eram só para os amigos e, no final da noite, nunca tinham dinheiro no caixa, pura farra."

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“Que a tristeza e a angústia que tomaram conta de todos nós se transformem o quanto antes em saudade e boas lembranças de tudo que viveu com cada um e que deem forças a todos, em especial ao Tóia, ao Sérgio Bruno, à Maria Flávia, ao Gustavo, ao Pepe e à Dani e filhos. Até porque tristeza jamais combinou com você", escreveu Caio Ribeiro.