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Casamentos voltam a mobilizar a agenda social de Belo Horizonte

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Depois de muita espera e paciência, finalmente muitos casais conseguiram subir ao altar. Previstos para 2000, o ano em que o mundo virou de cabeça para baixo, vários casamentos foram adiados por causa da pandemia. Alguns casais passaram a viver sob o mesmo teto, dispensando cerimônias e festas. Outros seguiram firmes no propósito de ter a união abençoada e festejada.




 
A pandemia sempre será lembrada pelo desastre que representou, mas não fosse o atraso provocado pela crise sanitária, seria impossível imaginar um casal saindo da igreja carregando os gêmeos nos braços.
 
 
A cena, que marcou a celebração das bodas de Maria Augusta Engler Tamm Toppjian e Serge Toppjian, em Tiradentes, é indiscutivelmente a imagem mais representativa dos casamentos que movimentaram a sociedade este ano. E traz esperança para o setor de festas, que agora volta aos trilhos.
 
Maria Augusta e Serge se casariam no primeiro semestre de 2000. A cerimônia foi adiada, o casal se casou no civil, teve gêmeos e, finalmente, recebeu as bênçãos religiosas.
 
Isabella Sobroza Pimenta Pereira e André Salim Duarte
 

Remarcação: o desafio da temporada

Produtora de alguns casamentos que ilustram esta página, Letícia Bhering diz que para quem trabalha com esse tipo de evento, o pior momento foi a remarcação de datas, pois foi preciso reagendar decorador, bufê, atrações, fotógrafo e cinegrafista.




 
“Com bom senso de ambas as partes, tudo foi resolvido”, diz ela, que participou de um grupo de WhatsApp entre fornecedores, no qual todo o processo foi sendo solucionado aos poucos.
 
Rafaella Rocha Gonçalves e Marco Aurélio Fonseca Herculano Antunes
 
 
Claro que houve perrengue. Um dos casamentos contava com banda com 50 músicos, cujas passagens já haviam sido pagas antes da pandemia. Na primeira remarcação, houve negociação com a companhia aérea, mas o casamento foi remarcado de novo e foi preciso pagar a diferença.

Sérgio Mendes, que também assina a produção de casamentos mostrados nesta página, lembra que, além de muitas idas e vindas por causa das variantes da COVID-19, em alguns locais os critérios, que já eram rígidos, endureceram ainda mais, levando ao adiamento de algumas cerimônias.
 
O último casamento de Sérgio, marcado durante a pandemia, ficou para outubro de 2023. “Os dois se casaram no civil, o filho já nasceu, eles preferiram tocar a vida e decidiram suspender o casamento para recomeçar o projeto ano que vem”, comenta.




 
Aline Rocha R. C. Cezarini e Marcelo Magalhães Cezarini
 
 
O movimento foi intenso para Sérgio. “Em 2022, vivemos três anos em um”, compara, lembrando que a agenda ficou apertada, obrigando-o, com o consentimento dos clientes, a passar alguns eventos para parceiros.
 
Sérgio acredita que 2023 será um bom ano para o setor. “Passando o feriado de réveillon, o telefone vai voltar a tocar. Por enquanto, estamos todos esgotados com a loucura que foi 2022. Depois do recesso, voltamos a caminhar para a normalidade”, afirma.
 
Marcella Maria Soares Mello e Rafael Miranda Moreira