Jornal Estado de Minas

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Exposição modernista reúne peças da Coleção Banerj no Palácio das Artes


“A Afirmação Modernista: a paisagem e o popular na Coleção Banerj” foi aberta, quinta-feira, no Palácio das Artes, reunindo 135 obras de diversos nomes que celebram a importância da Semana de Arte Moderna de 1922.



O presidente da Funarj, José Roberto Gifford (foto: Helvécio Carlos/EM/D.A Press )
A exposição ressalta a participação de artistas mineiros na consolidação do movimento, com destaque para obras de Alberto da Veiga Guignard e Inimá de Paula, e também reúne pinturas, desenhos e gravuras de nomes referenciais da arte, como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Anita Malfatti, Alfredo Volpi, Lasar Segall e Di Cavalcanti.
 
Com painéis de até sete metros de comprimento, a mostra reúne pinturas, desenhos e gravuras de nomes referenciais da arte em três galerias do espaço. Realizada pela Fundação Clóvis Salgado (FCS) e pela Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj), a mostra tem curadoria de Marcus Lontra e Viviane Matesco.
 
Letícia Nelson de Sena (foto: Helvécio Carlos/EM/D.A Press )
O escopo da exposição foi construído a partir do acervo do extinto Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj), que começou a ser formado no início dos anos 1960, vinculado ao contexto de afirmação da cidade-Estado da Guanabara. Desde 1998, o acervo está sob a guarda e cuidados da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro. "A Afirmação Modernista" foi inicialmente exibida no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e, em seguida, no Museu do Ingá, em Niterói.

Entre os mineiros estão Arlindo Daibert do Amaral, Emeric Marcier, Ivan Marquetti, Joaquim Lúcio Cardoso, Marília Rodrigues, Niva de Andrade Reis Gallejones, Rubem Grillo, Sebastião Januário, Ziraldo e Frank Schaeffer.