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Pets da Turma da Mônica vão invadir o palco do Cine Theatro Brasil

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A Turma da Mônica vai muito além da dentuça mais amada do Brasil, Cebolinha, Cascão e de Magali. A eles e a outros personagens criados por Mauricio de Sousa unem-se pets de todas as raças. Os bichinhos de estimação prometem encantar o público na temporada do musical “Turma da Mônica em… A Liga dos Pets”, que terá quatro apresentações em BH: duas no próximo sábado (13/8), às 15h e às 18h30, e outras duas no domingo (14/8), às 11h e às 15h, com sessões no Cine Theatro Brasil Vallourec, na Praça Sete.




 
Nesta entrevista, o diretor Mauro Sousa afirma que o musical da Mauricio de Sousa Produções Ao Vivo (MSP) traz uma leitura sobre amor, empatia e união.
 
Atuando há mais de 10 anos com espetáculos, parques e tudo o que envolve experiências ao vivo com o público, a MSP pretende lançar novos musicais e espaços de lazer.
 
“A Vila da Mônica em Gramado, na Serra Gaúcha, deve ser inaugurada em outubro”, informa Mauro, filho de Mauricio de Sousa.
 
Confesso que entre os pets da Turma da Mônica, minhas referências são o Bidu e o Floquinho. Quais são os personagens do musical? Qual é o papel deles no universo dos quadrinhos? 
É sempre importante falar sobre os cuidados e o carinho que devemos ter com todos os animais em qualquer um de nossos projetos. Nesse novo musical não é diferente. Além do Bidu e do Floquinho, temos a participação mais do que especial de Monicão, Mingau e Chovinista, que terão a missão muito importante de encontrar Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão, Franjinha e Milena, que sumiram do bairro do Limoeiro. A peça também marca a chegada da nova personagem da Turma, a gatinha órfã Mostarda.





Como surgiu a ideia de montar o espetáculo?
“A Liga dos Pets” é superprodução com cenografia grandiosa, músicas inéditas cantadas ao vivo pelos artistas em cena, figurinos tecnológicos e efeitos especiais. O enredo, além de muitas aventuras, fala sobre o amor incondicional aos animais e a importância da adoção. Foi um enorme desafio produzir tudo isso em apenas dois meses, mas deu certo. O resultado está fantástico. A ideia de montar o musical partiu do momento em que adotei o meu cachorrinho, o Azeitona, e passei a entender mais sobre a importância de se falar sobre vira-latas e SRDs (cães sem raça definida). Por isso, para ajudar a contar essa história com mais embasamento, temos a parceria da Ampara Animal, a principal ONG de resgate e proteção animal do país.

 
Como a Ampara, organização que se dedica à proteção, defesa dos direitos e respeito aos animais, atuou na produção da “Liga dos Pets”?
Os pets da Turma da Mônica são os protagonistas do musical. Por isso, precisávamos de um parceiro que nos trouxesse embasamento para falarmos de animais de estimação, bem como sobre amor, adoção e respeito. A Ampara desempenhou importante papel na construção do enredo por meio da curadoria de conteúdo. A parceria foi fundamental para contarmos, principalmente, a história da Mostarda, uma gatinha de rua órfã, elemento essencial de todo o projeto.

O que falta às políticas públicas em relação ao abandono de animais? No pior momento da pandemia, o “descarte” de pets nas ruas brasileiras aumentou muito. Independentemente da crise de saúde, essa questão faz parte do dia a dia.




Foi notável o abandono de animais durante a pandemia. Por outro lado, também tivemos o crescimento do número de adoções de pets. Eu mesmo adotei o Azeitona há dois anos, foi o melhor presente que pude me dar. Afinal, os pets nos trazem amor e felicidade. Acredito que o trabalho intenso de ONGs como a Ampara, que há anos realiza o acolhimento aos animais resgatados na rua e a conscientização, contribuiu – e muito – para o incentivo da adoção. Agora em 2022, o musical vem fortalecer ainda mais esta mensagem. Em São Paulo, por exemplo, pudemos realizar eventos de adoção durante a nossa temporada na cidade.

Musical %u201CTurma da Mônica em%u2026 A Liga dos Pets%u201D chega a BH neste fim de semana (foto: Emi Takahashi/divulgação)


Existe a preocupação em criar uma linguagem para o musical brasileiro. A Mauricio de Sousa Produções já chegou a essa linguagem?
Sim. As crianças e famílias identificam a linguagem dos musicais da Turma da Mônica por conta da qualidade das produções e por elas serem 100% originais e brasileiras. Por isso estamos sempre com a casa cheia.

Você já atuou em “Rent”, “Miss Saigon” e “O rei e eu”. O que o fascina nos musicais?
Desde criança, os musicais sempre me fascinaram porque reúnem as artes que mais aprecio: a música, o teatro e a dança.