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Estado de Minas COLUNA HIT

Fábio Resende é o personagem de hoje da seção 'Virada de mesa'

Estilista conta ao jornalista Helvécio Caros como conseguiu sobreviver à crise que se aprofundou com a pandemia


29/11/2020 04:00

Fábio Resende (foto: Holger Madsen/Divulgação)
Fábio Resende (foto: Holger Madsen/Divulgação)

Arrumar gavetas e armários virou rotina na pandemia. Mas vamos combinar: essa nunca foi uma atividade prazerosa. Porém, para o estilista Fábio Resende, arrumação é motivo de comemoração. Com o objetivo de conseguir espaço para guardar as peças da nova coleção de sua marca, a Mietta, ele precisa revirar cada cantinho de casa.

Fábio foi mais um entre tantos que ficaram sem renda no início da pandemia. A marca, sucesso do projeto Ready to go, que reunia jovens estilistas no Minas Trend, vinha sobrevivendo aos trancos e barrancos. No finalzinho de 2019, por pouco sumiu do mercado.

“Mietta obteve grande aceitação, mas não tive muita grana para investir e a coisa ficou arrastada por um tempo”, recorda o estilista.

Enquanto o isolamento social se ampliava e a pandemia avançava, Fábio reconhece: começou a pirar. “Precisava produzir alguma coisa. Não aguentava mais fazer comida”, diz, bem-humorado, citando a rotina doméstica enlouquecedora que todos enfrentamos desde março.

Ele tratou de pôr as ideias no lugar e recorreu ao estoque da marca, onde encontrou a malha off white que resultou nas 80 peças de sua nova coleção. O resultado? “Foi maravilhoso. Não tinha muitos seguidores e a venda on-line foi um grande sucesso.” Fábio comenta que nada melhor para enfrentar a pandemia do que camisetas e vestidos amplos e confortáveis para ficar em casa.

Foi só começar o boca a boca no WhatsApp e Instagram para o estoque esgotar em pouco tempo. O sucesso foi grande, os pedidos chegaram e Fábio partiu para a segunda coleção, com 120 peças, que também acabou rapidamente. Veio a terceira e, na semana passada, a Mietta chegou à quarta coleção, desta vez com macacões na linha de frente.

Com tanto serviço, o estilista voltou a trabalhar com uma facção de Formiga, no interior de Minas, que, segundo ele, estava quase parada. Bordados e tingimento são executados por profissionais de Belo Horizonte.

Fábio diz que apesar de tudo caminhar bem e de amar a nova fase, permite-se, de vez em quando, “uma surtadinha”. Quanto ao futuro, ele pretende continuar trabalhando em home office, o que, garante, lhe dá muito prazer. “O contato direto com o cliente é muito bom”, afirma.

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