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Estado de Minas Diário da quarentena

Diário da quarentena, na Coluna Hit, chega à sua 120ª página

Autores dos primeiros relatos sobre o isolamento social voltam com balanço sobre os quatro meses da pandemia no Brasil


postado em 14/07/2020 04:00

Há exatos 120 dias foi publicada a primeira página deste diário. Foi no susto e com certa ingenuidade de que em pouco tempo estaríamos de volta. Estamos há quatro meses, entre altos e baixos. Mas a boa notícia é que os 120 textos emocionam, nos trazem otimismo. Alguns bem-humorados, outros com reflexões que nos fazem olhar o passado e pensar no futuro. Cento e vinte dias depois, confira o que pensam os primeiros que escreveram suas páginas no Diário da Quarentena, publicado diariamente na coluna.


“Tenho passado muito mais tempo com meus filhos, que gostam de conversar sobre coisas incríveis. Viajo para bem longe nas histórias que Carlos e Gabriela me contam. Vou para mundos impossíveis, geralmente bem melhores que o nosso... Nenhuma quarentena tira a alegria e a inocência das crianças.”
.Rogério Faria Tavares, presidente da Academia Mineira de Letras

"120 dias para vermos o que nos é essencial, o que é pouco importante e o que podemos viver tranquilamente sem. 120 dias para percebermos quem se preocupa com o mundo e quem enxerga apenas o seu próprio umbigo.120 lavando compras, mudando hábitos e sentindo saudades simples. 120 dias de casos e (muito) descaso. 120 dias tentando ter esperança..."
.Fernanda Mello, escritora

"120 dias de antônimos. Da apatia que vira euforia. Do domingo que parece segunda. Da distância que aproxima. Bocas tampadas ganham vozes que precisam ser ouvidas. Foi preciso irmos pra casa para enxergarmos a rua, os que lá vivem e todas os contrastes que nos rodeiam. Não romantizo esse momento. A oportunidade que parece nos ter sido dada agora para sermos melhores sempre a tivemos. E é na convivência que devemos exercê-la. Mas sonhos, daqueles que podem sonhar, também despertam. E o amor, seja por alguém ou por uma causa, sempre vence. O amor não fica em quarentena."
.Gustavo Greco, designer

"120 dias de mergulho interno, de revisão, e de muito movimento. É, movimento. A cidade parou, mas a vida não. Novos olhares, novos hábitos e infinitas novas possibilidades. Nas entrelinhas do caos, há sempre um convite ao aprendizado. O problema? Estávamos cegos. O pause não foi para interromper a vida, mas para nos dar a oportunidade de escolher novas lentes e, finalmente, perceber a vida de forma diferente.”
.Carol Rache, empresária

"120 dias já se passaram e eu percebi que só vai valer quando unirmos forças e fazer o que é melhor para o coletivo. É preciso ter coragem de abrir mão da rotina e entender as razões e a importância de se cuidar, oferecer amor, compreensão e compaixão nesse momento delicado. Vai passar."
.Phillip Martins, relações-públicas

"120 dias aprendendo que não precisamos de tudo que temos. O mundo não será melhor enquanto houver tanta desigualdade. 120 dias serviram para nos escancarar isso e nos mostrar o pior e o melhor do ser humano."
.Fernanda Ribeiro, jornalista
 
"Ficamos presos ao ninho. Ficamos presos no melhor lugar do mundo: nossas casas. Não houve explosão de bombas. Não houve front nem armas. A explosão é dentro. A cabeça que pirou. A tristeza que baixou. A falta de ar que surgiu. Vontade imensa de ser melhor, maior, crescer com tudo isso. Descobrimos que sem o outro não iremos a nenhum lugar. Esse outro tão igual a mim mesmo, tão diferente de mim."
.Mary Arantes, empresária

“O colapso fez muitas coisas crescerem e acelerarem, o isolamento nos distanciou dos queridos, mas trouxe muitos para mais perto através da tecnologia, e na tecnologia vamos buscando um novo modo de viver e se relacionar. Enquanto não podemos nos abraçar, começamos a descobrir como nos proteger e continuar em desenvolvimento. O novo normal já nos traz uma oportunidade de reavaliarmos o que não serve mais para podermos continuar nossa jornada de evolução como humanidade. Neste cenário de incertezas, ainda me pergunto todos os dias: 'O que posso fazer de melhor hoje?'.”
.Rodrigo Cezário, consultor de moda 

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