Fernanda Zatar Bicalho
administradora
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O corona chegou por aqui no ano em que farei, junto com minhas melhores amigas, 50 anos... as nascidas em 1970.
O corona chegou por aqui num momento cheio de esperança e possibilidades na empresa junto aos colegas de trabalho, com projetos em ascensão...
O corona chegou por aqui com a Gabi iniciando a pré-adolescência, com seus 13 anos... E o Dudu comemorando seus 11, em quarentena, recebendo abraços pelo WhatsApp, pelo zoom, pelas redes sociais.
O corona chegou por aqui com meus pais separados de mim, dos netos, da vida social e do meu irmão, que é superintendente do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais e nos apresenta boletins diários com FATOS, sem especulações. E dá o exemplo, ficando em casa sozinho, em quarentena.
O corona chegou por aqui, no meu coração, nos meus sentimentos, nos meus pensamentos, no meu dia a dia, mas não me contaminou. Pelo menos psicologicamente.
Sou apaixonada pelas pessoas... Sou o povo, eu sou Minas Gerais... Acredito e quero muito vencer o que está por vir. Mesmo que o filme seja terrível, prefiro e desejo resistir. Minha vontade é de reconstruir, ajudar, fazer (fazer é meu hobby favorito) e refazer sob novas e melhores bases.
A possibilidade de ter visto o papa Francisco rezar a missa Urbi et Orbi, por si só, já me faz devedora de usar toda a capacidade que tiver para participar do que for necessário. É o que me fará feliz, é o que poderei deixar para meus filhos...
Como será o que está por vir?
Ainda não sabemos exatamente.
Temos sinais não muito bonitos. Seja o que for, será o que me fa rá levantar todos os dias. Uma espécie de missão interna. Uma forma de agradecer por ter recebido a vida e por querer e dever lutar muito por ela. Pela minha e pela vida de quem estiver ao meu alcance. Que assim seja.
Obrigada, obrigada, obrigada!