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Estado de Minas HIT

Presença de Kleber Mendonça Filho, diretor de Bacurau, lota salas do Cine Belas Artes, na sexta-feira (30)

Depois da exibição do longa premiado em Cannes, Mendonça e os atores Bárbara Colen e Carlos Francisco conversaram durante quase uma hora com o público


postado em 02/09/2019 04:00 / atualizado em 01/09/2019 21:51

Kleber Mendonça Filho(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Kleber Mendonça Filho (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)


Bacurau não foi o filme brasileiro indicado para a disputa de Melhor longa internacional no Oscar 2020, mas ficar fora do maior prêmio do cinema não deve mudar muito a trajetória de sucesso que o longa está fazendo desde sua estreia no Brasil, na quinta (29) passada. O anúncio de que o diretor Kleber Mendonça Filho viria a Belo Horizonte para sessão comentada na noite de sexta (30) causou correria à bilheteria do Cine Belas Artes e, em apenas um dia, os ingressos acabaram. Com tanto interesse do público, uma segunda sessão do longa foi aberta, e os bilhetes se esgotaram com rapidez. Para comportar todos que não arredaram os pés após as duas sessões para ouvir o diretor, a solução foi acomodar os espectadores no hall do Belas Artes, que ficou completamente lotado.

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Kleber elogiou a escolha de A vida invisível como o representante brasileiro no Oscar. “Karim (Aïnouz) é um grande diretor de cinema no Brasil e acho que vai nos representar muito bem. Eu não vi o filme ainda, mas, de qualquer jeito, estou feliz por ele”, afirmou. Para Kleber, que também não teve seu longa anterior,  Aquarius (2016), selecionado pelo Brasil para a corrida ao Oscar, a situação hoje é bem diferente. “O filme escolhido era algo que ninguém sabia e até hoje não foi visto. A vida invisível foi a Cannes, ganhou prêmio (venceu a mostra Um Certo Olhar) e tem admiradores”, comparou. Aquarius, o grande favorito para representar o Brasil em Los Angeles, perdeu para Pequeno segredo, de David Schurmann.
Bárbara Colen(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Bárbara Colen (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)

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Kleber Mendonça Filho comemorou o fato de estar, pela primeira vez depois de quatro meses, acompanhado em bate- papo com público por Marcelo Caetano, que fez o casting de Bacurau. Mineiro radicado em São Paulo, Caetano, que dirigiu Corpo elétrico, está na capital mineira dirigindo a série Hit parade, produção do Canal Brasil. “Muito feliz de finalmente tê-lo conosco, quatro meses depois do lançamento do filme (em maio, na competição do Festival de Cannes). Marcelo trabalhou com enorme inteligência e sensibilidade durante meses na pré-produção”, elogiou Kleber, que esteve acompanhado também da atriz Bárbara Colen e do ator Carlos Francisco.

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Carlos Francisco(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Carlos Francisco (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)

O cineasta pernambucano afirmou que, antes de se dedicar a um novo projeto, precisa se livrar de Bacurau para poder sentar e escrever um novo roteiro. Ele, contudo, não descarta uma nova parceria com Juliano Dornelles, com quem divide a direção do longa. “A experiência foi tão feliz que fico querendo inventar alguma coisa para fazer com ele. Ainda não sei o que será.” O diretor também não escondeu o desejo de fazer outro filme em Barra, que serviu de locação para Bacurau. “Quero juntar todo mundo e fazer outro filme lá. O problema é que não tenho roteiro nem financiamento.”

PARCERIA
INDI E FILARMÔNICA

A Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi), por meio do seu diretor-presidente, Thiago Toscano, e o Instituto Cultural Filarmônica, por meio do seu diretor-presidente, Diomar Silveira, assinaram acordo de cooperação que visa à realização de ações que possam contribuir para a atração de investimento para o estado e para a filarmônica. A iniciativa tem como objetivo ampliar a divulgação do trabalho desenvolvido pela orquestra para o empresariado nacional e internacional, público-alvo do Indi. Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos projetos culturais do Brasil.

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