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Estado de Minas DICAS DE PORTUGUÊS

Começou em Roma o Sínodo da Amazônia. De onde vem sínodo?

Na língua de Platão e Aristóteles, synodos quer dizer assembleia de bispos do mundo inteiro. Sob a presidência do papa, a turma busca consensos em questões importantes, como direitos indígenas e o papel da maior floresta tropical do mundo no contexto global


postado em 09/10/2019 04:00 / atualizado em 09/10/2019 12:04

Praça São Pedro, no Vaticano(foto: TIZIANA FABI/AFP)
Praça São Pedro, no Vaticano (foto: TIZIANA FABI/AFP)
Assembleia de gente do andar de cima
Ops! Começou em Roma o Sínodo da Amazônia. O encontro promete. De um lado, vai debater temas espinhosos para o Vaticano. É o caso do casamento de padres e o papel da mulher na Igreja Católica. De outro, discutirá assuntos pra lá de atuais. Entre eles, os direitos indígenas e o papel da maior floresta tropical do mundo no contexto global. Pra acompanhar a pauta do evento, impõe-se entrar na intimidade da palavra sínodo. Ela vem do grego. Na língua de Platão e Aristóteles, synodos quer dizer assembleia de bispos do mundo inteiro. Sob a presidência do papa, a turma busca consensos em questões importantes. Conseguirá? Há quem duvide. É esperar para ver.

Bispa? Nãooooooooo
O feminino de bispo? É episcopisa. Chique, não?

Queixar-se ao bispo
A história vem de longe. Nasceu no direito português antigo. Naqueles tempos idos e vividos, os bispos eram autoridade com poder de fazer justiça em brigas de vizinhos, desentendimentos de marido e mulher, pendengas entre irmãos. Daí a expressão “vá se queixar ao bispo”. Em outras palavras: vá procurar quem pode resolver o problema.

Sem flexão
Papa, cardeais, bispos são os mandachuvas da Igreja Católica. Eles são os todo-poderosos do Vaticano? Ou os todos-poderosos?
 

%u201CO que tem começo tem fim.%u201D

Maquiavel

 
Guarde isto: O todo, no caso, funciona como advérbio. Quer dizer totalmente. Mantém-se, por isso, invariável: o todo-poderoso, os todo-poderosos, a todo-poderosa, as todo-poderosas.

Por falar em todo...
Todo, todo o, todos os? O pronome aparece a torto e a direito. Mas o artigo e o plural fazem a diferença. Como acertar sempre? É fácil. Preste atenção nos exemplos:

Todo = qualquer, inteiro: Todo (qualquer) país tem uma capital. Todo (qualquer) homem é mortal. Li o livro todo (inteiro).

Todo o = inteiro: Li todo o livro. Assisti a todo o filme. Conheço todo o mundo.

Todos os = todas as pessoas ou representantes de determinada categoria, grupo ou espécie: Todos os governadores compareceram à reunião. Todos os que quiseram participar do sorteio retiraram a senha. Dirigiu-se a todos os presentes.

Dupla ou trio?
Todo mundo ou todo o mundo? Atenção ao artigo. Ele muda o sentido do recado:
Todo mundo = todos: Todo mundo aplaudiu o cantor.
Todo o mundo = todos os países, o mundo inteiro: Conheceu todo o mundo.

Xô!
Todos é inimigo do numeral dois (todos os dois). Não os junte. Diga os dois ou ambos.

Desperdício
É pleonasmo escrever unânime e todos em frase do tipo todos foram unânimes. Unânime é relativo a todos.

Manha
Atenção à manha de todos os. Em muitas construções, o pronome sobra. O artigo sozinho dá o recado. Veja: Na reunião com todos os grevistas, o governador apresentou a proposta. Reparou? O todos sobra. A presença do artigo informa que são todos: Na reunião com os grevistas, o governador apresentou a proposta. Não são todos? Xô, artigo: Na reunião com grevistas, o governador apresentou a proposta.

Leitor pergunta
Começou a premiação mais aguardada do mundo. Trata-se do Nobel. Na segunda, saiu o de Medicina. Dois cientistas americanos e um inglês dividiram o prêmio. Palmas pra eles. Pra nós fica o desafio da pronúncia e da flexão. Qual a sílaba tônica de Nobel? A palavra tem plural?

Maruan Marcelo, Santos

Guarde isto: Nobel pronuncia-se como papel e Mabel. A sílaba tônica é a última.
Isolado, Nobel tem plural. Acompanhado de prêmio, mantém-se invariável: Ganhou dois Nobéis. Dedicou o livro a dois Prêmios Nobel.
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1. Ora estuda, ora trabalha.
2. Ora estuda e ora trabalha.
Qual a forma correta?

Silene Dutra, São Paulo

Ora, ora são conjunções alternativas. Elas se bastam. Dispensam a companhia da conjunção e: Ora estuda, ora trabalha. Ora faz sol, ora faz chuva. Ora está eufórico, ora deprimido.

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