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Comitê de campanha tenta influir no discurso de Jair Bolsonaro na ONU

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O comitê de campanha do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) vai interferir no discurso que ele fará na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), na terça-feira, dia 20. Às vésperas da eleição, a ideia é que Bolsonaro fale de economia e passe uma mensagem de chefe de Estado na principal arena da diplomacia internacional.





A ideia, por outro lado, prevê também não deixar de acenar ao público interno do país. Como isso será feito, os marqueteiros ainda não sabem. Mas ainda dá tempo de achar uma saída sem que o presidente não consiga atrapalhar. Certamente, o presidente vai ler o discurso. E fica assim menos vulneráveis.

O fato é que o pronunciamento de Bolsonaro será revisado pelo marqueteiro Duda Lima e por Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Quem? O mensalão, que certamente vai voltar às manchetes em boa parte da mídia.

Para lembrar, quando era deputado federal por São Paulo, o atual presidente teve uma coleção de mandatos, isso mesmo. Em números, eles foram nada menos do que seis. Só que teve de renunciar depois de ser condenado à prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.





Só falta combinar com o adversário direto. As diretrizes do programa de governo do candidato que lidera a corrida à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preveem a cobrança de uma taxa adicional de mineradoras que atuam em áreas de maior rentabilidade. Percebeu que o tom é econômico, não político?

Mas o líder petista ainda acrescentou. “O que seria uma oportunidade para o Estado arrecadar mais com um setor que, a título de royalties, paga menos no Brasil do que em países como a Austrália.

Caso Lula ganhe a eleição e decida seguir sugestões de especialistas em mineração do PT, o valor aos royalties já pagos pelas companhias poderia ser cobrado na mineração de áreas como Carajás, aquela já conhecida lá no Pará.

Antes de encerrar, tem a trilha sonora. Ou melhor, tinha! Filha da cantora Beth Carvalho, Luana Carvalho ingressou com ação na Justiça contra Fábio Faria, ministro das Comunicações.

O integrante do governo publicou nas redes sociais imagens com viés eleitoral para Bolsonaro com a canção “Vou festejar” ao fundo.





E teve mais: “A ação contra o ministro Fábio Faria resultou na retirada da campanha com a voz de Beth Carvalho de todas as redes e seguirá para a devida indenização por danos morais. Vencemos mais essa! Não admitiremos mais a impunidade desses fascistas!”, disse Luana Carvalho.

Pegaram o avião


O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (Republicanos), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), terão de deixar o país, hoje, em plena campanha, por causa da viagem do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), que estará no exterior. O fato é que o general Mourão concorre a uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Sul, e Arthur Lira é candidato à reeleição como deputado federal por Alagoas. Tudo porque o presidente Bolsonaro viaja ao Reino Unido para acompanhar o funeral da rainha Elizabeth II.

Acidente no Eixo


Um ônibus tombou, no início da tarde de ontem, no Eixo Monumental, em Brasília, e deixou 11 pessoas feridas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, cerca de 25 pessoas estavam no ônibus. As vítimas precisaram ser levadas para o hospital. Passageiros contaram que o motorista dirigia em alta velocidade e, quando foi fazer uma curva, o pneu do veículo furou. Em seguida, o ônibus tombou. Das 11 pessoas feridas, três são homens e oito mulheres. De acordo com os bombeiros, as vítimas apresentavam ferimentos leves e dores pelo corpo. Ainda bem que não foram graves.





Ucrânia de novo


“Vocês, em grande parte, têm um país de origem. Um país pacífico, um país também produtor rural, que na bandeira de lá integra as mesmas cores da bandeira daqui. Somos irmãos, queremos o bem um do outro. Torcemos pela paz e o Brasil tudo fará, como vem fazendo, para que essa paz seja alcançada.” Ele esteve na maior comunidade de descendentes de ucranianos. Em busca da reeleição, o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) fez campanha, ontem, no Paraná. E foi lá que deu a declaração. 

É perseguição?


Trata-se, nos dicionários, de o mau tratamento sistemático de um indivíduo ou grupo por outro indivíduo ou grupo. O fato é que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um dos coordenadores da campanha de reeleição de Jair Messias Bolsonaro (PL), pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, indicado por Bolsonaro, que solicite ao Supremo Tribunal Federal (STF) a apreensão do celular do também senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e que ele seja impedido de usar as redes sociais. O motivo? É que o parlamentar do Amapá é aliado ao ex-presidente Lula.

Moro candidato


“Nosso trabalho na Lava-Jato foi reconhecido em todo o mundo. Bolsonaro mostra pro Brasil o que tenho falado aqui: Lula não foi inocentado nem absolvido. Suas mãos estão sujas. Por isso, quero ser senador pelo Paraná. Não vamos permitir a volta do sistema da corrupção e do PT.” Quem diz é o ex-juiz da Lava-Jato Sergio Moro. Foi o que disparou o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro pelas redes sociais. Melhor aguardar a votação.





Pingafogo

Em tempo, sobre a nota ‘Ucrânia de novo’: teve mais na agenda presidencial no Paraná. Ele esteve em Prudentópolis. Mas não ficou só nisso. À tarde, o candidato à reeleição na disputa presidencial foi para Ponta Grossa e Londrina, onde terminou com um comício.

E teve mais um Em tempo: “A ação contra o ministro Fábio Faria resultou na retirada da campanha com a voz de Beth Carvalho de todas as redes e seguirá para a devida indenização por danos morais”.

Na sua viagem internacional, Jair Bolsonaro irá também ao funeral da rainha Elizabeth II, em Londres. Em nome dos brasileiros, ele vai reverenciar a memória das mais longeva monarca do Reino Unido. Foram sete décadas.

Só que teve de passar por Minas, é sempre assim, na política. Durante a viagem de Bolsonaro, a Presidência será ocupada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem mais quatro anos de mandato e não precisa disputar as eleições deste ano.

Já que é assim, é chegada a hora de encerrar. Hora do já tradicional… FIM!