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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

O Bolsonaro se irritou diante de Josué Alencar

Aos interlocutores, Josué tem insistido que o documento não é um ato político contra Bolsonaro, mas em defesa da democracia


03/08/2022 04:00 - atualizado 03/08/2022 09:15

Presidente Jair Bolsonaro
(foto: Evaristo Sá/AFP)

O presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) classificou os manifestos de cartinha e chegou a citar o nome do presidente da Fiesp. “Eu não entendi essa nota, que foi patrocinada pelo querido filho do vice do ex–presidente Lula, seu Josué Gomes da Silva. É uma nota política em ano eleitoral”. O alvo de Bolsonaro, desta vez, foi o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, que é filho do ex–vice-presidente José Alencar nos mandatos do ex–presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e decidiu lançar o documento.

Ele submeteu a ideia à diretoria da entidade, obtendo o apoio dos colegas, sem que ninguém se colocasse contra, apesar de na Federação haver empresários que apoiam Bolsonaro. Aos interlocutores, Josué tem insistido que o documento da entidade não é um ato político contra Bolsonaro, mas em defesa da democracia e do fortalecimento das instituições democráticas.

“Esse pessoal que assina esse manifesto é cara de pau, sem caráter, não vou falar outros adjetivos, porque sou uma pessoa bastante educada”. É mais um ataque do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Bastaria, mas teve mais: ele alegou ainda que o manifesto é apoiado por banqueiros porque os mesmos perderam cerca de R$ 20 bilhões de suas receitas por causa do Pix e chamou artistas de desmamados da Lei Rouanet.

Já o seu adversário na eleição, o ex–presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desembarcou em Campina Grande na manhã de ontem para cumprir agenda de pré–campanha à Presidência da República. Ele estava ao lado dos pré-candidatos ao governo da Paraíba e ao Senado Federal (SF) Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e Ricardo Coutinho (PT).

Pouco depois de chegar à cidade, o primeiro compromisso de Lula foi iniciado no Garden Hotel. Tratou-se de encontro fechado com lideranças religiosas de várias vertentes. Compareceram padres, pastores, representantes espíritas e líderes de religiões indígenas e de matrizes africanas.

“Companheiros e companheiras, não se preocupem. Estamos recebendo as lágrimas dos anjos que estão chorando de alegria pela vitória que nós vamos ter em 2 de outubro. Ninguém é feito de açúcar, ninguém vai derreter e a gente vai se molhar para poder ganhar esta parada que é muito difícil. Estamos disputando com quem disputou e não conseguiu vacina. Gente que morreu por isso”, disse.

Urna eletrônica

“Que maravilha de sistema esse que ninguém quer, a não ser Bangladesh, Butão, Venezuela também parece que usa esse negócio aí. Com todo o respeito ao Fux, de vez em quando nós trocamos algumas palavras aqui, ele é chefe de poder, mas, no mínimo para ser educado, equivocada ou fake news, que deveria estar o Fux respondendo o inquérito do Alexandre de Moraes, se fosse sério e não essa mentira, né, essa enganação que são esses inquéritos do Moraes”. O fato é que Bolsonaro disse que o presidente do STF, Luiz Fux, deveria ser investigado por defender urnas eletrônicas.

Não tem data

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados cancelou a audiência pública que realizaria, ontem, para discutir as medidas de prevenção, controle e tratamento do câncer na população idosa. O debate foi solicitado pelo deputado Denis Bezerra (PSB–CE). Basta um trecho do motivo de ressaltar esta nota: “entendemos como urgente e necessário o início dos debates na Câmara dos Deputados sobre o cenário do Câncer na Maturidade no Brasil e as medidas de prevenção”. A comissão ainda não marcou nova data para a audiência.

Vão se esforçar?

Líderes partidários se reuniram, ontem, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD–MG), e combinaram de entregar a ele sugestões de projetos de lei para serem incluídos no esforço concentrado previsto para a segunda semana de agosto. Essas votações vão ocorrer em sessões semipresenciais. Ficou definido ainda que, nestes primeiros dias do mês, a pauta será dedicada apenas para a apreciação de Medidas Provisórias (MPs). Além disso, Pacheco informou que as votações de autoridades pelo Plenário do Senado ocorrerão depois das eleições.

General mandou

“Haja vista o exíguo tempo disponível até o dia da votação, solicito que o acesso aos códigos-fonte seja disponibilizado, para a execução do trabalho da Equipe das Forças Armadas de Fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação, na janela de trabalho inicial de 2 a 12 de agosto de 2022”, disse o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que foi comandante do Exército brasileiro entre 20 de abril de 2021 e 31 de março de 2022. Atualmente, é o ministro da Defesa do Brasil. O general Oliveira pede que os dados sejam disponibilizados até 12 de agosto.

Mundo em alerta

A Uniore é o terceiro organismo internacional a assinar esse tipo de acordo com o TSE. A assinatura desses acordos com organismos internacionais acontecem em meio aos ataques do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Ele tem um exército de plantão para fazer uma verdadeira guerra contra às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral. Ontem teve mais um. O TSE assinou um acordo com a Missão de Observação Eleitoral da União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore) para que o órgão acompanhe as eleições de outubro deste ano.

Pinga-fogo

Em tempo pelo Twitter: Rodrigo Pacheco informou que a apreciação de autoridades pelo plenário do Senado, conforme decisão da maioria dos líderes, serão realizadas só depois das eleições, em sessões presenciais. O objetivo é garantir quórum qualificado para essas votações.

Mais um em Tempo, sobre o general Oliveira: durante sua vida militar, foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em três oportunidades, sendo, em uma delas, comandante do Curso de Infantaria da Aman. Em 1994, foi subcomandante do 2º Batalhão de Infantaria de Selva, em Belém.

O governador Romeu Zema (Novo), sentiu mal-estar ontem. De acordo com a sua própria assessoria, ele
realizou exames, mas não foi possível concluir as causas da indisposição. Por esse motivo, a equipe médica que atendeu o governador solicitou que ele se mantenha em repouso. E incluiu ainda isolamento nos próximos dois dias. O governador teria agenda, hoje, em Belo Horizonte.

Amanhã, Zema estaria na cidade de Patrocínio e na sexta–feira, o seu compromisso era Patos de Minas. Todos eles marcados foram cancelados, evidente, né? Diante disso, desejando uma boa recuperação ao governador, chegou a hora de decretar o encerramento por hoje.
 

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