Jornal Estado de Minas

EM DIA COM A POLÍTICA

Palanques estão sendo montados com Lula e Alckmin, Bolsonaro e Braga Netto

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“O Lula já fechou o time, escalou o vice ali, que é o Geraldo Alckmin. O Alckmin era um ferrenho opositor do Lula por décadas. E atacava o PT de tudo que era maneira e com ataques positivos. Agora mudou, né? Pelo poder, se uniram. Ou seja, se eram inimigos lá atrás e são amigos hoje, ou mentiam lá atrás ou mentem atualmente.”




 
Quem diz é o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), que voltou a atacar, ontem, a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silve (PT), que também vai disputar o comando do Palácio do Planalto, com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), que será seu vice.
 
Na sexta-feira passada, o presidente foi ao Twitter: “Nossa vontade é de reconstruir o Brasil. A partir de agora é companheiro Alckmin e companheiro Lula”. “Kkkkkkkkkkkkkk”. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que a indicação de Alckmin para a vice-presidência em uma chapa com Lula é a continuação de uma aliança realizada nos últimos anos com o PSB.
 
Já ontem, Bolsonaro voltou a criticar o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e disse que, se depender do magistrado, Luiz Inácio Lula da Silva voltará a ser presidente da República.




 
“Fachin tirou Lula da cadeia, tornou elegível e está presidindo o TSE. Se depender do Fachin, do voto do Fachin, ele será presidente da República”, deixou claro Bolsonaro em entrevista ao podcast Irmãos Dias. Bolsonaro ainda declarou que a anulação dos processos do ex-presidente petista por erros de foro “não tem cabimento”.
 
Quer arquivar. Isso mesmo, tem mais. A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquive o pedido para que seja investigada a conduta do presidente Bolsonaro e do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro no caso das verbas distribuídas que favoreciam pastores de verbas públicas.
 
A AGU alega que houve só uma “menção indevida” ao presidente na crise e que não há elementos que justifiquem a abertura de apuração pela Justiça Eleitoral. O PT pede que o TSE adote providências contra os dois. Punidos, Bolsonaro e o ex-ministro ficariam inelegíveis.





Para encerrar. Em todo o país, 22 estudantes tiraram a nota máxima, ou seja, nota 1 mil, na redação do
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O número de redações nota 1 mil foi inferior ao da edição de 2020.
 
A correção do Enem é divulgada só para fins pedagógicos. Sendo assim... sem comentários.
 

General Mourão

“O meu vice atualmente é um general de Exército, então pode ser que eu continue como vice, pode ser, não estou batendo o martelo aqui com também com um outro general de Exército também. Isso pode acontecer. Isso dá credibilidade à nossa chapa, respeitabilidade à mesma”, declarou o presidente em entrevista exibida, ontem, ao jornal O Liberal. Para lembrar, o general que não foi citado é o ainda atual vice-presidente da República Federativa do Brasil (RFB), Hamilton Mourão (foto) (Republicanos).

Pronto, fechou

Questionado, então, se há “99% de chance” de o candidato a vice ser o general de brigada, o mineiro Braga Netto, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), respondeu: “Noventa por cento Braga Netto, pronto, fechou. Noventa por cento o Braga Netto, está fechado aí”. Sobre o grupo liberal, vale o registro: ele é considerado um dos veículos mais lidos do Pará e o único jornal com prêmios internacionais no Norte/Nordeste e tem a maior tiragem no Nordeste do país.





Antes tarde

O filho “04” do presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, celebrou, sábado, o seu aniversário de 24 anos. A celebração, que foi numa festa a fantasia, ocorreu em Brasília e, como não poderia deixar de ser, contou com a participação de amigos. Entre os convidados estava o lobista Marconny Faria, aquele que está encrencado com a CPI da COVID-19, que já acabou, mas ainda tem o Judiciário. Para lembrar, foi por intermediar os negócios suspeitos entre o governo do presidente Jair Bolsonaro e a Precisa Medicamentos.

Agrado às bases

Termina sexta-feira agora o prazo para que o governo envie ao Congresso Nacional a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023. O prazo é determinado pela Constituição. A LDO estabelece as metas e prioridades da administração pública federal para o exercício seguinte. O projeto tem que ser aprovado pelo Legislativo até 17 de julho; caso contrário, o Congresso não poderá entrar em recesso. Preocupa não, os deputados vão correr atrás, porque essas emendas servem mesmo é para agradar às suas bases. Daí a pressa para serem apresentadas rapidinho.

Novos nomes

Para dar continuidade aos depoimentos sobre beneficiamento indevido na destinação de verbas públicas do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a Comissão de Educação (CE) vota, hoje, em reunião extraordinária, o requerimento para os novos depoimentos. A proposta é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). “Depois de alguns desdobramentos da apuração dos fatos, vieram à tona novos nomes integrantes do chamado Ministério da Educação paralelo.”





PINGA FOGO

  • Em tempo, sobre a nota ‘Agrado às bases’: a tramitação do projeto começa na Comissão Mista de Orçamento (CMO). É no colegiado que as emendas são apresentadas e é indicado o relator. Há alternância entre Câmara dos Deputados e Senado a cada ano. Desta vez, a função será de um senador.
  • Mais um Em tempo: “Cabe a este Parlamento a apuração dos eventos, o que só será possível com o comparecimento pessoal das pessoas para prestar esclarecimentos”, disse Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que vai insitir na CPI do MEC, após Oriovisto Guimarães (foto) (Podemos-PR), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Wewerton Rocha (PDT-MA) retirarem assinaturas.
  • O documentário brasileiro “Quando falta o ar”, de Anna Petta e Helena Petta, e “O filme da sacada”, de Pawel Lozinski, são os grandes vencedores do Festival É Tudo Verdade, evento anual dedicado à produção documental. O anúncio foi feito na noite de domingo.
  • O filme “Quando falta o ar” foi eleito o vencedor da competição de longas e médias-metragens. O documentário aborda a pandemia da COVID-19 e destaca a luta diária dos trabalhadores do sistema de saúde público brasileiro.
  • Sendo assim, o melhor a fazer antes encerrar, já que o festival também premiou outros documentários nacionais. FIM!