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A Otan em prontidão com a guerra na Ucrânia e a ONU falam de vacinas

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O Secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, fez um alerta deixando claro que “a Rússia vai continuar a perseguir seus objetivos, mas que o mundo fará a Rússia e a Bielorrússia pagar pelos seus atos”.





Não será fácil. Os Estados Unidos da América (EUA) e a Rússia detêm os maiores arsenais de armas nucleares. Por isso, merecem cuidado. De acordo com o próprio Stoltenberg ontem, a aliança reforçará suas defesas no flanco leste com soldados e meios aéreos, em resposta à invasão russa da Ucrânia. Além disso, afirmou que continuará a enviar armas à Ucrânia, incluindo sistemas de defesa aérea.

A Rússia é também um dos países que mais investem em avanços tecnológicos. Além de armas, o Exército russo começou em 2021 a produção em massa do tanque T-14 Armata. O veículo é um dos mais tecnológicos do mundo: tem mais adaptabilidade ao terreno, mísseis mais potentes e ainda o maior alcance do que seu anterior, o T-90. E tudo isso além de poder chegar a atingir até 90km/h.

Para registro, a Otan é integrada por 26 países. Vale a lista, em ordem alfabética: Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos da América, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Reino Unido, Grécia, Turquia, República Tcheca, Hungria, Polônia, além da Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Albânia e Croácia.





E teve Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi realizado um encontro de alto nível, ontem, para estimular o acesso universal à vacinação contra a pandemia da COVID-19. O presidente da Assembleia, Abdulla Shahid, destacou que suas prioridades são garantir que as pessoas de todas as regiões do mundo recebam o imunizante.

Só que ele fez questão de lembrar ainda que a reunião ocorreu em um “momento difícil, em que um país-membro da ONU, a Ucrânia, foi atacado”. Abdulla Shahid fez questão de ressaltar que as “operações militares minam a segurança global e a estabilidade, sendo inconsistente com os princípios da Carta da ONU”.

E, claro, como não poderia de ser, Abdulla Shaid pediu um cessar-fogo imediato e o retorno à diplomacia e ao diálogo. E para finalizar, voltou à vacinação: “A meta é conseguir renovação do compromisso político para o alcance da vacinação universal contra a COVID-19.





Para encerrar, a embaixada do Brasil em Kiev, na Ucrânia, anunciou, ontem à tarde, que um trem vai deixar a capital com destino à cidade de Chernivtsi, no Oeste do país, que fica nas proximidades da fronteira com a Romênia.

Essa foi a primeira opção viabilizada pelo Itamaraty para conseguir a retirada de brasileiros do país e cair fora mesmo, diante de uma invasão de tropas militares espalhadas pela Rússia afora.


Falou o médico

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou, ontem, da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a pandemia da COVID-19. “O sucesso da nossa política de imunização é fruto da forte cultura vacinal da população brasileira.” E citou ainda que só 5% das pessoas nos países menos desenvolvidos foram vacinadas, contra mais de 70% nos países de alta renda. Ele afirmou que essa cultura tem como princípio “a liberdade de cada brasileiro acessar as mais de 38 mil salas de vacinação do país”. Não era assim, mas a medicina de Queiroga prevaleceu.

Posse no TRT

O advogado André Schimidt de Brito, de 56 anos, tomou posse ontem como desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, em solenidade comandada pelo presidente do TRT da 3ª Região, Ricardo Antônio Mohallen. André Schimidt assumiu na vaga da desembargadora Eliane Fachini, que se aposentou, e ocupa a cadeira destinada a advogados na corte trabalhista. “Tudo tem seu tempo determinado”, assim o novo desembargador iniciou seu discurso na solenidade, transmitida pelo canal do TRT Minas no YouTube. Detalhe: destacou ter sido nomeado pelo presidente Jair Messias Bolsonaro em 2/2/2022.





Sem segredo

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, decidiu, ontem, em plena sexta-feira, retirar o sigilo de um procedimento da Procuradoria-Geral da República, leia-se Augusto Aras, que apura possível crime de charlatanismo cometido pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL) durante a pandemia da COVID-19. O fato do dia é que a ministra pediu o indiciamento de Bolsonaro por defender o uso de medicamento sem eficácia contra o coronavírus. Rosa Weber fez questão de ressaltar que a sociedade tem interesse em acompanhar caso.


Chama a polícia

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Paulo Maiurino, foi demitido, ontem, em plena sexta-feira, pelo presidente da República Federativa do Brasil (RFB), Jair Messias Bolsonaro (PL), de quem era considerado com muita proximidade do comandante do país. Quem assume o cargo é Márcio Nunes de Oliveira. Ele atuava como superintendente regional da PF no Distrito Federal. Essa já é a terceira troca no comando da corporação no governo federal feita pelo presidente Bolsonaro (PL).

Para finalizar

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a retirada do ar durante 48 horas do aplicativo de mensagens Telegram se a plataforma não cumprir a decisão que determinou o bloqueio de três perfis que, de acordo com investigadores, são utilizados para propagar discurso de ódio e disseminar informações falsas. O ministro fixou ainda multa de R$ 100 mil caso a ordem não seja obedecida pelo aplicativo em 24 horas. “A efetivação da determinação judicial de bloqueio deve ser feita em 24 horas, sob pena de suspensão dos serviços no Brasil.”





PINGAFOGO

• A desembargadora Eliane Fachini, que se aposentou no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, fez questão de comparecer ontem na corte trabalhista do agora desembargador André Schimidt de Brito. Ao ser citada pelo presidente do TRT Minas, Ricardo Antônio Mohallen, ela foi aplaudida pelos presentes.

• O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) participou, ontem, do lançamento do Modelo Regulatório do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O ministro da Economia, Paulo Guedes, também participou do evento.

(foto: Governo de SP/Divulgação 03/06/2016)

• Em tempo, sobre a nota Chama a polícia: o primeiro chefe da PF foi Maurício Valeixo, que ficou de janeiro de 2019 a abril de 2020. O substituto, Rolando Souza, assumiu em abril de 2020 e ficou um ano, saindo em abril de 2021. Agora é a vez de Paulo Maiurino (foto) deixar 
o cargo.

• Mais um Em tempo, da nota Sem segredo: “Mostra-se inequívoco o interesse da sociedade em acompanhar os desdobramentos do relatório final feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito em questão, quando em jogo estão ações ilícitas.

• É ainda da ministra da mais alta corte de Justiça do país, Rosa Weber. A ministra determinou que Bolsonaro seja notificado para que, se quiser, se manifeste sobre o caso. Sendo assim, FIM!