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A CPI da COVID não acabou e pressiona Augusto Aras a denunciar

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O presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, reuniu-se, ontem, com o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, para acertar a sua filiação ao partido. A informação foi dada pelo próprio chefe do Executivo. Foi durante  uma entrevista à rádio Cultura FM, do Espírito Santo.





 

“É a última conversa com ele. Acho que nós devemos bater o martelo”, declarou o presidente Bolsonaro. “É 99,9%, depende da última conversa hoje. Vou levar mais soluções do que problemas”, garantiu sobre sua filiação.

 

Antes de continuar, é necessário ligar o túnel do tempo. Em dezembro de 2013, Valdemar Costa Neto foi condenado a sete anos e 10 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão.

 

Depois de quase um ano em reclusão, passou a cumprir prisão domiciliar. No entanto, em maio de 2016,  foi solto depois que o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, concedeu perdão da pena e determinou a expedição de alvará de soltura.





 

Voltando ao que interessa, vale o registro que vem do vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, do Partido Liberal (PL-AM): “Não tenho como negar que é um profundo constrangimento para mim dividir o mesmo partido com o presidente que foi no mensalão”. Taxativo, foi curto e no alvo: “Não estarei no mesmo palanque”. É suficiente.

 

Afinal, mesmo encerrada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID ainda está no noticiário. Representantes de entidades da sociedade civil e parentes de vítimas fizeram, ontem, um ato na sede da Procuradoria-Geral da República para fazer uma petição pedindo a responsabilização dos investigados pela CPI.

 

Em nova frente de investigações abertas no Ministério Público de São Paulo, os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e ainda o relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), endureceram, ontem, as cobranças de mais ações ao procurador-geral da República.





 

Só que Aras, o chefe do Ministério Público Federal (MPF), informa apenas que “seguirá regras e prazos legais”. Mas teve insistência. Os participantes fizeram o ato para exigir que sejam feitas justiça e reparação pelas mais de 600 mil vítimas da pandemia o mais rápido possível.

 

É grave a crise. O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou ontem, na COP-26: “Reconhecemos também que onde existe muita floresta também existe muita pobreza”. O ministro-empresário também se notabilizou como um dos mais antigos integrantes da Sociedade Rural Brasileira (SRB). Já basta, né?

 

"Conversa com todos"

“Minha pretensão para a política é ser brasileiro pleno. Não importa se vou ser candidato a presidente, vice, ou se vou entregar santinho na Pampulha ou no Bairro de Lourdes. O importante é que a gente acredite que esse país merece um bom governo”. Foi o que disse o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (foto), em BH, ontem. Ele veio dar palestra sobre a COVID-19 na Faminas, instituição de ensino superior na Vila Clóris, em Venda Nova. E também não deu pistas sobre alianças. “Sou o que conversa com todos. Todos têm um bom princípio. Querem fazer um país diferente que esses dois buracos negros, que são Lula e Bolsonaro, sinalizam”, disse ele ao elogiar os demais pré-candidatos. 

Fala general

“Acho que os princípios da administração pública, de legalidade, de impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência não estavam sendo respeitados, não é nessa forma aí de execução orçamentária. Então, eu acho que a intervenção do STF foi oportuna.” Quem disse foi o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), ao ser questionado, ontem, sobre o orçamento secreto na Câmara, que foi suspenso pelo Supremo.





 

Dinheiro, aí

A resposta veio na ponta da língua: “Acho que você tem de dar o máximo de publicidade. É princípio da administração pública, conjugado com a eficiência. Eu não posso mandar um recurso para um lugar X que eu não sei como é que vai ser gasto. Vamos lembrar que, se o dinheiro fosse meu, eu posso até rasgar, mas o dinheiro não é meu. O dinheiro pertence a cada um de nós que paga imposto e contribuiu para que o governo possa se sustentar”.

 

No palanque

“Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha. Chega de querer levar vantagem em tudo e enganar a população.” É trecho do discurso do ex-ministro da Segurança Pública e ex-comandante da Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF), junto com o Ministério Público Federal (MPF), Sergio Moro. “Ninguém duvida que precisamos melhorar a vida das pessoas. Todo mundo sabe que quem desvia dinheiro público tem que ser punido, e não premiado.” E finalizou ecologicamente: “Devemos ser líder e o orgulho de um mundo verde e sustentável”.

 

Só um voto

Por 40 votos a 17, os deputados estaduais derrubaram o veto parcial do governador Romeu Zema (Novo) à Proposição de Lei 24.886, de 2020, que regulamenta o fretamento de veículos de transporte coletivo para viagens intermunicipais e metropolitanas. Eram necessários 39 votos para derrubar ou manter o veto. Sendo assim, a Lei 23.941 passa a valer com o texto aprovado em dois turnos pelo Legislativo. O relator foi o deputado Cássio Soares (PSD) que opinou pela rejeição do veto. Os pontos vetados eram os mais criticados pelos fretadores que atuam por aplicativos, como obrigatoriedade de apresentação de uma lista de passageiros com seis horas de antecedência.





 

Acaba em BH

Os motores da aeronave que levava a cantora Marília Mendonça vão seguir para São José da Lapa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O caminhão que transportava o material sofreu um desvio de rota. Em vez de Goiânia, como havia sido anunciado, os motores vão mesmo é para a cidade que faz parte da Grande BH. A decisão partiu dos investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) e o fabricante canadense. Lá tem uma oficina privada, representante oficial da fabricante, com capacidade de apoio técnico ainda maior para favorecer os trabalhos de perícia.

 

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