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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

O simbolismo da filiação do senador Rodrigo Pacheco ao PSD, no Memorial JK

O local foi escolhido a dedo. JK é mineiro de Diamantina. Ele comandou a Presidência da República entre 1956 e 1961


28/10/2021 04:00 - atualizado 28/10/2021 07:36

O senador Rodrigo Pacheco
Senador Rodrigo Pacheco pode disputar a Presidência da República pelo PSD, seu novo partido (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
 

“Hoje, estamos todos cansados e descrentes. Estamos cansados de viver em meio a tanta incerteza, a tanta incompreensão e intolerância. Uma sociedade dividida, em que cada um não admite o contrário e não aceita a existência do outro, nunca vai chegar a lugar algum.” A declaração é do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, na solenidade de filiação ao PSD, partido que tem também os senadores Antonio Anastasia e Carlos Viana.

 

E Pacheco, com outra declaração, deixou claro: “Não podemos tolerar um país com base agrícola e pecuária ter cidadãos passando fome e buscando comida no lixo”. A cerimônia de filiação aconteceu no Memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília. O local foi escolhido a dedo. JK é mineiro de Diamantina. Ele comandou a Presidência da República entre 1956 e 1961. Antes, governou Minas Gerais.

 

“O pessoal fala: ‘Presidente, tá cara a gasolina, tá caro o gás, os alimentos subiram de preço’. Eu não sou o malvadão, gostaria que nada disso estivesse acontecendo, mas temos que olhar o mundo. Por que chegamos a esse ponto? O que estamos fazendo?” Quem diz é o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Só que deu pânico. O presidente chegou a discutir com o humorista André Marinho e deixou a videochamada durante o programa.

 

Na mesma entrevista, o presidente declarou: “A escolha do partido é igual casamento: mesmo escolhendo tem problema. Imagina se a gente fizer de atropelo”. Eu tenho que ter um partido de qualquer maneira. Eu não sei se vou disputar a reeleição ou não. Estou decidindo ainda. Hoje em dia, está mais para PP ou PL”. Ou seja, o Partido Progressistas ou o Partido Liberal.

 

E como não poderia deixar de ser, aproveitou o presidente para atacar a CPI da COVID-19: “O que essa CPI fez de vantajoso para o Brasil? O que os senadores do G7, além do Renan, do Omar Aziz, do Randolfe Rodrigues? Tem mais quatro lá, o que eles fizeram em 2020”?.

 

E o presidente Bolsonaro ainda perguntou: “Por que o G7, já que sabia de tudo, por que não me procuraram ou alguém do Ministério da Saúde?”. Ele mesmo respondeu: “Ficaram em casa, de férias. São os pais da ética, da moralidade”. Por fim, alegou que a CPI prejudicou a imagem do governo no exterior.

 

E encerrou: “Para fora do Brasil, a imagem é péssima. Acham que estamos vivendo uma ditadura, que estou prendendo jornalista, cerceando liberdade de expressão, que matei gente de COVID-19”.

 

Tancredo Neves

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5.851/05, que declara o ex-presidente Tancredo Neves patrono da redemocratização brasileira. A proposta, sugerida à Comissão de Legislação Participativa pela Associação Comunitária do Chonin de Cima, de Governador Valadares, segue para o Senado. Ex-governador de Minas, Tancredo era conhecido pelo perfil conciliador. Foi eleito presidente no Colégio Eleitoral, em 1985, marcando o fim do regime militar, iniciado com o golpe de 1964, mas não chegou a assumir porque faleceu logo depois. O deputado Aécio Neves (PSDB-MG) destacou a trajetória do avô: “Ao transformar Tancredo em Patrono da Redemocratização, a Câmara homenageia uma geração de brasileiros que souberam, com tenacidade, mas com paciência, construir o caminho que nos permitiu trilhar o das liberdades e o da democracia”.

 

Agronegócio

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, foi escolhida a personalidade do agronegócio 2021. Ela e outras dez personalidades e instituições receberam da Câmara dos Deputados, ontem, o Prêmio Mérito Agropecuário Deputado Homero Pereira 2021. A homenagem, entregue em solenidade da Comissão de Agricultura, reconhece quem se destacou nos campos científicos, de inovação e na área da agricultura, pecuária e desenvolvimento rural. “Temos problemas? Temos”, reconhece a ministra, “mas caminha para ser cada vez mais sustentável na maior agricultura verde do planeta”.

 

13º da PBH

A Prefeitura de Belo Horizonte  anunciou ontem que vai pagar integralmente o décimo terceiro salário dos servidores em 26 de novembro. São 69,3 mil celetistas e estatutários. Desses, 49,4 mil são agentes públicos ativos, enquanto outros 19,9 mil são aposentados e pensionistas. O Executivo informou em nota que o adiantamento possibilita dispersão nas compras de dezembro, a fim de evitar aglomerações, ainda no contexto da pandemia de COVID-19. A folha do funcionalismo público da capital mineira é de R$ 270 milhões, segundo o Executivo municipal. 

 

Dá um gás aí...

O projeto estabelece que as famílias beneficiárias recebam, a cada dois meses, o valor correspondente a pelo menos 50% do preço médio nacional de revenda do botijão de 13kg. O programa, segundo o texto, terá duração de cinco anos e se chamará Gás dos Brasileiros. O fato novo é que a Câmara dos Deputados concluiu, ontem, a votação do projeto que cria um auxílio-gás para famílias de baixa renda. A proposta segue para sanção presidencial. Quem relatou foi o deputado Christino Áureo (PP-RJ)

 

Ataque à CPI

“Para mim, é motivo de grande indignação como presidente da Câmara dos Deputados e como cidadão brasileiro tomar conhecimento das conclusões encaminhadas pelo relator da CPI da Covid do Senado Federal. É inaceitável, repito, inaceitável a proposta de indiciamento de deputados desta Casa no relatório daquela Comissão Parlamentar de Inquérito”. Quem diz é Arthur Lira (PP-AL) sobre o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado Federal que investigou a gestão da pandemia pelo governo federal.

 

PINGA FOGO

 

  • Em tempo, sobre o Ataque à CPI: o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, destacou ainda que “é impossível” atribuir autoria de crimes contra a administração pública a deputados”. Ele alega que é descabido constranger parlamentar a depor em uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

  • E tem mais do presidente da Câmara Federal: “Os congressistas não têm ingerência nas ações da administração pública nem detêm poder sobre o mérito administrativo que os habilite a interferir diretamente nas políticas públicas”.

  • Melhor dar uma passada no Senado Federal: os senadores aprovaram o Projeto de Lei Mariana Ferrer, que coíbe e pune atos atentatórios à dignidade da vítima e de testemunhas de violência contra a mulher. A proposta agora vai à sanção presidencial.

  • Para deixar claro: o Senado aprovou, por unanimidade, ontem, o projeto que autoriza o uso de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) no combate à violência contra a mulher. A proposta recebeu 74 votos favoráveis e nenhum contrário.

  • Ou seja, unanimidade mesmo, o que costuma ser raro no Congresso. Sendo assim, é o suficiente por hoje, ainda mais que tem futebol, que junto com a política não se deve discutir. FIM!

 

 
 

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