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Bolsonaro no Nordeste e os últimos capítulos da CPI da COVID no Senado

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Em clima de campanha para as eleições de 2022, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acompanhou o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) na inauguração da última etapa de integração do Velho Chico, o Rio São Francisco, na parte nordestina. Desta vez, foi na Paraíba.





Enquanto pessoas na plateia gritavam “vagabundo” referindo-se ao senador, o presidente Jair Bolsonaro respondeu: “Vagabundo é elogio para ele. Não há maracutaia em Brasília que não tenha o nome do Renan envolvido”. Foi na cerimônia de inauguração da obra de Integração do Rio São Francisco, em São José de Piranhas (PB).

Indiciado por crimes contra a humanidade e outros delitos no relatório final da CPI da COVID-19, o presidente Jair Messias Bolsonaro fez críticas, ontem, ao relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Os municípios brasileiros investiram mais em saúde em 2020. Em decorrência da pandemia da COVID-19, os recursos destinados à saúde subiram 34%. E tem o preço. Pelo menos, 3.024 prefeituras, ou 57,7% do total, agora estão em situação fiscal difícil ou crítica. Em boa parte delas, há forte dependência dos repasses da União.





Os dados foram divulgados pela Federação da Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e fazem parte do Índice Firjan de Gestão Fiscal, divulgado anualmente desde 2013. “Isso só será possível com reformas estruturais que incluam as cidades”, ressalta o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano. Foram avaliados dados de 2020 em 5.239 municípios, ou 94,4% da população do país.

“Eu quero saber o que o procurador vai dizer das aglomerações que o presidente fez propositalmente. Eu quero saber o que o procurador vai falar sobre tratamento precoce, sobre imunização de rebanho, sobre a nítida vontade de não comprar vacina, do governo, mesmo sendo oferecida.” Quem diz é o presidente da CPI da COVID-19, o senador Omar Aziz (PSD-AM).

Ele se referia ao procurador-geral da República, Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Messias Bolsonaro. Mas o melhor foi a declaração de Aziz: “O procurador vai ter que ser mágico para justificar isso e não imputar pena a ninguém. Vai ter que ser mágico”. E repetiu, “ele terá que ser mágico”.





Debandada

Os secretários de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram demissão. De acordo com o Ministério da Economia, eles pediram ao ministro, Paulo Guedes, por motivos pessoais. Só que foram acompanhados por uma coleção de outros, agora ex-integrantes da pasta. A debandada alega que foram razões pessoais. Ou seja, mais um episódio da série “Acredite, se quiser”... Afinal, Guedes tem uma fortuna calculada em US$ 150 milhões. Isso mesmo, em dólares. Será que vai continuar no governo?

E tem mais

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. Pelo jeito, teve curto-circuito. O fato é que José Mauro Coelho também pediu demissão. Ele vai cumprir a quarentena. O motivo, no entanto, ele não deixou claro. O fato é que José Mauro vai cumprir a quarentena, que é praxe, e, depois, assume “novos desafios na iniciativa privada”. O governo ainda não definiu quem serão os substitutos. O anúncio foi feito pelo próprio Ministério da Economia. Ou seja, o ministro Paulo Guedes de novo.

Falta de educação

O presidente da República, Jair Bolsonaro, tripudiou ao fazer um sinal de 9 dedos com as mãos. Nem precisava, mas para que fique claro, é óbvio que foi em referência ao ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva. Para lembrar, ele explicou como foi que o acidente aconteceu. Em 1964, ele tinha 18 anos e já trabalhava na Metalúrgica Independência, em São Paulo. O torneiro mecânico atuava durante o turno da noite e, por volta das 3h prensou a mão em uma prensa transversal, ou seja, que atravessa determinado ponto, nesse caso, o dedinho.

Prisão à vista

A decisão do magistrado atende a um pedido da Polícia Federal (PF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra a prisão. Segundo a PF, o blogueiro, “a pretexto de atuar como jornalista”, assumiu a condição de um dos organizadores de um movimento responsável por ataques à Constituição, aos poderes do Estado e à democracia. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva do blogueiro Allan dos Santos e acionou o Ministério da Justiça para cuidar do processo de extradição do aliado de Bolsonaro.





Jeito mineiro

“A presidência do Senado Federal tem muitas coisas a contribuir para o Brasil nessas vertentes, a CPI tem o papel dela autonomamente.” Quem diz é o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ao evitar comentar o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que foi o relator na CPI da COVID-19. O parecer sugere o indiciamento do presidente Jair Messias Bolsonaro e de outras autoridades pelo descontrole da pandemia no país. E resumiu: “É muito importante que a CPI se esgote e que seja encaminhada às instâncias competentes”.

PINGA FOGO

  • Com o visto vencido, Allan dos Santos está nos Estados Unidos da América (EUA). Daí acionar a Interpol para incluí-lo na lista da Difusão Vermelha da Interpol e acionar a embaixada americana. Para registro, quem tentou nada fazer foi o procurador-geral da República, Augusto Aras.

  • Em tempo sobre a nota Jeito mineiro: o senador Rodrigo Pacheco disse que tentará aprovar a mudança no sistema tributário ainda neste ano. A reforma, no entanto, enfrenta resistência e ainda não há acordo para votação. É ele mesmo quem deixa claro.



  • Vai driblar o teto de gastos? Refletindo o receio de uma greve de caminhoneiros e ventos do exterior menos favoráveis, o Ibovespa desabou 2,75%, para 107.735,01 pontos, menor fechamento desde 20 de novembro de 2020. Ou seja, o mercado financeiro desabou.

  • “Reafirmamos, em diferentes foros internacionais, nosso compromisso de fazer da OTCA a organização de referência em matérias de cooperação regional, de diálogo político e de posicionamento comum sobre temas da agenda internacional em relação à Amazônia.”

  • Para encerrar, um pouco de sensatez. A declaração é do vice-presidente, Hamilton Mourão. É suficiente por hoje. FIM!
 
 
 







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