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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

A ''puxada de orelha'' de Johnson e do prefeito de Nova York em Bolsonaro

Presidente brasileiro abre hoje Assembleia da ONU, depois de admitir publicamente que não foi imunizado contra a COVID-19


21/09/2021 04:00 - atualizado 21/09/2021 07:08

Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, perguntou a Bolsonaro se ele foi vacinado
Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, perguntou a Bolsonaro se ele foi vacinado (foto: Michael M. Santiago-Pool/Getty Images/AFP)

 

No domingo, às 9h30-16h30, Partida de Brasília/DF para Nova York/EUA. Já na segunda-feira: Encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, pela manhã. À noite, no horário local em Nova York, a agenda informava: Recepção em homenagem ao senhor presidente da República e senhora Michelle Bolsonaro oferecida pelo representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas e senhora Ana Teresa Costa. Óbvio que se trata da agenda oficial.

 

Na manhã de ontem, o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (ainda sem partido), tomou café da manhã no hotel, em uma área reservada à comitiva brasileira. Havia uma placa informando que é obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação no restaurante.

 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alegou em entrevista à Reuters que “não pode dizer a um chefe de Estado que se não estiver vacinado não pode entrar nas Nações Unidas”. Por ser considerada território internacional, a sede da ONU não está sujeita às leis norte-americanas.

 

Para evitar um protesto na porta do hotel em que está hospedado, ele entrou pela porta dos fundos. Um diplomata que integra a delegação brasileira que está em Nova York para a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) testou positivo para a COVID-19.

 

Ele teve o teste positivo e fez parte da equipe precursora do governo, aquela de sempre, que organiza e prepara para tudo que corra bem na viagem. Portanto, é óbvio que, como precursora, ele não estava no mesmo voo do presidente Bolsonaro. Pode piorar esta bagunça toda? Resposta rápida...

 

“Com os protocolos em vigor, precisamos enviar uma mensagem a todos os líderes mundiais, principalmente Bolsonaro, do Brasil, que se você pretende vir aqui, você precisa estar vacinado.” Assim começou o prefeito democrata de Nova York, Bill de Blasio.

 

E deixou claro o prefeito: ''Todos precisam estar em segurança e juntos, isso significa que todos precisam ser vacinados. A grande maioria das pessoas nas Nações Unidas, a grande maioria dos Estados-membros estão fazendo a coisa certa''. E ofereceu vacinas gratuitas contra a COVID-19 para todos os líderes e funcionários que participarem da Assembleia-Geral.

 

Só que tem mais, e vem do premiê britânico, Boris Johnson: ''Já tomei duas vezes''. E logo em seguida, olhando para Bolsonaro e apontando com o dedo, questionou o brasileiro se ele tinha tomado também. A resposta nem demorou, o presidente da República brasileiro respondeu: ''Ainda não''. Simples assim. Basta!

 

Sem poluir

“A geração de energias renováveis, especialmente a eólica e solar, assumiu destaque no debate como alternativa a este quadro crítico, pois contribui de forma decisiva para manter os níveis dos reservatórios, sem emissão de poluentes e gases de efeito estufa, podendo a água ser destinada, prioritariamente, ao consumo humano e às demais atividades essenciais à sociedade.” Quem ressalta é o deputado Gil Pereira (PSD), que preside a Comissão das Energias Renováveis e dos Recursos Hídricos, da Assembleia Legislativa (ALMG).

 

Para lembrar

O Brasil vive a pior crise hídrica nos últimos 91 anos. Poucas chuvas, reservatórios quase vazios, alta de demanda de energia na pandemia da COVID-19. São fatores inquestionáveis, mas é possível planejar alternativas para minimizar. Quem disse, ontem, foi o ex-governador Alberto Pinto Coelho. E lembrou que junto com outros governadores fecharam acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer obras de infraestrutura e evitar os piores efeitos da crise. Pinto Coelho lembrou que Minas e governadores se uniram e minimizaram os efeitos na bacia do Paraíba.

 

O cardápio

Vexame não é comer pizza na rua, vexame é presidente de um país não tomar vacina! Bolsonaro sabia que não entraria em restaurante por causa disso e foi para a rua para se exibir, enquanto parte do povo brasileiro passa fome, o que também é um grande vexame para o Brasil, país produtor de alimentos. Quem usou as redes sociais foi a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).

 

Palanque

“É com orgulho, humildade e senso de dever público que registro minha candidatura nas prévias do PSDB à disputa presidencial de 2022. Sou filho da democracia. Meu saudoso pai, João Doria, foi deputado federal, lutou contra a ditadura e foi exilado por 10 anos. Eu mesmo fiquei no exílio por 2 anos com meus pais. Só quem sofreu com a ditadura militar sabe o que foi esta violência no Brasil.” Começou assim, neste primeiro parágrafo, ao entregar carta de inscrição às prévias do PSDB à disputa presidencial de 2022. Óbvio que se trata de João Doria Júnior.

 

BH foi bem

Os resultados de um estudo que classifica os municípios em relação ao seu grau de vulnerabilidade à pandemia foram apresentados, ontem, à Comissão Temporária da COVID-19. Entre todos os 5.570 municípios brasileiros, cinco dos 10 piores índices estão no estado do Rio de Janeiro: em primeiro e segundo lugares aparecem, respectivamente, Barra do Piraí, com índice de 69,10, e Araruama, 68,74. Os melhores resultados entre as capitais são de Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Palmas (TO) e Belo Horizonte (MG). Tem muito mais, mas basta ficar só com esse registro.

 

PINGA FOGO

 

  • “O racionamento de energia já começou da maneira mais perversa, com aumento do seu preço.” Quem diz é Bárbara Rubim, da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). É ainda sobre a nota Sem poluir.

  • Para registro: fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) é entidade nacional, sem fins lucrativos, e reúne empresas de toda a cadeia do setor solar fotovoltaico (FV) com operações Brasil afora. E se coloca como fonte de informação para a imprensa.

  • Pela primeira vez, os presidentes Joe Biden, o norte-americano, e Jair Messias Bolsonaro, do Brasil, estarão no mesmo evento desde a posse de ambos. Mas não há nenhuma previsão de terem uma reunião bilateral. Efeito Trump não ajuda. Biden sabe direitinho a predileção do brasileiro.

  • Assessores do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), no entanto, têm esperança de que eles se encontrem no corredor da Assembleia-Geral da ONU, para que o brasileiro possa ao menos cumprimentar o norte-americano.

  • Já é o suficiente, mas a semana, pelo jeito, ainda vai dar muito trabalho. Sendo assim, só resta decretar de uma vez o já tradicional FIM!

 

 

 

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